Resumo Introdução Uma série de medidas restritivas de atenção à saúde emergiram limitando as ações que incluem o trabalho do terapeuta ocupacional, requerendo adaptações para atender as pessoas que dele necessitam. Objetivo Identificar o impacto e as adaptações no atendimento de profissionais clínicos de terapia ocupacional devido à pandemia de COVID-19 na Colômbia. Métodos: Estudo transversal que aplicou um questionário online em janeiro-fevereiro de 2021 a terapeutas ocupacionais colombianos em ambientes clínicos/hospitalares. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, prática profissional clínica e o impacto da COVID-19 em termos de perda de emprego, modificações e adaptações para a intervenção. As análises descritivas são realizadas por variável e um teste de independência Qui-quadrado para associações entre as variáveis. Resultados Participaram 382 terapeutas ocupacionais colombianos. O tempo médio de exercício profissional foi de 10,8 anos. Do total, 89% trabalhavam antes da pandemia e continuaram seu trabalho, pelo menos 64% afirmaram que perderam o emprego devido ao COVID-19. Dos que continuaram a trabalhar, 20.5% o fizeram virtualmente e 79.5% em clínica presencial. Em nível virtual, 89% o fizeram por exigência de trabalho e pelo menos 53% o fizeram sem treinamento em telessaúde. Presencialmente, 68% relataram restrições nas ações praticadas e diminuição dos encaminhamentos para terapia. Conclusão A pandemia redimensionou as ações do terapeuta ocupacional, modificando os meios e formas de intervenção e permitindo a reinvenção do seu trabalho.
Abstract Introduction A series of restrictive health care measures emerged limiting actions that include the work of occupational therapists and proposing adaptations to provide care to people who require it. Objective To identify the impact and adaptations in the care of Occupational Therapy clinical professionals due to the COVID-19 pandemic in Colombia. Methods Cross-sectional study that applies an online questionnaire in January-February 2021 to Colombian occupational therapists in clinical/hospital settings. Sociodemographic variables, clinical professional practice, and the impact of COVID-19 in terms of job loss, modifications, and adaptations for the intervention were analyzed. Descriptive analyzes are performed by variable and a Chi-square test of independence is applied for associations between variables. Results 382 Colombian occupational therapists participated. The average time of professional practice was 10.8 years. Of the total, 89% worked before the pandemic and continued their work, and at least 64% claimed that they lost their job due to COVID-19. Of those who continued to work, 20.5% did so virtually and 79.5% in a face-to-face clinic. On a virtual level, 89% did it due to a job requirement and at least 53% did it without training in telehealth. In face-to-face, 68% reported restrictions in the actions practiced and decreased referrals to therapy. Conclusions The pandemic has resized the actions of the occupational therapist, has modified the means and forms of intervention, allowing the reinvention of their work.
Resumen Introducción Una serie de medidas restrictivas para el cuidado de la salud emergieron limitando acciones que incluyen el quehacer de terapeutas ocupacionales y proponiendo adaptaciones para brindar atención a las personas que así lo requieran. Objetivo Identificar el impacto y las adaptaciones en la atención de los profesionales clínicos de terapia ocupacional a causa de la pandemia por COVID-19 en Colombia. Método Estudio de corte transversal que aplica cuestionario online en enero-febrero de 2021 a terapeutas ocupacionales colombianos en ambientes clínicos/hospitalarios. Se analizaron variables sociodemográficas, ejercicio profesional clínico y el impacto del COVID-19 en cuanto a la pérdida del empleo, modificaciones y adaptaciones para la intervención. Se realizan análisis descriptivos por variable y se aplica prueba Chi-cuadrado de independencia para asociaciones entre variables. Resultados 382 terapeutas ocupacionales colombianos participaron. El tiempo promedio de ejercicio profesional fue de 10.8 años. Del total, el 89% trabajaba antes de la pandemia y continuó sus labores, al menos el 64% adujo que perdió su trabajo por el COVID-19. De los que continuaron trabajando el 20.5% lo hizo de manera virtual y el 79.5% en clínica presencial. A nivel virtual, el 89% lo hizo debido a exigencia laboral y al menos el 53% lo realizó sin formación en telesalud. Presencialmente, el 68% reportó restricciones en las acciones practicadas y disminución de remisiones a terapia. Conclusiones La pandemia ha redimensionado el actuar del terapeuta ocupacional, modificando los medios y formas de intervención y permitiendo la reinvención de su quehacer.