Resumen Objetivo Evaluar la prevalencia de riesgo de síndrome de burnout en profesionales de la salud de áreas de asistencia a pacientes con COVID-19, así como verificar posibles relaciones del síndrome con el apoyo social percibido y la inseguridad alimentaria de estos trabajadores. Métodos Estudio transversal analítico, con trabajadores de unidades de cuidados intensivos (UCI) y de enfermerías de asistencia a pacientes con COVID-19 en un hospital universitario. La recopilación de datos fue realizada en el período de septiembre a octubre de 2021, utilizando los instrumentos: Cuestionario Maslach de Burnout (MBI-HSS), Escala Multidimensional de Apoyo Social Percibido y Escala de Experiencias de Inseguridad Alimentaria (FIES). En el análisis estadístico se utilizaron modelos de regresión de Poisson y regresión múltiple de Poisson, donde se consideraron diferencias y asociaciones estadísticamente significativas si p<0,05. Resultados Participaron del estudio 75 trabajadores de tres enfermerías (48 %) y de una UCI (52 %), donde los profesionales, en su mayoría, eran de sexo femenino (89,3 %), graduados(as) como técnicos de enfermería (66,7 %). Con relación al riesgo de síndrome de burnout , el 26,7 % de los trabajadores presentó puntuación en por lo menos una dimensión de la escala, principalmente en la referente al alto agotamiento emocional (20 %). Se verificó una asociación positiva entre el riesgo de padecer síndrome de burnout y la inseguridad alimentaria (RP = 1,11; IC95 % = (1,04; 1,18); p = 0,002). El número de hijos se asoció significativamente de forma negativa a la incidencia de síndrome de burnout (RP = 0,90; IC95 % = (0,83; 0,97); p = 0,008). Conclusión Se observaron asociaciones positivas de mayor riesgo de síndrome de burnout en profesionales con inseguridad alimentaria, además de que el número de hijos actúa como factor protector del riesgo de síndrome de burnout , lo que puede estar directamente relacionado con el apoyo social percibido. COVID19, COVID19 COVID 19, 19 analítico (UCI COVID-1 universitario 2021 instrumentos MBIHSS, MBIHSS MBI HSS (MBI-HSS) FIES. FIES . (FIES) p005 0 05 p<0,05 7 48 (4 52 (5 %, mayoría 89,3 893 89 3 (89, graduadosas graduados as graduados(as 66,7 667 66 (66, %. 267 26 26, escala 20 (2 RP 1,11 111 1 11 IC IC9 1,04 104 04 (1,04 1,18 118 18 1,18) 0,002. 0002 0,002 002 0,002) 0,90 090 90 0,83 083 83 (0,83 0,97 097 97 0,97) 0,008. 0008 0,008 008 0,008) COVID1 COVID- 202 (MBI-HSS (FIES p00 p<0,0 4 ( 5 89, 8 (89 66, 6 (66 2 1,1 1,0 10 (1,0 000 0,00 00 0,9 09 9 0,8 08 (0,8 p0 p<0, (8 (6 1, (1, 0,0 0, (0, p<0 (1 (0 p<
Abstract Objective To evaluate the prevalence of risk for Burnout Syndrome among health professionals in areas of care for patients with COVID-19, as well as to verify possible associations of the syndrome with the perceived social support and food insecurity of these workers. Methods Analytical cross-sectional study, with workers from intensive care units (ICU) and wards caring for patients with COVID-19, in a university hospital. Data collection was carried out from September to October 2021, using the instruments: Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS), Multidimensional Perceived Social Support Scale and Food Insecurity Experience Scale (FIES). Statistical analysis used Poisson regression models and multiple Poisson regression, considering statistically significant differences and associations if p<0.05. Results A total of 75 workers from three wards (48%) and from one ICU (52%) participated in the survey, and the professionals are mostly female (89.3%), trained as health care technicians (66.7%). Regarding the risk of Burnout Syndrome, 26.7% of the workers had scores for at least one dimension of the scale, mainly referring to high emotional exhaustion (20%). There was a positive association between the risk of developing Burnout Syndrome and food insecurity (PR = 1.11; 95%CI = (1.04; 1.18); p = 0.002). The number of children was significantly negatively associated with the incidence of Burnout Syndrome (PR = 0.90; 95%CI = (0.83; 0.97); p = 0.008). Conclusion Positive associations were observed with a higher risk of BS in professionals with food insecurity and also that the number of children acts as a protective factor against the risk of Burnout Syndrome, which may be directly related to perceived social support. COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 crosssectional cross sectional study (ICU hospital 2021 instruments MBIHSS, MBIHSS MBI HSS , (MBI-HSS) FIES. FIES . (FIES) p005 0 05 p<0.05 7 48% 48 (48% 52% 52 (52% survey 89.3%, 893 89.3% 89 3 (89.3%) 66.7%. 667 66.7% 66 (66.7%) 267 26 26.7 scale 20%. 20 20% (20%) PR 1.11 111 1 11 95CI CI 95 1.04 104 04 (1.04 1.18 118 18 1.18) 0.002. 0002 0.002 002 0.002) 0.90 090 90 0.83 083 83 (0.83 0.97 097 97 0.97) 0.008. 0008 0.008 008 0.008) COVID1 COVID-1 202 (MBI-HSS (FIES p00 p<0.0 4 (48 5 (52 89.3 8 (89.3% 66.7 6 (66.7% 2 26. (20% 1.1 9 1.0 10 (1.0 000 0.00 00 0.9 09 0.8 08 (0.8 COVID- p0 p<0. (4 (5 89. (89.3 66. (66.7 (20 1. (1. 0.0 0. (0. p<0 ( (89. (66. (2 (1 (0 p< (89 (66 (8 (6
Resumo Objetivo Avaliar a prevalência de risco para a Síndrome de Burnout entre profissionais da saúde de áreas de atendimento a pacientes com COVID-19, bem como verificar possíveis associações da síndrome com o apoio social percebido e com a insegurança alimentar desses trabalhadores. Métodos Estudo transversal analítico, com trabalhadores de unidades de terapia intensiva (UTI) e de enfermarias de atendimento a pacientes com COVID-19, em um hospital universitário. A coleta de dados foi realizada no período de setembro a outubro de 2021, utilizando os instrumentos: Inventário de Burnout de Maslach (MBI-HSS), Escala Multidimensional de Suporte Social Percebido e Escala de Vivência da Insegurança Alimentar (FIES). A análise estatística utilizou modelos de regressão de Poisson e regressão múltipla de Poisson, sendo consideradas diferenças e associações estatisticamente significativas se p<0,05. Resultados 75 trabalhadores de três enfermarias (48%) e de uma UTI (52%) participaram da pesquisa, sendo que os profissionais são, em sua maioria, do sexo feminino (89,3%), formados(as) como técnicos de enfermagem (66,7%). Em relação ao risco de Síndrome de Burnout , 26,7% dos trabalhadores apresentaram escores para pelo menos uma dimensão da escala, principalmente à referente a alta exaustão emocional (20%); verificou-se a associação positiva entre o risco de desenvolver Síndrome de Burnout e a insegurança alimentar (RP = 1,11; IC95% = (1,04; 1,18); p = 0,002). O número de filhos associou-se significativamente de forma negativa à incidência de Síndrome de Burnout (RP = 0,90; IC95% = (0,83; 0,97); p = 0,008). Conclusão Foram observadas associações positivas de maior risco de SB em profissionais com insegurança alimentar e, também, que o número de filhos atua como fator protetivo ao risco de Síndrome de Burnout , o que pode estar relacionado diretamente ao apoio social percebido. COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 analítico (UTI universitário 2021 instrumentos MBIHSS, MBIHSS MBI HSS (MBI-HSS) FIES. FIES . (FIES) p005 0 05 p<0,05 7 48% 48 (48% 52% 52 (52% pesquisa são maioria 89,3%, 893 89,3% 89 3 (89,3%) formadosas formados as formados(as 66,7%. 667 66,7% 66 (66,7%) 267 26 26,7 escala 20% 20 (20%) verificouse verificou RP 1,11 111 1 11 IC95 IC 1,04 104 04 (1,04 1,18 118 18 1,18) 0,002. 0002 0,002 002 0,002) associouse associou 0,90 090 90 0,83 083 83 (0,83 0,97 097 97 0,97) 0,008. 0008 0,008 008 0,008) também COVID1 COVID-1 202 (MBI-HSS (FIES p00 p<0,0 4 (48 5 (52 89,3 8 (89,3% 66,7 6 (66,7% 2 26, (20% 1,1 IC9 1,0 10 (1,0 000 0,00 00 0,9 09 9 0,8 08 (0,8 COVID- p0 p<0, (4 (5 89, (89,3 66, (66,7 (20 1, (1, 0,0 0, (0, p<0 ( (89, (66, (2 (1 (0 p< (89 (66 (8 (6