Resumen El propósito de este artículo es analizar los resultados obtenidos sobre los beneficios de la terapia asistida por caballos, en variables de la marcha (equilibrio, coordinación y control postural), en personas mayores de 18 años con deficiencias corporales o fisiológicas, transitorias o permanentes, secundarias, ante un accidente cerebrovascular (isquémico o hemorrágico) o EM (recaída-remisión o secundaria progresiva), luego de haber participado en entrenamientos de dicha terapia. La metodología utilizada fue una revisión narrativa de la literatura existente, con método de búsqueda sistemático, en las siguientes bases de datos: PubMed, SciELO, LILACS y Scopus, con el fin de realizar una actualización bibliográfica del tema. Finalmente, se seleccionaron 11 artículos (revisiones sistemáticas, ECA, estudio control) para su posterior análisis. Los resultados de estos artículos coinciden en que el uso de la terapia asistida por caballos pudiera ser efectiva en la mejora de las variables ya mencionadas. No obstante, la información existente en las distintas plataformas de búsqueda es escasa, por lo que surge la necesidad de llevar a cabo estudios con un tamaño de muestra representativo, en los que se utilicen las mismas escalas de evaluación, con el propósito de poder objetivar y homologar los resultados. A modo de conclusión, se establece que hoy existen estudios, originados en diferentes partes del mundo, los cuales indican que la terapia asistida por caballos podría ser una herramienta efectiva en la rehabilitación de los distintos componentes que afectan la marcha, como el equilibrio o la coordinación, en personas con deficiencias motoras secundarias, ante un ACV (isquémico o hemorrágico) o EM (recaída-remisión o secundaria progresiva). En consecuencia, se podría considerar la utilización de la terapia asistida por caballos como una herramienta terapéutica, en el proceso de rehabilitación de la marcha en personas mayores de 18 años con daño neurológico.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar os resultados obtidos sobre os benefícios da terapia assistida por cavalo nas variáveis de marcha (equilíbrio, coordenação e controle postural) em pessoas maiores de 18 anos com deficiências fisiológicas e/ou corporais transitórias ou permanentes, secundárias a um Acidente Cerebrovascular (isquêmico e/ou hemorrágico) ou EM (recidiva-remissão e/ou secundário progressivo), após terem participado do treinamento dessa terapia. A Metodologia utilizada foi uma revisão narrativa da literatura existente atualizada com método de busca sistemática, nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO, LILACS e Scopus a fim de atualizar a bibliografia sobre o assunto. Onze artigos (revisões sistemáticas, ECRs, estudo de controle) foram finalmente selecionados para análise posterior. Os resultados desses artigos concordam que o uso da terapia assistida por cavalo pode ser eficaz para melhorar as variáveis já mencionadas. No entanto, a informação existente nas diferentes plataformas de pesquisa é escassa, pelo que existe a necessidade de realizar estudos com um tamanho amostral representativo, em que sejam utilizadas as mesmas escalas de avaliação, a fim de se poder objetivar e padronizar os resultados. Conclusão: Atualmente existem estudos realizados em diferentes partes do mundo que indicam que a terapia assistida por cavalo pode ser uma ferramenta eficaz na reabilitação dos diferentes componentes que afetam a marcha, como o equilíbrio ou a coordenação, em pessoas com alterações motoras secundárias a um AVC (isquêmico e/ou hemorrágico) ou EM (recaída-remissão e/ou secundário progressivo). Consequentemente, o uso da terapia assistida por cavalo pode ser considerado como uma ferramenta terapêutica no processo de reabilitação da marcha em pessoas maiores de 18 anos com lesão neurológica.
Abstract We analyzed the results obtained from the benefits of equine-assisted therapy in gait variables (balance, coordination and postural control) on people over eighteen years old with transitory or permanent physical and/or physiological deficiencies secondary to stroke (ischemic or hemorrhagic) or multiple sclerosis (relapseremission and/or secondary progressive) after their participation in the therapy. The methodology used was a narrative review of the existing up-to-date literature with a systematic research method on the following databases: PubMed, SciELO, LILACS, and Scopus in order to make a bibliographical update about the topic. At last, eleven articles were selected for further analysis (systematic reviews, Randomized Clinical Trial, a case-control study). The results of these articles agree that the use of equine-assisted therapy can be effective in improving the variables mentioned above. However, there is not enough information available on different search engines, so there is a need to conduct studies with a representative sample size where they have to use the same evaluation scales in order to be able to objectify and standardize the results. Conclusion: nowadays around the world there are different studies, which indicate that equine-assisted therapy can be an effective tool in the rehabilitation of the different components that affect gait, such as balance or coordination, in people with motor impairments secondary to stroke (ischemic or hemorrhagic) or Multiple Sclerosis (relapseremission and/or secondary progressive). Therefore, we could consider the use of equine-assisted therapy as a therapeutic tool in the rehabilitation process of gait in people over eighteen years old with neurological damage.