Resumo Neste artigo buscamos delinear uma reflexão sobre a transitoriedade da experiência no capitalismo por meio do conceito de ritornelo, proposto por Guattari e Deleuze. Para isso, recorremos preferencialmente aos textos guattarianos. Os ritornelos são as máquinas rítmicas que temporalizam a experiência, os componentes da passagem tendem à autonomia e adaptabilidade. A partir dessas qualidades, os ritornelos no capitalismo podem ser compreendidos em três núcleos de temporalização: afetivo-doméstico, social-laboral e rizomático-mutante. Entendemos o primeiro como um vínculo afetivo ativado musicalmente que tende a controlar um pequeno território, enquanto o segundo é ativado pela flexibilidade neoliberal e a "escravidão cronográfica" que dela decorre. O terceiro núcleo seria capaz de anular os outros dois numa abertura ao cosmos, ao tempo e ao desejo. Pensando em inovações rítmicas que vão nessa direção, surgiu a ideia da futuritmáquina (Eshun) e seu desenvolvimento no Global ghettotech (Goodman), a fusão de elementos folk com música eletrônica por populações marginais ao redor do mundo. Dessa periferia surgem dois ritmos que rompem a estrutura temporal do pop: a síncope solidificada do reggaeton e o colapso inorgânico do trap. No entanto, as condições algorítmicas que gerem cada vez mais o trabalho e o consumo estendem-se à circulação de ritornelos estéticos. Os algoritmos são ritornelos complexos, pelo que para recuperar a singularidade dos processos estéticos é necessário entrar também num plano de composição algorítmica, intervindo num nível diferente de criação. ritornelo Deleuze isso guattarianos adaptabilidade qualidades temporalização afetivodoméstico, afetivodoméstico doméstico, doméstico afetivo-doméstico sociallaboral social laboral rizomáticomutante. rizomáticomutante rizomático mutante. mutante rizomático-mutante território escravidão cronográfica decorre cosmos desejo direção Eshun (Eshun Goodman, Goodman , (Goodman) mundo pop trap entanto estendemse estendem se complexos algorítmica criação (Goodman
Abstract In this article we seek to outline a thought on the temporal character of the experience in capitalism through the concept of refrain, proposed by Guattari and Deleuze. To this end, we turn mainly to the Guattarian texts. The refrains are the rhythmic machines that temporalize the experience, components of passage that tend to autonomization and adaptability. From these qualities, the ritornelos in capitalism can be understood in three cores of temporalization: domestic-affective, labor-social and mutant-rhizomatic. We understand the first as a musically activated affective link that tends to control a small territory, while the second is activated by neoliberal flexibilization and the chronographic slavery that follows from it. The third core would be able to annul the other two in an opening to the cosmos, time and desire. Thinking about rhythmic innovations that go in that direction, we arrive at the idea of futurythmachine (Eshun) and its development in the Global ghettotech (Goodman), the fusion of folk elements with electronic music by marginalized populations around the world. two rhythms from this periphery break into the temporal structure of pop: the solidified syncopation of reggaeton and the inorganic collapse of trap. However, the algorithmic conditions that increasingly manage labor and consumption extend to the circulation of aesthetic refrains. Algorithms are complex refrains, so to recover the singularity of aesthetic processes it is also necessary to enter in the algorithmic plane of composition, intervening in a different level of creation. refrain Deleuze end texts adaptability qualities temporalization domesticaffective, domesticaffective domestic affective, domestic-affective laborsocial social mutantrhizomatic. mutantrhizomatic mutant rhizomatic. rhizomatic mutant-rhizomatic territory cosmos desire direction Eshun (Eshun Goodman, Goodman , (Goodman) world pop trap However composition creation (Goodman
Resumen En este artículo buscamos delinear un pensamiento sobre el carácter temporal de la experiencia en el capitalismo a través del concepto de ritornelo, propuesto por Guattari y Deleuze. Para ello, nos dirigimos preferentemente a los textos guattarianos. Los ritornelos son las máquinas rítmicas que temporalizan la experiencia, componentes de pasaje tienden a la autonomización y la adaptabilidad. A partir de estas cualidades, los ritornelos en el capitalismo se pueden comprender en tres núcleos de temporalización: doméstico-afectivo, laboral-social y mutante-rizomático. Entendemos el primero como un nexo afectivo activado musicalmente que tiende al control de un pequeño territorio, mientras que el segundo se activa por la flexibilización neoliberal y la esclavitud cronográfica que se sigue de ella. El tercer núcleo sería capaz de anular los otros dos en una apertura al cosmos, al tiempo y al deseo. Pensando en innovaciones rítmicas que vayan en ese sentido, llegamos a la idea de futuritmáquina (Eshun) y su desarrollo en el Global ghettotech (Goodman), la fusión de elementos folk con música electrónica por parte de poblaciones marginales en todo el mundo. De esta periferia vienen dos ritmos que irrumpen en la estructura temporal del pop: la síncopa solidificada del reggaetón y el colapso inorgánico del trap. Sin embargo, las condiciones algorítmicas que crecientemente administran el trabajo y el consumo se extienden a la circulación de los ritornelos estéticos. Los algoritmos son ritornelos complejos, por lo que para recuperar la singularidad de los procesos estéticos es preciso entrar también a un plano de composición algorítmica, interviniendo en un nivel distinto de creación. ritornelo Deleuze ello guattarianos adaptabilidad cualidades temporalización domésticoafectivo, domésticoafectivo doméstico afectivo, doméstico-afectivo laboralsocial laboral social mutanterizomático. mutanterizomático mutante rizomático. rizomático mutante-rizomático territorio ella cosmos deseo sentido Eshun (Eshun Goodman, Goodman , (Goodman) mundo pop trap embargo complejos algorítmica creación (Goodman