Resumo Introdução: a dor de moderada à grave, em crianças hospitalizadas é comum, mas muitas vezes é mal avaliada e gerenciada. Objetivo: analisar os conhecimentos da equipe de enfermagem sobre instrumentos de avaliação da dor pediátrica. Métodos: estudo descritivo-exploratório, qualitativo, envolvendo enfermeiros e técnicos de enfermagem dos setores de urgência e emergência, clínica médica e Unidade de Terapia Intensiva de um hospital pediátrico de referência, no sudoeste maranhense. Dados coletados entre novembro de 2019 e março de 2020 por meio de entrevista individual e a saturação aconteceu com o 20º participante. Procedeu-se a análise de conteúdo temático. Resultados: a maioria dos participantes eram do sexo feminino, tinham entre 23 e 58 anos, pardos, e trabalhavam na clínica pediátrica de cinco meses a 20 anos. A equipe de enfermagem considera de grande importância a avaliação adequada da dor infantil. Da análise dos dados emergiram as categorias: Entendimento dos profissionais sobre importância da avaliação da dor infantil; desconhecimento dos profissionais sobre instrumentos de avaliação e a falta de aplicação do mesmo no ambiente hospitalar; estratégias utilizadas no alívio da dor; perspectivas dos profissionais de enfermagem no enfrentamento da dor pediátrica. Conclusão: a equipe de enfermagem deve conhecer e aplicar os instrumentos de avaliação da dor pediátrica, bem como incentivar as práticas não farmacológicas no ambiente hospitalar em consonância com as estratégias farmacológicas de alívio à dor.
Resumen Introducción: El dolor moderado a intenso en personas menores hospitalizadas es común, pero a menudo se evalúa y maneja de manera deficiente. Objetivo: Analizar el conocimiento del equipo de enfermería sobre los instrumentos de evaluación del dolor pediátrico. Métodos: Un estudio descriptivo-exploratorio, cualitativo, con personas enfermeras y técnicas de enfermería de los sectores de urgencia y emergencia, clínica médica y Unidad de Cuidados Intensivos de un hospital pediátrico de referencia en el suroeste de Maranhão, Brasil. Los datos fueron recopilados entre noviembre de 2019 y marzo de 2020, a través de entrevistas individuales. La saturación ocurrió con la persona participante número 20. Se realizó un análisis de contenido temático. Resultados: la mayoría de las personas participantes eran mujeres, entre 23 y 58 años, morenas y trabajaron en la clínica pediátrica de 5 meses a 20 años. El equipo de enfermería considera que la evaluación adecuada del dolor infantil es de gran importancia. Del análisis de los datos, surgieron las siguientes categorías: comprensión de las personas profesionales sobre la importancia de evaluar el dolor infantil, falta de conocimiento de los profesionales sobre los instrumentos de evaluación y su falta de aplicación en el ámbito hospitalario; estrategias utilizadas para aliviar el dolor y las perspectivas de las personas profesionales de enfermería para hacer frente al dolor pediátrico. Conclusión: el equipo de enfermería debe conocer y aplicar instrumentos de evaluación del dolor pediátrico, así como fomentar prácticas no farmacológicas en el ambiente hospitalario, de acuerdo con las estrategias farmacológicas para el alivio del dolor.
Abstract Introduction: Moderate or severe pain in hospitalized children is common but is often poorly evaluated and managed. Objective: To analyze the knowledge of the nursing team on pediatric pain assessment instruments. Methods: A descriptive-exploratory, qualitative study involving nurses and nursing technicians from the urgency and emergency sectors, medical clinic, and Intensive Care Unit of a pediatric reference hospital in southwestern Maranhão. Data were collected, between November 2019 and March 2020, through individual interviews, saturation occurred with the 20th participant. A thematic content analysis was carried out. Results: most of the participants were female, between the ages of 23 and 58 years old, brunettes, and had worked between 5 months to 20 years at the pediatric clinic. The nursing team considers the adequate assessment of childhood pain to be of great importance. From the data analysis emerged the following categories: Understanding of professionals on the importance of assessing childhood pain; Lack of knowledge of professionals about assessment instruments and their lack of application in the hospital environment; Strategies used to relieve pain; The perspectives of nursing professionals in coping with pediatric pain. Conclusion: The nursing team should know and use pediatric pain assessment instruments as well as encourage non-pharmacological practices in line with pharmacological strategies for pain relief in hospital environments.