El objetivo del estudio fue evaluar el efecto de la densidad de presas en la larvicultura de dorada Brycon sinuensis, para lo cual fueron ofrecidas, durante 24 horas, cuatro proporciones presa-predador 0:1 (T1), 1:1 (T2), 2:1 (T3) y 4:1 (T4) al inicio de la alimentación exógena. Como presa fueron utilizadas larvas recién eclosionadas de bocachico Prochilodus magdalenae, suministradas por una sola vez. Las larvas de dorada se pesaron y se midieron al inicio y al final del experimento para estimar ganancia en peso (Gp), ganancia en longitud (Gl) y tasa de crecimiento específico (G); también se calculó la sobrevivencia (S), resistencia al estrés (Re), mortalidad natural (Mn) y por canibalismo (Mc). Los mayores valores de Gp (3.9 ± 0.4 mg) y G se registraron en T4 (5.8 ± 0.4%/h), presentando diferencia significativa con los demás tratamientos (p<0.05); mientras que los mayores registros de Gl se presentaron en T2, T3 y T4 (2.0-2.4 mm), sin presentarse diferencia significativa entre estos tratamientos (p>0.05); pero si con relación a T1. Cuando se alimentó con dos (T3=84.2%) y cuatro larvas forrajeras por cada larva de dorada (T4=86.7%) se observaron las mayores sobrevivencias; mientras que la menor se obtuvo cuando no se suministraron larvas forrajeras (T1=51.8%); encontrándose en ese tratamiento la mayor mortalidad por canibalismo (46.3%). Asimismo, las menores mortalidades por canibalismo se presentaron cuando se ofrecieron entre dos (T3=12.7%) y cuatro larvas forrajeras por cada larva de dorada (T4=12.0%). La mortalidad natural fue baja y osciló entre 1.3% (T4) y 3.2% (T3) sin observarse diferencia significativa (p>0.05). Los valores de la prueba de Re oscilaron entre 86.7 ± 10.3% (T1) y 95.0 ± 5.5% (T3) sin observarse diferencia significativa (p>0.05). Estos resultados indican que suministrar entre dos y cuatro larvas forrajeras como primera alimentación en dorada reduce el canibalismo y ofrece mejores resultados de sobrevivencia y crecimiento durante la larvicultura.
This study evaluated several predator-prey ratios on Dorada (Brycon sinuensis) larviculture. The onset of exogenous feeding using four predator-prey ratios 0:1 (T1), 1:1 (T2), 2:1 (T3) and 4:1 (T4) was studied. The preys used were newly hatched Bocachico (Prochilodus magdalenae) larvae, which were fed just once. The Dorada larvae were weighed and measured at the beginning and the end of the experiment. The variables measured were weight gain (Wg), length gain (Gl), specific growth rate (G), survival (S), stress resistance (Rs), natural mortality (Nm) and cannibalism mortality (Mc). The T4 had the highest Wg (3.9 ± 0.4 mg) and G (5.8 ± 0.4%/h). Survivability was increased when feeding two (T3 = 84.2%) and four forage larvae for each Dorada larvae (T4 = 86.7%). The lowest survivability was observed when no forage larvae were fed (T1 = 51.8%), coinciding with the greatest mortality from cannibalism (46.3%). The lowest mortality from cannibalism occurred when two (T3 = 12.7%) to four forage larvae per Dorada larvae (T4 = 12.0%) were offered. Natural mortality was low, ranging between 1.3% (T4) and 3.2% (T3) (p> 0.05). The test values of Rs ranged from 86.7 ± 10.3% (T1) and 95.0 ± 5.5% (T3) (p>0.05). These results indicate that offering between two and four forage larvae as first feeding to Dorada larvae reduces cannibalism and offers the best results for survival and growth during larviculture.
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da densidade de presas na larvicultura de Dorada Brycon sinuensis, para o qual foram fornecidas, durante 24 horas, quatro diferente proporção presa-predador 0:1 (T1), 1:1 (T2), 2:1 (T3) e 4:1 (T4) ao inicio da alimentação exógena. Como presa foram utilizadas larvas recém eclodidas de Bocachico Prochilodus magdalenae, as cuais foram fornecidas por uma única vez. As larvas de Dorada foram pesadas e medidas ao inicio e final do experimento para calcular ganho de peso (Gp), ganho de comprimento (Gl) e taxa de crescimento específico (G); também foi calculada a supervivência (S), resistência ao estresse (Re), mortalidade natural (Mn) y mortalidade pelo canibalismo (Mc). Os maiores valores de Gp (3.9 ± 0.4 mg) e G (5.8 ± 0.4%/h) foram registradas no T4, apresentando diferença com os demais tratamentos (p<0.05); entanto que os maiores registros de Gl (2.0-2.4 mm) apresentaram se entre os tratamentos T2, T3 e T4 sem apresentar se diferença significativa entre estes (p>0.05); mas sim com relação a T1. Quando foi alimentado com duas (T3 = 84.2%) e quatro larvas forrageiras por cada larva de dorada (T4 = 86.7%) foram observadas as maiores supervivências; ainda que a menor obteve se quando não foram fornecidas larvas forrageiras (T1 = 51.8%); foi encontrado nesse tratamento a maior mortalidade pelo canibalismo (46.3%). Assim mesmo, as menores mortalidades por canibalismo apresentaram-se quando foram fornecidas entre duas (T3 = 12.7%) e quatro larvas forrageiras por cada larva de Dorada (T4 = 12.0%). A mortalidade natural foi baixa e oscilou entre 1.3% (T4) e 3.2% (T3) sem diferença significativa (p>0.05). Os valores do teste de Re estiveram entre 86.7 ± 10.3% (T1) e 95.0 ± 5.5% (T3) sem diferença significativa (p>0.05). Estes resultados indicam que fornecer entre duas e quatro larvas forrajeiras como primeira alimentação em larvas de Dorada diminui o canibalismo e oferece melhores resultados de supervivência e crescimento durante a larvicultura.