Introducción: en Uruguay, desde el año 2001 Staphylococcus aureus meticilino resistente no multirresistente (SAMR-AC) se estableció como un patógeno emergente en las infecciones comunitarias del niño. Entre el año 2003 y 2004, la rápida diseminación de las infecciones por este germen ocasionó la muerte de varias personas generando alarma sanitaria. Objetivo: describir las características clínicas y evolutivas de los niños hospitalizados con infecciones invasivas por SAMR-AC en dos centros universitarios en el período 2003-2007. Material y método: se incluyeron los niños con infecciones invasivas por SAMR-AC hospitalizados entre el 1º de enero de 2003 y el 31 de diciembre de 2007 en el Hospital Pediátrico del Centro Hospitalario Pereira Rossell (HP-CHPR) y en el Hospital Escuela del Litoral de Paysandú (HELP). Se definió infección invasiva cuando el germen fue aislado de sitios habitualmente estériles. Se analizó edad, sexo, topografía, complicaciones y mortalidad. Resultados: fueron hospitalizados 78 niños, edad promedio 5,4 años. Las presentaciones clínicas más frecuentes fueron empiema (n=28), infección osteoarticular (n=27) y bacteriemia secundaria a infección de piel y partes blandas (n=9). En los niños con empiema, presentaron sepsis o shock séptico, o ambos, cinco; requirieron drenaje de tórax 27 niños, de los cuales 11 presentaron abscesos de pared, seis osteomielitis costal y uno requirió neumonectomía parcial. En el grupo con infecciones osteoarticulares, todos requirieron drenaje; presentaron pandiafisitis nueve; sepsis o shock séptico, o ambos, siete; trombosis venosa profunda cinco, y evolucionaron a la cronicidad cinco. Fallecieron cinco niños (6,4%); tres con empiema y dos con infecciones osteoarticulares. Conclusiones: una proporción importante de los niños con infecciones invasivas por SAMR-AC presentaron secuelas; la mortalidad en esta serie fue 6,4%. El conocimiento de sus formas de presentación clínica y posible evolución, resulta indispensable para el diagnóstico precoz y tratamiento empírico adecuado. La caracterización genética de las cepas podría contribuir a mejorar el control y el tratamiento.
Résumé Introduction: en Uruguay,depuis 2001, Staphylococcus aureus méticilline résistant non multi-résistant (SAMR-AC) s’est établi comme pathogène émergeant aux infections communautaires chez l’enfant. Entre 2003-2004, la rapide dissémination des infections par ce germe a provoqué la mort de plusieurs personnes, ce qui a motivé une alarme sanitaire. Objectif: décrire les caractéristiques cliniques et évolutives des enfants hospitalisés avec infections invasives par SAMR-AC dans deux centres universitaires pendant la période 2003-2007. Matériel et méthode: on inclut les enfants à infections invasives par SAMR-AC hospitalisés entre le 1er janvier 2003 et le 31 décembre 2007 à l’Hôpital Pédiatrique du Centre Hospitalier Pereira Rossell (HP-CHPR) et à l’Hôpital École du Litoral de Paysandú (HELP). On détermine infection invasive lorsque le germe est isolé dans des sites habituellement stériles. On tient compte de l’âge, du sexe, de la topographie, des complications et de la mortalité. Résultats: 78 enfants sont hospitalisés, dont une moyenne d’âge 5,4 ans. Les manifestations cliniques les plus fréquentes ont été empyème (n=28), de peau et de parties molles (n=9). Chez les enfants à empyème, cinq ont présenté sepsis ou shock septique, ou les deux; 27 enfants ont requis drainage de thorax dont 11 abcès de paroi, six, ostéomyélite costale et un a subi une pneumonectomie partielle. Dans le groupe d’infections ostéo-articulaires, tous ont requis drainage; neuf ont présenté pandiaphysite; sept, sepsis ou shock septique, ou tous les deux; cinq, thrombose veineuse profonde et cinq ont évolué vers la chronicité. Cinq enfants ont décédé (6,4%); trois par empyème et deux à cause des infections ostéo-articulaires. Conclusions: un taux important des enfants avec infections invasives par SAMR-AC ont eu des séquelles; la mortalité fut de 6,4%. La connaissance de leurs manifestations cliniques et de leur possible évolution, s’avère indispensable pour le diagnostic précoce et un traitement empirique ajusté. La caractérisation génétique des cèpes pourrait contribuer à améliorer le contrôle et le traitement.
Resumo Introdução: no Uruguai, desde 2001, o Staphylococcus aureus resistente a meticilina não multi-resistente (SAMR-AC) está instalado como um agente patológico nas infecções comunitárias infantis. Entre 2003 e 2004, a rápida disseminação das infecções causadas por esse microorganismo causou a morte de várias pessoas gerando um estado de alerta sanitário. Objetivo: descrever as características clínicas e evolutivas das crianças internadas com infecções invasoras por SAMR-AC em dois centros universitários de atenção de saúde no período 2003-2007. Material e método: foram incluídas todas as crianças com infecções invasoras por SAMR-AC internados no período entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2007, no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar Pereira Rossell (HP-CHPR) e no Hospital Escola do Litoral de Paysandú (HELP). Infecção invasora foi definida como aquela em que o gérmen foi isolado de localizações normalmente estéreis. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, topografia, complicações e mortalidade. Resultados: foram internadas 78 crianças, com idade média de 5,4 anos. As apresentações clínicas mais freqüentes foram: empiema (n=28), infecção osteoarticular (n=27) e bacteriemia secundária a infecção de pele e de partes moles (n=9). Entre as crianças que apresentaram empiema, cinco apresentaram choque séptico, sepse ou ambos; foi necessário realizar drenagem de tórax em 27, onze dos quais apresentavam abscessos de parede, seis osteomilite costal e em um caso foi realizada uma pneumonectomía parcial. No grupo com infecções osteoarticulares, foi necessário fazer drenagem em todos os casos; nove apresentaram pandiafisite, sepse ou choque séptico ou ambos; cinco trombose venosa profunda e cinco evoluíram a caso crônico. Cinco crianças faleceram (6,4%); três com empiema e duas com infecções osteoarticulares. Conclusões: uma proporção importante das crianças com infecções invasoras por SAMR-AC apresentou seqüelas; a mortalidade neste grupo de pacientes foi de 6,4%. É indispensável conhecer as diferentes formas de apresentação destas infecções e suas possíveis formas de evolução para a realização de um diagnóstico precoce e tratamento empírico adequado. A caracterização genética das cepas poderia ajudar a melhorar o controle e o tratamento.
Summary Introduction: in Uruguay, since 2001, community acquired non-multiresistant methicillin-resistant staphylococcus aureus was defined as an emerging pathogen in child community acquired diseases. Between 2003 and 2004, the fast dissemination of infections caused by this germ resulted in several people dying and the uprising of a health alarm. Objective: to describe the main clinical features and evolution in children hospitalized due to community acquired methicillin resistant staphylococcus aureus in two university medical centers between 2003 and 2007. Method: the study was conducted in children with invasive community acquired methicillin resistant staphylococcus aureus infections, who were hospitalized in the Pediatric Hospital of the Pereira Rossell Health Care Center and in the Litoral de Paysandú Teaching Hospital between January 1, 2003 and December 31, 2007. We defined an infection as invasive when the germ was isolated in usually sterile sites. We analyzed age, sex, topography, complications and mortality. Results: 78 children were hospitalized; average age was 5.4 years old. The most common clinical presentations were empyema (n=28), osteoarticular infection (n=27), bacteremia secondary to skin and soft tissue infections (n=9). Among children with empyemia, 5 evidenced sepsis or septic shock, or both; 27 required thorax drain, 11 of which evidenced abcess in the chest cavity, 6 of which evidenced costal osteomyelitis, one of which required partial neumonectomy. Among the osteoarticular infection group, they all required drainage; 9 evidenced pandiaphystis, sepsis or septic sic, or both; 5 evidenced deep vein thrombosis, and 5 evolved to chronicity. Five children (6.4%) died; three of them with empyemia and two with osteoarticular infections Conclusions: a large proportion of children with invasive community acquired methicillin resistant staphylococcus aureus infections presented sequelae; mortality in this series was 6.4%. Learning about the different forms of clinical presentation and possible evolution is essential for early diagnosis and the appropriate empirical treatment. Genetic characterization of strains could contribute to improving control and treatment.