Abstract Objective Verify the association between frailty in the elderly and sociodemographic characteristics. Methods Cross-sectional population-based study, involving 555 elderly assigned to the Family Health Strategies in the urban region of a city in the Northwest of Rio Grande do Sul/ Brazil. The data were collected between April and December 2015, using an interview with sociodemographic characteristics and assessment of frailty according to Fried’s criteria: unintentional weight loss in the past year, grip strength; gait speed, level of physical activity and self-referred fatigue. Descriptive and analytic statistics were used. Results It was evidenced that, in the older and female elderly, the prevalence of frailty is higher. An association between marital status and housing was observed when analyzed in relation to sex; in addition, when the frailty components were observed, fatigue was associated with sex. In the bivariate and multivariate analysis, relating frailty with the sociodemographic variables, it was verified that age influences frailty. Also, the prevalence of frailty in the study population surpasses that in other Brazilian studies. Conclusion The results appoint aspects related to family care and support for the elderly, which are that necessary as old age advances. Despite the importance of incorporating this care and support into the health teams’ routine for all elderly assigned to the coverage area of the Family Health Strategy, based on our results, elder and female elderly who live alone should receive priority in primary health care.
Resumen Objetivo Verificar la asociación de la fragilidad de ancianos con las características sociodemográficas. Métodos Estudio transversal de base poblacional, con 555 ancianos adscriptos a las Estrategias Salud de la Familia del área urbana de municipio del noreste de Rio Grande do Sul/Brasil. Datos recolectados de abril a diciembre de 2015 por entrevista con caracterización sociodemográfica y evaluación de fragilidad según criterios de Fried: pérdida de peso no intencional en el último año, fuerza de prensión; velocidad de marcha, nivel de actividad física y fatiga autorreferida. Se utilizó estadística descriptiva y analítica. Resultados Se evidenció que en ancianos mayores de sexo femenino, la prevalencia de fragilidad es mayor. Se observó asociación entre estado civil y residencia analizándoselos en relación al sexo. En el análisis bivariado y multivariado, relacionando fragilidad con las variables sociodemográficas, se constata que la edad influye en la fragilización. También se destaca que la prevalencia de fragilidad en la población del presente estudio es superior a la de trabajos de referencia nacional. Conclusión Los resultados indican cuestiones relativas al cuidado, apoyo y soporte al anciano de sus familias, tan necesarios en la vejez. Más allá de la importancia de que ello sea incorporado en la rutina de los equipos de salud para todos los ancianos adscritos al área de cobertura de la Estrategia Salud de la Familia, según nuestros resultados, los ancianos mayores, de sexo femenino y que residen solos, deben priorizarse en la atención básica.
Resumo Objetivo Verificar a associação da fragilidade de idosos com as características sociodemográficas. Métodos Estudo transversal de base populacional, com 555 idosos adscritos as Estratégias Saúde da Família da área urbana de um município do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil. Os dados foram coletados de abril a dezembro de 2015, por entrevista com caracterização sociodemográficas e avaliação da fragilidade conforme critérios de Fried: perda de peso não intencional no último ano, força de preensão; velocidade da marcha, nível de atividade física e fadiga autorreferida. Utilizou-se estatística descritiva e analítica. Resultados Evidenciou-se que nos idosos mais velhos e do sexo feminino a prevalência de fragilidade é maior. Observou-se associação entre estado civil e moradia quando analisado em relação ao sexo; também, quando observado os componentes da fragilidade a fadiga mostrou associação com o sexo. Na análise bivariada e multivariada, relacionando fragilidade com as variáveis sociodemográficas constata-se que a idade influencia na fragilização. Ainda, destaca-se que a prevalência de fragilidade na população do presente estudo está acima de trabalhos de referencia nacional. Conclusão Resultados apontam para questões relativas ao cuidado, apoio e suporte ao idoso por seus familiares, tão necessários com o avanço da velhice. Não obstante da importância de que isso seja incorporado na rotina das equipes de saúde para todos os idosos adstritos a área de cobertura de Estratégia de Saúde da Família com base em nossos resultados idosos mais velhos, do sexo feminino, e que residem sozinhos devem ser priorizados na atenção básica.