RESUMEN El objetivo del artículo es analizar narrativas experienciales en el marco de una propuesta didáctica de Educación para la paz denominada “Mi autobiografía", realizada con una población del Sistema de Responsabilidad Penal Adolescente (SRPA) del Centro Juvenil Amigoniano de Tunja, Boyacá (Colombia). Originalidad: La investigación se sustenta en el principio de la historicidad del aprendizaje humano, permitiendo analizar el contexto socio-cultural y los factores asociados que dan sentido desde el arte biográfico a las prácticas de vida de jóvenes infractores. Método: se examina una propuesta didáctica, basada en el enfoque socioeducativo de las historias de vida como práctica de formación, la cual se desarrolló en tres fases metodológicas, con las siguientes estrategias: sensibilización, diseño y producción de contenidos personales o autobiografías que fueron articuladas a estilos musicales del tipo Rap/Hip Hop, cine foro y visitas de artistas urbanos. Conclusión: La producción de textos inéditos fue estructurada y grabada como narrativas musicales, emergiendo categorías asociadas a las condiciones contextuales y dinámicas de vida subyacentes a la conducta delictuosa, que permiten concluir el aporte autobiográfico en la didáctica, expresado en el lenguaje de la música como potencial de reconducir las trayectorias delictivas hacia estadios de integración social, ciudadanías y construcción activa de paz.
ABSTRACT The objective of the article is to analyze experiential narratives within the framework of a didactic proposal for Peace Education named “My autobiography", carried out with a population of the Adolescent Criminal Responsibility System (SRPA) of the Amigoniano Youth Center of Tunja, Boyaca (Colombia). Originality: The research is focused on the principle of human learning historicity, allowing the socio-cultural context analysis and the associated factors that give meaning from biographical art to the life practices of young offenders. Method: a didactic proposal is examined based on the socio-educational approach of life stories as a training practice, which was developed in three methodological phases, with the following strategies: awareness raising, design and production of personal content or autobiographies that were articulated to Rap/Hip Hop style of music, forum cinema and visits by urban artists. Analysis: The production of unpublished texts was structured and recorded as musical narratives emerging categories associated with the contextual and dynamic conditions of life underlying criminal behavior, it allowed to conclude the autobiographical contribution in didactics expressed in the language of music, as a potential to redirect criminal trajectories towards stages of social integration, citizenship and active peace building.
RESUMO O artigo pretende analisar as narrativas vivenciais no âmbito de uma proposta didática de Educação para a Paz denominada “Minha Autobiografia”, realizada com uma população do Sistema de Responsabilidade Penal do Adolescente (SRPA) do Centro Juvenil Amigoniano de Tunja, Boyacá (Colômbia). A pesquisa baseia-se no princípio da historicidade da aprendizagem humana, permitindo-nos analisar o contexto sociocultural e as motivações que dão sentido às práticas de vida. A proposta didática, baseada na abordagem sócio-educativa das histórias de vida como prática formativa, foi desenvolvida em três fases metodológicas, nomeadamente: sensibilização, desenho e produção de conteúdos pessoais (autobiografias), que foram articulados com estilos musicais preferenciais dos jovens, fórum de cinema e visitas de artistas urbanos, entre outras estratégias. A produção de textos inéditos foi finalmente estruturada e gravada como produções musicais Rap/Hip Hop. Devido ao seu caráter narrativo integral, os trabalhos finais chamados: “La vida no es un cuento”, “Improvisando”, “Tomando conciencia” e “Autobiografía” foram revelados, onde foram encontradas categorias associadas às condições contextuais e dinâmicas da vida pessoal e social que definem a atividade criminal (grupo social, drogas, abandono familiar, etc.); construção de cenários de reflexividade, que conduzem a uma consciência dos danos causados e das próprias perdas; e um sentido de auto-confrontação, expresso na linguagem da música como potencial para redirigir as trajetórias criminais para etapas de integração social, nova cidadania e construção ativa da paz.