Resumo: Caminhar com a ética no presente, em termos de regulamentação da profissão de psicólogo, é um exercício que tem feito parte de um conjunto heterogêneo de reflexões e práticas, pois requer uma ontologia da atualidade: o que se torna problema ético nesse momento, e como se movimentar com ele? Para abordar essas questões, este artigo examina um pouco a história dos marcos regulatórios deontológicos, em diálogo com questões epistemológicas que os constituem e seus desdobramentos em termos de questionamentos sobre contradições, dilemas, bem como a necessidade de princípios éticos que orientam e interrogam no presente, a partir do fazer profissional da psicologia. Entende-se a ética como forma de relação com a alteridade, afirmando que as regras deontológicas da profissão serão sempre dinâmicas, insuficientes e controversas, resultando em dilemas datados. Ainda assim, são necessários princípios claros que impliquem a não pactuação com as omissões – que são também formas de violações e violências –, heranças de epistemologias e práticas coloniais que, historicamente, a psicologia, como ciência e profissão, produziu e com as quais se aliançou. Refletiu-se sobre situações e desafios contemporâneos para a psicologia, concluindo que a acusação de politização, que recai sobre debates éticos necessários a esse exercício profissional, revela um medo apreensivo de lidar com os segredos coloniais dessa ciência e profissão. Resumo presente psicólogo atualidade momento ele deontológicos contradições psicologia Entendese Entende alteridade dinâmicas controversas datados assim historicamente aliançou Refletiuse Refletiu politização
Abstract: Walking with ethics in the present (regarding the regulation of our profession) is an exercise that has been part of a heterogeneous set of reflections and practices as it requires an ontology of current times: what becomes an ethical problem in this current moment in which we live and how do we move with it? To address these questions, this study brings some of the history of deontological regulatory frameworks in dialogue with epistemological issues that constitute them and their developments regarding questions about contradictions and dilemmas and the need for ethical principles that guide and interrogate us in the present regarding our professional work. Ethics is understood as a form of relationship with otherness, stating that the deontological rules of the profession will always be dynamic, insufficient, and controversial and will pose dated dilemmas. Still, we need clear principles that imply rejecting omissions –which also constitute forms of violations and violence – and the legacies of colonial epistemologies and practices that psychology has historically produced and allied with as a science and profession. We reflect on contemporary situations and challenges for psychology, concluding that the accusation of politicization which falls on the ethical debates that are necessary for our professional practice shows an apprehensive fear of addressing the colonial secrets of this science and profession. Abstract times work otherness dynamic insufficient Still
Resumen: El camino ético en el presente, en términos de la regulación de la Psicología como profesión, es un ejercicio que ha sido parte de un conjunto variado de reflexiones y prácticas, pues requiere una ontología de los tiempos actuales: ¿Cómo se convierte en un problema ético en ese momento y cómo moverse con él? Para ello, este estudio aborda brevemente la historia de los marcos regulatorios deontológicos en diálogo con los aspectos epistemológicos que los constituyen y sus desarrollos a modo de preguntas sobre contradicciones y dilemas, así como la necesidad de principios éticos que orientan e interrogan en el presente a partir de esta práctica profesional. La ética se entiende como una forma de relación con la alteridad al afirmar que las normas deontológicas de la profesión siempre serán dinámicas, insuficientes, controvertidas y plantearán dilemas con fecha de caducidad. Aun así, se evidencia la necesidad de principios que no impliquen omisiones –que también son formas de violación y violencia–, legados de epistemologías y prácticas coloniales que la psicología en tanto ciencia y profesión ha producido históricamente y vinculado. Se reflexiona sobre situaciones y desafíos contemporáneos para este campo, y se concluye que la acusación de politización que recae sobre los debates éticos necesarios para este ejercicio profesional revela un temor aprensivo a lidiar con los secretos coloniales de esta ciencia y profesión. Resumen actuales Cómo él ello dinámicas insuficientes caducidad violencia violencia– vinculado campo