ABSTRACT South Korea is always pointed out as an example of a country that overcame the middle-income trap, with the upgrading of the productive structure dominated by national conglomerates (chaebols) and a highly competitive international insertion. How this occurred is the subject of heated academic debate. In this article, we identify three lines of interpretation: i) neoclassical/neoliberal, which argues that the South Korean economy was governed by the free-market, mainly since the 1980s; ii) endogenist heterodox, which points to the protagonism of the State; iii) radical dependentist, which emphasizes the positive and determining characteristic of the external context. Alternatively, we emphasize a form of dependent association with the hegemonic power (the United States of America) that propitiated the oligopolistic control of national capital companies in the leading branches of the manufacturing industry. Such association cannot be understood without reference to social conflicts in the Korean peninsula and, in particular, to the policy of the Park Chung-hee government (1961-1979) regarding the capital ownership structure and the project of achieving technological autonomy. Even after the liberalizing reforms forced in part by the hegemonic power in the 1980s and 1990s, the oligopolistic control of national companies in the leading branches of manufacturing industry remained a strategic factor for the maintenance of technological autonomy and for the alliance between the chaebols and the State in the global dispute for markets. middleincome middle income trap (chaebols insertion debate article interpretation i neoclassicalneoliberal neoclassical neoliberal neoclassical/neoliberal freemarket, freemarket free market, market free-market s ii heterodox iii dependentist context Alternatively America particular Chunghee Chung hee 19611979 1961 1979 (1961-1979 1990s markets 1961197 196 197 (1961-197 196119 19 (1961-19 19611 1 (1961-1 (1961- (1961 (196 (19 (1 (
RESUMO A Coreia do Sul sempre é apontada como exemplo de país que superou a armadilha da renda média, com upgrading da estrutura produtiva dominada por conglomeradores nacionais (chaebols) e inserção internacional altamente competitiva. Como isso ocorreu é objeto de debate acadêmico caloroso. Neste artigo, identificamos três linhas de interpretações: i) neoclássica/neoliberal, a qual defende que a economia sul-coreana foi regida pelo livre-mercado, principalmente a partir dos anos 1980; ii) heterodoxa endogenista, a qual aponta o protagonismo do Estado; iii) dependentista radical, que enfatiza a característica positiva e determinante do contexto externo. Alternativamente, realçamos uma forma de associação dependente com a potência hegemônica (os Estados Unidos) que propiciou o controle oligopolista de empresas de capital nacional dos ramos líderes da indústria de transformação. Tal associação não pode ser entendida sem referência a conflitos sociais na península coreana e, em particular, à política do governo Park Chung-hee (1961-1979) em relação à estrutura de propriedade do capital e ao projeto de alcance da autonomia tecnológica. Mesmo depois das reformas liberalizantes forçadas em parte pela potência hegemônica nas décadas de 1980 e 1990, o controle oligopolista de empresas nacionais dos ramos líderes da indústria de transformação permaneceu fator estratégico para a manutenção da autonomia tecnológica e para a aliança entre os chaebols e o Estado na disputa global por mercados. média (chaebols competitiva caloroso artigo interpretações i neoclássicaneoliberal neoclássica neoliberal neoclássica/neoliberal sulcoreana sul livremercado, livremercado livre mercado, mercado livre-mercado ii endogenista iii radical externo Alternativamente Unidos particular Chunghee Chung hee 19611979 1961 1979 (1961-1979 198 1990 mercados 1961197 196 197 (1961-197 19 199 196119 (1961-19 1 19611 (1961-1 (1961- (1961 (196 (19 (1 (