Os triptanos, drogas anti-migranosas específicas, revolucionaram o tratamento da migrânea e são considerados as drogas de escolha para o tratamento da crise migranosa. Diferentes triptanos são disponíveis em diferentes formulações, incluindo comprimidos, tabletes de dispersão oral, sprays para administração nasal e injeções subcutâneas. Na Europa, sumatriptan também é disponível como supositório. Diferenças específicas entre os triptanos são evidenciadas por seu diferente perfil farmacológico, incluindo T½, Tmax, Cmax, AUC, metabolismo, perfil de interação entre drogas, entre outros parâmetros. Controvérsias existem sobre se, ou como, essas variáveis traduzem-se em eficácia clínica e tolerabilidade. A distinção clínica entre esses agentes é sutil e a escolha adequada de um triptano requer consideração sobre as características específicas de cada paciente, conhecimento da preferência dos mesmos, obtenção de história acurada sobre a eficácia de medicações previamente utilizadas, assim como consideração sobre as características individuais das diversas drogas. A via posológica parece desempenhar importante papel no modo de ação dos triptanos. A seleção de droga antimigranosa adequada para o tratamento da crise migranosa depende da estratificação do ataque de acordo como a intensidade da dor, tempo para que a máxima intensidade da dor seja atingida, sintomas associados, tempo para que os sintomas associados se manifestem, doenças concomitantes e tratamentos adjuvantes que possam causar interações medicamentosas. O clínico dispõe em seu armamentário uma variedade de medicamentos em constante expansão, em múltiplas formulações e dosagens, seguras e com bom perfil de tolerabilidade. O uso continuado dos triptanos perimitirá familiaridade com essa classe de medicação e possibilitará ao clínico a prescrição de drogas com características específicas para atender as necessidades clínicas de diferentes pacientes, de modo a otimizar o benefício terapêutico.
The migraine-specific triptans have revolutionized the treatment of migraine and are usually the drugs of choice to treat a migraine attack in progress. Different triptans are available in different strengths and formulations including oral tablets, orally disintegrating tablets, nasal sprays and subcutaneous injections. In Europe, sumatriptan is also available as a suppository. Specific differences among the triptans exist as evidenced by different pharmacological profiles includingT½, Tmax, Cmax, AUC, metabolism, drug-drug interaction profiles, amongst other parameters. How or whether these differences translate to clinical efficacy and tolerability differences is not well differentiated. Clinical distinctions among these agents are subtle and proper choice of triptan requires attention to the specific characteristics of each individual patient, knowledge of patient preference, accurate history of the efficacy of previous acute care medications as well as individual features of the drug being considered. Delivery systems may play an important role in the onset of action of triptans. The selection of an acute antimigraine drug for a patient depends upon the stratification of the patient's migraine attack by peak intensity, time to peak intensity, level of associated symptoms such as nausea and vomiting, time to associated symptoms, comorbid diseases, and concomitant treatments that might cause drug-drug interactions. The clinician has in his armamentarium an ever-expanding variety of medications, available in multiple formulations and dosages, with good safety and tolerability profiles. Continued clinical use will yield familiarity with the various triptans, and it should become possible for the interested physician to match individual patient needs with the specific characteristics of a triptan to optimize therapeutic benefit.