Resumen: Este artículo busca hacer contribuciones para pensar el método de investigación a partir de Latour y demás autores como Despret y Favret-Saada, con el propósito de traer visibilidad a nuevas maneras de posicionarse como investigador. En esta perspectiva, el investigador se encuentra en un movimiento de traducción y negociación, en un curso de acción compuesto por agentes diversos. Una vez que se concibe que las ciencias no están recortadas del resto de los acontecimientos dispersos en el mundo, puede entonces el científico darse a recorrer una infinidad de posibilidades de intervención al seguir las acciones y sus agentes. Así, lo que estaría en pauta sería la producción de buenas generalizaciones y no la comprobación de verdades previamente establecidas. En este sentido, el "interés" discutido por Latour sería representado por la capacidad de articulación de las ciencias con temas más allá de sus fronteras, componiendo otras traducciones, más amplias e inclusivas de aquello que las rodea.
Abstract: This article makes some contributions to think about the research method from Latour and other authors such as Despret and Favret-Saada, in order to bring visibility to new ways of positioning oneself as a researcher. In this sense, the researcher is in a movement of translation and negotiation, in a course of action composed of diverse agents. Once the sciences are conceived as not being out from the rest of the world's dispersed events, then the scientist can go through a myriad of possibilities of intervention by following the actions and their agents. Thus, what would be in question would be the production of good generalizations and not the proof of previously established truths. In this sense, the "interest" discussed by Latour would be represented by the capacity of articulation of the sciences with themes beyond their borders, composing other translations, broader and more inclusive of what surrounds them.
Resumo: Este artigo busca trazer contribuições para se pensar métodos de pesquisa a partir da Teoria Ator-rede (TAR), com autores como Latour, Despret, Favret-Saada, dentre outros - no intuito de trazer visibilidade a novas maneiras de se posicionar enquanto pesquisador. Nesta perspectiva, o pesquisador se encontra em um movimento de tradução e negociação, em um curso de ação composto por agentes diversos. Uma vez que se concebe que as ciências não estão recortadas do resto dos acontecimentos dispersos no mundo, pode então o cientista dar-se a percorrer uma infinidade de possibilidades de intervenção ao seguir as ações e seus agentes. Deste modo, o que estaria em pauta seria a produção de boas generalizações e não a comprovação de verdades previamente estabelecidas. Neste sentido, o caminho de pesquisa estaria representado pela capacidade de articulação das ciências com temas para além de suas fronteiras, compondo outras traduções, mais amplas e inclusivas daquilo que as cercam.