Resumen En las últimas décadas se ha desarrollado una mayor conciencia acerca de cuán relevante es la paternidad activa en el desarrollo integral de los/as hijos/as y en la equidad de género. Sin embargo, a pesar de la amplia discusión e implementación de algunas estrategias, se observa una escasa participación en la crianza y cuidados de parte de los padres, situación por la que el presente ensayo tiene el propósito de reflexionar críticamente en torno al cuidado de la niñez desde la desigualdad de género, la masculinidad imperante y las estrategias para el fomento de la paternidad activa. Este escrito reflexiona sobre la paternidad activa desde la mirada de una sociedad adultocéntrica y su influencia en la incorporación de valores, actitudes y conductas durante la niñez. Además, analiza la construcción del cuidado del infante en el ámbito privado, tarea que es subvalorada por la comunidad y que recae principalmente en la mujer con las consecuencias de inequidad de género y problemas de salud que conlleva. Finalmente, se evidencia los esfuerzos realizados en Chile en la implementación para el fomento de una paternidad activa, así como los desafíos pendientes. Para avanzar a la paternidad activa se requiere de una mayor intervención con las familias y los distintos sectores de la sociedad, implementando estrategias desde un enfoque de equidad de género en cuanto a la distribución del cuidado en la niñez. Asimismo, se requiere de avances politicos importantes para dar sustento a una nueva formar de cuidar.
Resumo Nas últimas décadas, tem havido uma crescente conscientização sobre a importância da paternidade ativa no desenvolvimento integral das crianças e na desigualdade de gênero. Apesar da extensa discussão e implementação de algumas estratégias, há uma baixa participação na parentalidade e no cuidado dos pais. Por este motivo, o presente ensaio tem como objetivo refletir criticamente em torno do cuidado das crianças da desigualdade de gênero, masculinidade prevalente e estratégias para a promoção da paternidade ativa. Este artigo reflete sobre a paternidade ativa a partir da perspectiva de uma sociedade adultocêntrica e sua influência na incorporação de valores, atitudes e comportamentos durante a infância. Além disso, analisa a construção da creche na esfera privada, uma tarefa que é subvalorizada pela comunidade e que recai principalmente sobre as mulheres com as conseqüências da desigualdade de gênero e dos problemas de saúde que ela acarreta. Finalmente, os esforços feitos no Chile na implementação para a promoção da paternidade ativa e os desafios pendentes são visualizados. Avançar para a paternidade ativa requer uma maior intervenção com as famílias e diferentes setores da sociedade, implementando estratégias a partir de uma perspectiva de equidade de gênero em relação à distribuição do cuidado infantil. Também requer avanços políticos importantes para apoiar uma nova maneira de cuidar.
Abstract In recent decades, there has been a growing awareness of the importance of active fatherhood in the integral development of children and in gender inequality. Despite the extensive discussion and implementation of some strategies, there is a low participation in parenting and care of parents. For this reason, the present essay has the purpose of critically reflecting on the care of children from gender inequality, prevailing masculinity and strategies for the promotion of active parenthood. This paper reflects on active fatherhood from the perspective of an adult-centric society and its influence on the incorporation of values, attitudes and behaviors during childhood. In addition, it analyzes the construction of child care in the private sphere, a task that is undervalued by the community and that falls mainly on women with the consequences of gender inequity and health problems that it entails. Finally, the efforts made in Chile in the implementation for the promotion of active fatherhood and the pending challenges are visualized. To move towards active fatherhood requires a greater intervention with families and different sectors of society, implementing strategies from a gender equity perspective regarding the distribution of child care. It also requires important political advances to support a new way of caring.