Resumen Algunos murciélagos ocupan ambientes altamente modificados por los humanos, y en Colombia poco sabemos sobre su historia natural en ambientes urbanos. Por ello estudiamos los edificios utilizados por murciélagos como refugios en un campus universitario en Villavicencio, Meta, piedemonte llanero colombiano. Medimos la altura al sitio de percha, cobertura del dosel y distancia al poste de luz más cercano para cada refugio. Identificamos 13 edificios con 15 refugios; siete usados por Saccopteryx leptura, cuatro por Carollia perspicillata, tres por Molossus molossus, y dos por Phyllostomus elongatus. En un caso, M. molossus y C. perspicillata compartieron refugio. La altura al sitio de percha, cobertura del dosel y distancia a postes de luz fue considerablemente variable entre refugios. Los refugios se encontraron entre 1.83-13.5 m de altura, y coberturas de dosel y distancia a postes entre 22.75-87.5%, y 3.5-39.92 m, respectivamente. El número de individuos en los refugios de S. leptura se correlacionó positivamente con la distancia al poste de luz más cercano y la altura del sitio de percha. Así, esas características de los refugios artificiales parecen relacionarse con su calidad para S. leptura. Sugerimos evitar los refugios en sitios de trabajo cercanos a personas, para reducir conflictos entre humanos y murciélagos en el campus por la posibilidad de transmisión de enfermedades. También sugerimos evaluar el uso de refugios artificiales, e.g., cajas para murciélagos, como alternativas a los edificios para mantener los servicios ecosistémicos brindados por los murciélagos en el campus.
Abstract Several bat species are able to use environments highly modified by humans, and in Colombia, little is known about the natural history of urban bats. Consequently, we studied the buildings used by bats as roosts in a university campus in the foothills of the Eastern Cordillera in Villavicencio, Meta. We measured for each roosting site: height to the perching site, tree cover, and distance to light poles. We identified 13 buildings with 15 roosting sites; seven were used by Saccopteryx leptura (Lesser Sac-winged Bat), four by Carollia perspicillata (Seba’s Short-tailed Bat), three by Molossus molossus (Pallas’s Mastiff Bat), and two by Phyllostomus elongatus (Lesser Spear-nosed Bat). Molossus molossus and C. perspicillata shared one roosting site. Height to the perching site, canopy cover, and distance to light poles were highly variable. The roosts were between 1.83-13.5 m, whereas tree cover and distances to light poles were between 22.75-87.5%, and 3.5-39.92 m, respectively. The number of individuals within the roosts of S. leptura was positively correlated to the distance to the nearest pole and the height of the perch site. Thus, these characteristics of the artificial roosting sites appear to be related to site quality for this bat species. We suggest avoiding roosts in work places close to people to reduce conflicts between bats and humans on campus, due to the likelihood of disease transmission. We also suggest evaluating the use of artificial roosting sites, such as bat boxes, as alternatives to buildings to maintain the ecosystem services provided by these mammals on campus.
Resumo Alguns morcegos têm-se adaptado a abitar entornos urbanos, e conviver com os humanos, na Colômbia é pouco o que se conhece sobre sua história natural nestas condições. Portanto se estudaram os prédios de um campus universitário usados pelos morcegos como refúgios na cidade de Villavicencio, Meta, no piedemonte das planícies orientais colombianas. A altura do refúgio, a cobertura do dossel, e a distância entre os postes da iluminação pública foram medidos. Se identificaram 15 refúgios em 13 prédios, sete eram utilizados por Saccopteryx leptura, quatro por Carollia perspicillata, três por Molossus molossus e dois por Phyllostomus elongatus. Só num caso M. molossus e C. perspicillata achavam-se juntos. A altura, cobertura do dossel y a distância entre os postes foram consideravelmente variáveis entre os refúgios, que se encontravam entre 1,83-13,5 m de altura, a cobertura do dossel e a distancias entre postes foram de entre 22.75-87.5% e 3.5-39.92 m, respectivamente. Achou-se uma correlação positiva entre a distância ao poste mais perto e a altura de penduragem, com a quantidade de indivíduos nos refúgios de S. leptura. Assim, para esta espécie, estas características dos refúgios artificiais aparentemente se relacionam com a qualidade. Se sugere evitar os refúgios nos lugares de trabalho pertos aos humanos para reducir conflitos entre as espécies pela aparição de doenças. Também se aconselha avaliar a utilização de refúgios artificiais, como caixas para morcegos, como alternativas aos prédios para manter os serviços ecossistêmicos oferecidos pelos morcegos no campus.