Abstract Objective: This study evaluates the association between fiber intake and obesity in Brazilian adolescents, according to sex and having meals with parents/guardians. Methods: We used data from the Study on Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA) (12-17 years), a cross-sectional study conducted between 2013 and 2014 in all cities with more than 100,000 inhabitants. Obesity was classified based on World Health Organization criteria for BMI. Fiber intake was obtained from a 24-hour dietary recall, and the following values were considered adequate: for males, ≥25g/day (aged 9-13 years) and ≥31g/day (aged 14-17 years); for females, ≥22g/day (aged 9-13 years) and ≥25g/day (aged 14-17 years). The categories for lunch and dinner with parents/guardians were “never/rarely/sometimes” versus “every day/almost every day”. Poisson regression models were used to examine the associations between obesity and fiber intake adjusted for covariates and stratified by sex and meals. Results: 69,627 adolescents were evaluated, 50.2% male and mean age 14.4 years (SD=1,6). A lower prevalence of obesity was observed in adolescents with adequate fiber intake who had lunch “every day/almost every day” (females: PR=0.51; 95%CI: 0.36-0.72; males: PR=0.59; 95%CI: 0.42-0.82) and dinner with their parents/guardians (females: PR=0.48; 95%CI: 0.35-0.65; males: PR=0.58; 95%CI: 0.42-0.78). Conclusion: Adolescents who frequently had meals with their parents/guardians and reported adequate fiber consumption had a lower prevalence of obesity.

Resumen Objetivo: Este estudio tiene como objetivo evaluar la asociación entre el consumo de fibra y la obesidad en adolescentes brasileños, según el sexo y la frecuencia de las comidas con padres/tutores. Métodos: Se utilizaron datos del Estudio de Riesgos Cardiovasculares en Adolescentes (ERICA) (12-17 años), un estudio transversal realizado entre 2013 y 2014 en todas las ciudades con más de 100.000 habitantes. La obesidad se clasificó según los criterios de IMC de la Organización Mundial de la Salud. La ingesta de fibra se obtuvo a partir de un recordatorio dietético de 24 horas, y se consideraron valores adecuados los siguientes: para varones de 9 a 13 años, ≥25 g/día y de 14 a 17 años, ≥31 g/día; para mujeres de 9 a 13 años, ≥22 g/día y de 14 a 17 años, ≥25 g/día. Las categorías para el almuerzo y la cena con padres/tutores fueron: “nunca/rara vez/a veces” vs. “todos los días/casi todos los días”. Se utilizaron modelos de regresión de Poisson para examinar las asociaciones entre la obesidad y la ingesta de fibra, ajustadas por covariables y estratificadas por sexo y comidas. Resultados: Se evaluaron 69.627 adolescentes, 50,2% varones, con una edad media de 14,4 años (DE=1,6). Se observó una menor prevalencia de obesidad en los adolescentes con una ingesta adecuada de fibra y que almorzaban “todos los días/casi todos los días” (mujeres: PR=0,51; IC95%: 0,36-0,72; varones: PR=0,59; IC95%: 0,42-0,82) y cenaban con sus padres/tutores (mujeres: PR=0,48; IC95%: 0,35-0,65; varones: PR=0,58; IC95%: 0,42-0,78). Conclusión: Los adolescentes que comían frecuentemente con sus padres/tutores y reportaban un consumo adecuado de fibra tenían una menor prevalencia de obesidad.

ABSTRACT The goal of this study was to estimate the prevalence of environmental and occupational exposure to pesticides according to sociodemographic factors among cancer patients. It is a cross-sectional study with cancer patients in the state of Mato Grosso. The prevalence of environmental and occupational exposure to pesticides was calculated as to the variables gender, age, macro-region, and education. Pesticide use per agricultural crops in liters was estimated, and a thematic map was constructed following the macro-region of the agricultural economy. Of the 998 patients, most were female (54.9%), aged between 50 and 69 years old (50.1%), had less than eight years of schooling (60.7%), and resided in the South-Central macro-region (55.4%). Regarding environmental and occupational exposure, 53.1% of the patients live or have lived in a municipality with agricultural plantations; 17.4% lived near crops; 43.4% worked in agriculture, livestock, or extractivism; and 22.9% worked or work directly with pesticides. Environmental and occupational exposure was higher in males, in the older age groups, schooling from 0 to 4 years, and in the macro-regions with higher pesticide use. The study concluded that environmental and occupational exposure among cancer patients is associated to sociodemographic characteristics and macro-regions of the agricultural economy. crosssectional cross sectional Grosso gender macroregion, macroregion macro region, region education estimated economy 99 54.9%, 549 54.9% , 54 9 (54.9%) 5 6 50.1%, 501 50.1% 1 (50.1%) 60.7%, 607 60.7% 60 7 (60.7%) SouthCentral South Central 55.4%. 554 55.4% . 55 (55.4%) 531 53 53.1 plantations 174 17 17.4 434 43 43.4 agriculture livestock extractivism 229 22 22.9 males groups macroregions regions 54.9 (54.9% 50.1 (50.1% 60.7 (60.7% 55.4 (55.4% 53. 17. 43. 2 22. 54. (54.9 50. (50.1 60. (60.7 55. (55.4 (54. (50. (60. (55. (54 (50 (60 (55 (5 (6 (

RESUMO O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de exposição ambiental e ocupacional aos agrotóxicos conforme fatores sociodemográficos entre pacientes com câncer. Trata-se de um estudo observacional de delineamento transversal com pacientes com câncer do estado de Mato Grosso. Foi calculada a prevalência de exposição ambiental e ocupacional aos agrotóxicos conforme as variáveis sexo, faixa etária, região e escolaridade. Foram estimados o uso de agrotóxicos por culturas agrícolas em litros e construído mapa temático segundo a macrorregião de economia agropecuária. Dos 998 pacientes, a maioria era do sexo feminino (54,9%), tinha entre 50 e 69 anos (50,1%), possuía menos de oito anos de escolaridade (60,7%) e residiam na macrorregião Centro-Sul (55,4%). Em relação à exposição ambiental e ocupacional, 53,1% dos pacientes moram ou moraram em município com plantação agrícola, 17,4% residiam próximo à lavoura, 43,4% trabalharam na agricultura, pecuária ou extrativismo e 22,9% trabalharam ou trabalham diretamente com agrotóxicos. A exposição ambiental e ocupacional foi maior no sexo masculino, nas faixas etárias mais elevadas, escolaridade de 0 a 4 anos e nas macrorregiões de maior uso de agrotóxicos. Conclui-se que a exposição ambiental e ocupacional entre pacientes com câncer se associou as características sociodemográficas e macrorregiões de economia agropecuária. Tratase Trata Grosso etária agropecuária 99 54,9%, 549 54,9% , 54 9 (54,9%) 5 6 50,1%, 501 50,1% 1 (50,1%) 60,7% 607 60 7 (60,7% CentroSul Centro Sul 55,4%. 554 55,4% . 55 (55,4%) 531 53 53,1 agrícola 174 17 17,4 lavoura 434 43 43,4 agricultura 229 22 22,9 masculino elevadas Concluise Conclui 54,9 (54,9% 50,1 (50,1% 60,7 (60,7 55,4 (55,4% 53, 17, 43, 2 22, 54, (54,9 50, (50,1 60, (60, 55, (55,4 (54, (50, (60 (55, (54 (50 (6 (55 (5 (

ABSTRACT The goal of this study was to estimate the prevalence of environmental and occupational exposure to pesticides according to sociodemographic factors among cancer patients. It is a cross-sectional study with cancer patients in the state of Mato Grosso. The prevalence of environmental and occupational exposure to pesticides was calculated as to the variables gender, age, macro-region, and education. Pesticide use per agricultural crops in liters was estimated, and a thematic map was constructed following the macro-region of the agricultural economy. Of the 998 patients, most were female (54.9%), aged between 50 and 69 years old (50.1%), had less than eight years of schooling (60.7%), and resided in the South-Central macro-region (55.4%). Regarding environmental and occupational exposure, 53.1% of the patients live or have lived in a municipality with agricultural plantations; 17.4% lived near crops; 43.4% worked in agriculture, livestock, or extractivism; and 22.9% worked or work directly with pesticides. Environmental and occupational exposure was higher in males, in the older age groups, schooling from 0 to 4 years, and in the macro-regions with higher pesticide use. The study concluded that environmental and occupational exposure among cancer patients is associated to sociodemographic characteristics and macro-regions of the agricultural economy.

RESUMO O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de exposição ambiental e ocupacional aos agrotóxicos conforme fatores sociodemográficos entre pacientes com câncer. Trata-se de um estudo observacional de delineamento transversal com pacientes com câncer do estado de Mato Grosso. Foi calculada a prevalência de exposição ambiental e ocupacional aos agrotóxicos conforme as variáveis sexo, faixa etária, região e escolaridade. Foram estimados o uso de agrotóxicos por culturas agrícolas em litros e construído mapa temático segundo a macrorregião de economia agropecuária. Dos 998 pacientes, a maioria era do sexo feminino (54,9%), tinha entre 50 e 69 anos (50,1%), possuía menos de oito anos de escolaridade (60,7%) e residiam na macrorregião Centro-Sul (55,4%). Em relação à exposição ambiental e ocupacional, 53,1% dos pacientes moram ou moraram em município com plantação agrícola, 17,4% residiam próximo à lavoura, 43,4% trabalharam na agricultura, pecuária ou extrativismo e 22,9% trabalharam ou trabalham diretamente com agrotóxicos. A exposição ambiental e ocupacional foi maior no sexo masculino, nas faixas etárias mais elevadas, escolaridade de 0 a 4 anos e nas macrorregiões de maior uso de agrotóxicos. Conclui-se que a exposição ambiental e ocupacional entre pacientes com câncer se associou as características sociodemográficas e macrorregiões de economia agropecuária.

Abstract Objective To analyze the Knowledge, Attitudes, and Practices (KAP) of healthcare professionals during the care of older individuals living with dementia, concerning the caregiving situations experienced by informal caregivers, and its association with sociodemographic and professional factors. Method A cross-sectional analytical KAP study was conducted in the municipality of Tangará da Serra, Mato Grosso, with 20 nurses and 20 physicians from Family Health Units. Data were collected through interviews using an instrument developed based on the available literature on KAP studies. Descriptive analysis and bivariate analysis of the association between the knowledge, attitudes, and practices of healthcare professionals and sociodemographic and professional variables were performed using the Fisher's exact test, with a significance level of 5%. Results Healthcare professionals demonstrated satisfactory knowledge and favorable attitudes towards caregiving situations experienced by informal caregivers of older individuals living with dementia. However, 65% of professionals exhibited insufficient practices directed at caregivers, including guidance, support groups, and health education. No significant association was found between knowledge, attitudes, practices, and sociodemographic or professional variables. Conclusion Despite healthcare professionals possessing satisfactory knowledge of caregiving situations and positive attitudes towards informal caregivers, their practices are inadequate in meeting their needs. This deficiency does not contribute to enabling caregivers to cope with the various challenges that arise during the course of the disease for both the older individual and the caregivers themselves. Knowledge Attitudes (KAP dementia factors crosssectional cross sectional Serra Grosso 2 Units studies Fishers Fisher s test 5 5% However 65 guidance groups education needs themselves 6

Resumo Objetivo analisar o Conhecimento, Atitudes e Práticas (CAP) dos profissionais de saúde, durante a assistência às pessoas idosas vivendo com demência em relação às situações de cuidado vivenciadas pelos cuidadores informais e a associação com fatores sociodemográficos e profissionais. Método estudo transversal e analítico, do tipo CAP, realizado no município de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil, com 20 enfermeiros e 20 médicos das Unidades de Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio de entrevista utilizando-se um instrumento desenvolvido a partir da literatura disponível sobre estudos CAP. Realizou-se análise descritiva e análise bivariada da associação entre as variáveis conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais de saúde e as variáveis sociodemográficas e profissionais, utilizando o teste exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados os profissionais de saúde apresentaram conhecimento satisfatório e atitude favorável sobre as situações de cuidado vivenciadas pelos cuidadores informais de pessoas idosas vivendo com demência. Dos profissionais, 65% possuem práticas insuficientes direcionadas aos cuidadores, incluindo orientações, grupos de apoio e educação em saúde. Não houve associação significativa entre as variáveis conhecimento, atitudes e práticas e as variáveis sociodemográficas e profissionais. Conclusão embora os profissionais de saúde tenham conhecimento satisfatório sobre a situação de cuidado vivenciada pelos cuidadores e atitudes positivas em relação a eles, suas práticas se mostram insuficientes para atender suas necessidades, de forma a não contribuir para que os cuidadores possam lidar com as várias situações que o decorrer da doença ocasiona para a pessoa idosa e a eles. Conhecimento CAP (CAP analítico Serra Grosso Brasil 2 Família utilizandose Realizouse Realizou Fisher 5 5% 65 orientações eles necessidades 6

Abstract Objective: To analyze the temporal trend and the spatial distribution of acquired syphilis in Mato Grosso, Brazil, between 2010 and 2021. Methods: This was an ecological study using notifications of acquired syphilis held on the Notifiable Health Conditions Information System. Detection rates were calculated by health macro-region and three-year periods (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). The jointpoint method was used to calculate annual percentage change (APC). Thematic maps of Bayesian rates were built and distribution was analyzed using Local Moran. Results: The detection rate increased from 16.2 per 100,000 inhabitants in the first three-year period (2010-2012) to 70.0 in the last three-year period (2019-2021). The Central-North macro-region had the highest rate in the last three years (94.3/100,000 inhab.), while the highest upward trend occurred in the Central-Northwest macro-region, from 2013 to 2018 (APC = 50.2; 95%CI 26.3;78.6). There was an increase in Bayesian rates in most municipalities. Conclusion: There was a trend towards an increase in acquired syphilis, especially in the last two three-year periods.

Resumen Objetivo: Analizar la tendencia temporal y la distribución espacial de la sífilis adquirida en Mato Grosso, de 2010 a 2021. Métodos: Estudio ecológico utilizando informes de sífilis adquirida del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria - Sinan. Las tasas de detección se calcularon por macrorregión de salud y trienios (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). Se utilizó el método jointpoint para calcular el cambio porcentual anual (CPA). Se construyeron mapas temáticos de tasas bayesianas y se analizó la distribución por Moran Local. Resultados: La tasa de detección aumentó de 16,2 por 100.000 en el primer trienio (2010-2012) a 70,0 en el último trienio (2019-2021). La macrorregión Centro-Norte presentó la tasa más alta en los últimos tres años (94,3/100.000 hab.), mientras que la mayor tendencia al alza se presentó en la macrorregión Centro-Noroeste, de 2013 a 2018 (CPA = 50,2; IC95% 26,3; 78,6). Hubo un aumento en las tasas bayesianas en la mayoría de los municipios. Conclusión: Hubo una tendencia al aumento de la sífilis adquirida, especialmente en los dos últimos trienios.

Resumo Objetivo: Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial da sífilis adquirida em Mato Grosso, de 2010 a 2021. Métodos: Estudo ecológico utilizando notificações de sífilis adquirida do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de detecção foram calculadas por macrorregiões de saúde e triênios (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). O método jointpoint foi utilizado no cálculo da variação percentual anual (VPA). Foram construídos mapas temáticos das taxas bayesianas e a distribuição analisada por Moran local. Resultados: A taxa de detecção passou de 16,2/100 mil habitantes, no primeiro triênio (2010-2012), para 70, no último triênio (2019-2021). A macrorregião Centro-Norte apresentou a maior taxa no último triênio (94,3/100 mil hab.), enquanto a maior tendência de aumento ocorreu na macrorregião Centro-Noroeste, de 2013 a 2018 (VPA = 50,2; IC95% 26,3;78,6). As taxas bayesianas aumentaram na maioria dos municípios. Conclusão: Houve tendência de aumento da sífilis adquirida, principalmente nos dois últimos triênios.

Resumen Objetivo: Analizar la tendencia temporal y la distribución espacial de la sífilis adquirida en Mato Grosso, de 2010 a 2021. Métodos: Estudio ecológico utilizando informes de sífilis adquirida del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria - Sinan. Las tasas de detección se calcularon por macrorregión de salud y trienios (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). Se utilizó el método jointpoint para calcular el cambio porcentual anual (CPA). Se construyeron mapas temáticos de tasas bayesianas y se analizó la distribución por Moran Local. Resultados: La tasa de detección aumentó de 16,2 por 100.000 en el primer trienio (2010-2012) a 70,0 en el último trienio (2019-2021). La macrorregión Centro-Norte presentó la tasa más alta en los últimos tres años (94,3/100.000 hab.), mientras que la mayor tendencia al alza se presentó en la macrorregión Centro-Noroeste, de 2013 a 2018 (CPA = 50,2; IC95% 26,3; 78,6). Hubo un aumento en las tasas bayesianas en la mayoría de los municipios. Conclusión: Hubo una tendencia al aumento de la sífilis adquirida, especialmente en los dos últimos trienios. Objetivo Grosso 201 2021 Métodos Sinan 20102012, 20102012 2012, 2012 (2010-2012 20132015, 20132015 2015, 2015 2013-2015 20162018, 20162018 2016 2018, 2016-2018 20192021. 20192021 2019 . 2019-2021) CPA. CPA (CPA) Local Resultados 162 16 2 16, 100000 100 000 100.00 700 70 0 70, (2019-2021) CentroNorte Centro Norte 94,3/100.000 943100000 94 3 (94,3/100.00 hab., hab hab. , hab.) CentroNoroeste, CentroNoroeste Noroeste, Noroeste Centro-Noroeste 50,2 502 50 IC95 IC 26,3 263 26 78,6. 786 78,6 78 6 78,6) municipios Conclusión 20 202 2010201 (2010-201 2013201 2013-201 2016201 2016-201 2019202 2019-2021 1 10000 10 00 100.0 7 (2019-2021 94,3/100.00 94310000 9 (94,3/100.0 50, 5 IC9 26, 78, 201020 (2010-20 201320 2013-20 201620 2016-20 201920 2019-202 1000 100. (2019-202 94,3/100.0 9431000 (94,3/100. 20102 (2010-2 20132 2013-2 20162 2016-2 20192 2019-20 (2019-20 94,3/100. 943100 (94,3/100 (2010- 2013- 2016- 2019-2 (2019-2 94,3/100 94310 (94,3/10 (2010 2019- (2019- 94,3/10 9431 (94,3/1 (201 (2019 94,3/1 943 (94,3/ (20 94,3/ (94,3 (2 94,3 (94, ( 94, (94 (9

Abstract Objective: To analyze the temporal trend and the spatial distribution of acquired syphilis in Mato Grosso, Brazil, between 2010 and 2021. Methods: This was an ecological study using notifications of acquired syphilis held on the Notifiable Health Conditions Information System. Detection rates were calculated by health macro-region and three-year periods (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). The jointpoint method was used to calculate annual percentage change (APC). Thematic maps of Bayesian rates were built and distribution was analyzed using Local Moran. Results: The detection rate increased from 16.2 per 100,000 inhabitants in the first three-year period (2010-2012) to 70.0 in the last three-year period (2019-2021). The Central-North macro-region had the highest rate in the last three years (94.3/100,000 inhab.), while the highest upward trend occurred in the Central-Northwest macro-region, from 2013 to 2018 (APC = 50.2; 95%CI 26.3;78.6). There was an increase in Bayesian rates in most municipalities. Conclusion: There was a trend towards an increase in acquired syphilis, especially in the last two three-year periods. Objective Grosso Brazil 201 2021 Methods System macroregion macro region threeyear year 20102012, 20102012 2012, 2012 (2010-2012 20132015, 20132015 2015, 2015 2013-2015 20162018, 20162018 2016 2018, 2016-2018 20192021. 20192021 2019 . 2019-2021) APC. APC (APC) Moran Results 162 16 2 16. 100000 100 000 100,00 700 70 0 70. (2019-2021) CentralNorth Central North 94.3/100,000 943100000 94 3 (94.3/100,00 inhab., inhab inhab. , inhab.) CentralNorthwest Northwest macroregion, region, 50.2 502 50 95CI CI 95 26.378.6. 263786 26.3 78.6 26 78 6 26.3;78.6) municipalities Conclusion 20 202 2010201 (2010-201 2013201 2013-201 2016201 2016-201 2019202 2019-2021 1 10000 10 00 100,0 7 (2019-2021 94.3/100,00 94310000 9 (94.3/100,0 50. 5 378 26.378.6 26378 263 26. 786 78. 26.3;78.6 201020 (2010-20 201320 2013-20 201620 2016-20 201920 2019-202 1000 100, (2019-202 94.3/100,0 9431000 (94.3/100, 37 26.378. 2637 26.3;78. 20102 (2010-2 20132 2013-2 20162 2016-2 20192 2019-20 (2019-20 94.3/100, 943100 (94.3/100 26.378 26.3;78 (2010- 2013- 2016- 2019-2 (2019-2 94.3/100 94310 (94.3/10 26.37 26.3;7 (2010 2019- (2019- 94.3/10 9431 (94.3/1 26.3; (201 (2019 94.3/1 943 (94.3/ (20 94.3/ (94.3 (2 94.3 (94. ( 94. (94 (9

Resumo Objetivo: Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial da sífilis adquirida em Mato Grosso, de 2010 a 2021. Métodos: Estudo ecológico utilizando notificações de sífilis adquirida do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de detecção foram calculadas por macrorregiões de saúde e triênios (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). O método jointpoint foi utilizado no cálculo da variação percentual anual (VPA). Foram construídos mapas temáticos das taxas bayesianas e a distribuição analisada por Moran local. Resultados: A taxa de detecção passou de 16,2/100 mil habitantes, no primeiro triênio (2010-2012), para 70, no último triênio (2019-2021). A macrorregião Centro-Norte apresentou a maior taxa no último triênio (94,3/100 mil hab.), enquanto a maior tendência de aumento ocorreu na macrorregião Centro-Noroeste, de 2013 a 2018 (VPA = 50,2; IC95% 26,3;78,6). As taxas bayesianas aumentaram na maioria dos municípios. Conclusão: Houve tendência de aumento da sífilis adquirida, principalmente nos dois últimos triênios. Objetivo Grosso 201 2021 Métodos Notificação 20102012, 20102012 2012, 2012 (2010-2012 20132015, 20132015 2015, 2015 2013-2015 20162018, 20162018 2016 2018, 2016-2018 20192021. 20192021 2019 . 2019-2021) VPA. VPA (VPA) local Resultados 162100 16 2 100 16,2/10 habitantes , (2010-2012) 70 (2019-2021) CentroNorte Centro Norte 94,3/100 943100 94 3 (94,3/10 hab., hab hab. hab.) CentroNoroeste, CentroNoroeste Noroeste, Noroeste Centro-Noroeste 50,2 502 50 IC95 IC 26,378,6. 263786 26,3 78,6 26 78 6 26,3;78,6) municípios Conclusão 20 202 2010201 (2010-201 2013201 2013-201 2016201 2016-201 2019202 2019-2021 16210 1 10 16,2/1 7 (2019-2021 94,3/10 94310 9 (94,3/1 50, 5 IC9 378 26,378,6 26378 263 26, 786 78, 26,3;78,6 201020 (2010-20 201320 2013-20 201620 2016-20 201920 2019-202 1621 16,2/ (2019-202 94,3/1 9431 (94,3/ 37 26,378, 2637 26,3;78, 20102 (2010-2 20132 2013-2 20162 2016-2 20192 2019-20 162 16,2 (2019-20 94,3/ 943 (94,3 26,378 26,3;78 (2010- 2013- 2016- 2019-2 16, (2019-2 94,3 (94, 26,37 26,3;7 (2010 2019- (2019- 94, (94 26,3; (201 (2019 (9 (20 ( (2

Abstract We aimed to analyze factors associated with neonatal near-miss in Cuiabá, State of Mato Grosso, Brazil by performing a case-control study of live births in a capital city of central-western Brazil from January 2015 to December 2018 that included 931 cases and 1,862 controls. Data were obtained from the Live Births Information System and the Mortality Information System and variables were organized according to the hierarchical model. Association was analyzed by logistic regression with a 5% significance level. Data were expressed as crude and adjusted odds ratio (OR) and respective confidence intervals (95%CI). The following factors were associated with neonatal near miss: mothers with two (OR = 1.63; 95%CI: 1.01-2.63) or three or more previous pregnancies (OR=1.87; 95%CI: 1.09-3.21), without any live children (OR = 2.57; 95%CI: 1.56-4.24 ) or one live child at birth (OR = 1.53; 95%CI: 1.04-2.26), multiple pregnancy (OR = 4.57; 95%CI: 2.95-7.07), fewer than six prenatal consultations (OR = 2.20; 95%CI: 1.77-2.72), whose deliveries took place in public/university hospitals (OR = 2.25; 95%CI: 1.60-3.15) or philanthropic hospitals (OR = 1.62; 95%CI: 1.16-2.26), with non-cephalic presentation (OR = 2.71 95%CI: 1.87-3.94) and uninduced labor (OR = 1.47; 95%CI: 1.18-1.84).

Resumo Objetivou-se analisar fatores associados ao near miss neonatal em Cuiabá, Mato Grosso. Estudo caso-controle de nascidos vivos em capital do Centro-Oeste brasileiro, de janeiro de 2015 a dezembro de 2018, com 931 casos e 1.862 controles. Os dados foram coletados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e no Sistema de Informações sobre Mortalidade. As variáveis foram organizadas seguindo o modelo hierárquico. A associação foi analisada por meio de regressão logística, com nível de significância de 5%. Os dados foram expressos em odds ratio (OR) bruta e ajustada e respectivos intervalos de confiança (IC95%). Mantiveram-se associados ao near miss neonatal: mães com duas (OR = 1,63; IC95%: 1,01-2,63) ou três ou mais gestações anteriores (OR = 1,87; IC95%: 1,09-3,21), sem nenhum filho (OR = 2,57; IC95%: 1,56-4,24) ou com um filho vivo ao nascer (OR = 1,53; IC95%: 1,04-2,26), gravidez múltipla (OR = 4,57; IC95%: 2,95-7,07), menos de seis consultas de pré-natal (OR = 2,20; IC95%: 1,77-2,72), partos realizados em hospitais públicos/universitários (OR = 2,25; IC95%: 1,60-3,15) e filantrópicos (OR = 1,62; IC95%: 1,16-2,26), apresentação não cefálica (OR = 2,71; IC95%: 1,87-3,94) e trabalho de parto não induzido (OR = 1,47 IC95%: 1,18-1,84).

Abstract We aimed to analyze factors associated with neonatal near-miss in Cuiabá, State of Mato Grosso, Brazil by performing a case-control study of live births in a capital city of central-western Brazil from January 2015 to December 2018 that included 931 cases and 1,862 controls. Data were obtained from the Live Births Information System and the Mortality Information System and variables were organized according to the hierarchical model. Association was analyzed by logistic regression with a 5% significance level. Data were expressed as crude and adjusted odds ratio (OR) and respective confidence intervals (95%CI). The following factors were associated with neonatal near miss: mothers with two (OR = 1.63; 95%CI: 1.01-2.63) or three or more previous pregnancies (OR=1.87; 95%CI: 1.09-3.21), without any live children (OR = 2.57; 95%CI: 1.56-4.24 ) or one live child at birth (OR = 1.53; 95%CI: 1.04-2.26), multiple pregnancy (OR = 4.57; 95%CI: 2.95-7.07), fewer than six prenatal consultations (OR = 2.20; 95%CI: 1.77-2.72), whose deliveries took place in public/university hospitals (OR = 2.25; 95%CI: 1.60-3.15) or philanthropic hospitals (OR = 1.62; 95%CI: 1.16-2.26), with non-cephalic presentation (OR = 2.71 95%CI: 1.87-3.94) and uninduced labor (OR = 1.47; 95%CI: 1.18-1.84). nearmiss miss Cuiabá Grosso casecontrol case control centralwestern central western 201 93 1862 1 862 1,86 controls model 5 level OR 95%CI. 95CI CI 95%CI . 95 (95%CI) 1.63 163 63 1.012.63 101263 1.01 2.63 01 2 1.01-2.63 OR=1.87 OR187 87 (OR=1.87 1.093.21, 109321 1.09 3.21 , 09 3 21 1.09-3.21) 2.57 257 57 1.564.24 156424 1.56 4.24 56 4 24 1.56-4.2 1.53 153 53 1.042.26, 104226 1.04 2.26 04 26 1.04-2.26) 4.57 457 2.957.07, 295707 2.95 7.07 7 07 2.95-7.07) 2.20 220 20 1.772.72, 177272 1.77 2.72 77 72 1.77-2.72) publicuniversity public university 2.25 225 25 1.603.15 160315 1.60 3.15 60 15 1.60-3.15 1.62 162 62 1.162.26, 116226 1.16 16 1.16-2.26) noncephalic non cephalic 271 71 2.7 1.873.94 187394 1.87 3.94 94 1.87-3.94 1.47 147 47 1.181.84. 118184 1.18 1.84 18 84 1.18-1.84) 9 186 86 1,8 (95%CI 1.6 6 012 1.012.6 10126 101 1.0 263 2.6 0 1.01-2.6 OR=1.8 OR18 8 (OR=1.8 093 1.093.21 10932 109 321 3.2 1.09-3.21 2.5 564 1.564.2 15642 156 1.5 424 4.2 1.56-4. 042 1.042.26 10422 104 226 2.2 1.04-2.26 4.5 45 957 2.957.07 29570 295 2.9 707 7.0 2.95-7.07 22 772 1.772.72 17727 177 1.7 272 1.77-2.72 603 1.603.1 16031 160 315 3.1 1.60-3.1 1.162.26 11622 116 1.1 1.16-2.26 27 2. 873 1.873.9 18739 187 1.8 394 3.9 1.87-3.9 1.4 14 181 1.181.84 11818 118 184 1.18-1.84 1, 1. 1.012. 1012 10 1.01-2. OR=1. OR1 (OR=1. 1.093.2 1093 32 3. 1.09-3.2 1.564. 1564 42 4. 1.56-4 1.042.2 1042 1.04-2.2 2.957.0 2957 29 70 7. 2.95-7.0 1.772.7 1772 17 1.77-2.7 1.603. 1603 31 1.60-3. 1.162.2 1162 11 1.16-2.2 1.873. 1873 39 1.87-3. 1.181.8 1181 1.18-1.8 1.012 1.01-2 OR=1 (OR=1 1.093. 1.09-3. 1.564 1.56- 1.042. 1.04-2. 2.957. 2.95-7. 1.772. 1.77-2. 1.603 1.60-3 1.162. 1.16-2. 1.873 1.87-3 1.181. 1.18-1. 1.01- OR= (OR= 1.093 1.09-3 1.042 1.04-2 2.957 2.95-7 1.772 1.77-2 1.60- 1.162 1.16-2 1.87- 1.181 1.18-1 1.09- 1.04- 2.95- 1.77- 1.16- 1.18-

Resumo Objetivou-se analisar fatores associados ao near miss neonatal em Cuiabá, Mato Grosso. Estudo caso-controle de nascidos vivos em capital do Centro-Oeste brasileiro, de janeiro de 2015 a dezembro de 2018, com 931 casos e 1.862 controles. Os dados foram coletados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e no Sistema de Informações sobre Mortalidade. As variáveis foram organizadas seguindo o modelo hierárquico. A associação foi analisada por meio de regressão logística, com nível de significância de 5%. Os dados foram expressos em odds ratio (OR) bruta e ajustada e respectivos intervalos de confiança (IC95%). Mantiveram-se associados ao near miss neonatal: mães com duas (OR = 1,63; IC95%: 1,01-2,63) ou três ou mais gestações anteriores (OR = 1,87; IC95%: 1,09-3,21), sem nenhum filho (OR = 2,57; IC95%: 1,56-4,24) ou com um filho vivo ao nascer (OR = 1,53; IC95%: 1,04-2,26), gravidez múltipla (OR = 4,57; IC95%: 2,95-7,07), menos de seis consultas de pré-natal (OR = 2,20; IC95%: 1,77-2,72), partos realizados em hospitais públicos/universitários (OR = 2,25; IC95%: 1,60-3,15) e filantrópicos (OR = 1,62; IC95%: 1,16-2,26), apresentação não cefálica (OR = 2,71; IC95%: 1,87-3,94) e trabalho de parto não induzido (OR = 1,47 IC95%: 1,18-1,84). Objetivouse Objetivou se Cuiabá Grosso casocontrole caso controle CentroOeste Centro Oeste brasileiro 201 2018 93 1862 1 862 1.86 controles Mortalidade hierárquico logística 5 5% OR IC95%. IC95 IC IC95% . (IC95%) Mantiveramse Mantiveram 1,63 163 63 1,012,63 101263 1,01 2,63 01 2 1,01-2,63 1,87 187 87 1,093,21, 109321 1,09 3,21 , 09 3 21 1,09-3,21) 2,57 257 57 1,564,24 156424 1,56 4,24 56 4 24 1,56-4,24 1,53 153 53 1,042,26, 104226 1,04 2,26 04 26 1,04-2,26) 4,57 457 2,957,07, 295707 2,95 7,07 95 7 07 2,95-7,07) prénatal pré natal 2,20 220 20 1,772,72, 177272 1,77 2,72 77 72 1,77-2,72) públicosuniversitários públicos universitários 2,25 225 25 1,603,15 160315 1,60 3,15 60 15 1,60-3,15 1,62 162 62 1,162,26, 116226 1,16 16 1,16-2,26) 2,71 271 71 1,873,94 187394 3,94 94 1,87-3,94 147 47 1,4 1,181,84. 118184 1,18 1,84 18 84 1,18-1,84) 9 186 86 1.8 IC9 (IC95% 1,6 6 012 1,012,6 10126 101 1,0 263 2,6 0 1,01-2,6 1,8 8 093 1,093,21 10932 109 321 3,2 1,09-3,21 2,5 564 1,564,2 15642 156 1,5 424 4,2 1,56-4,2 042 1,042,26 10422 104 226 2,2 1,04-2,26 4,5 45 957 2,957,07 29570 295 2,9 707 7,0 2,95-7,07 22 772 1,772,72 17727 177 1,7 272 2,7 1,77-2,72 603 1,603,1 16031 160 315 3,1 1,60-3,1 1,162,26 11622 116 1,1 1,16-2,26 27 873 1,873,9 18739 394 3,9 1,87-3,9 14 1, 181 1,181,84 11818 118 184 1,18-1,84 1. (IC95 1,012, 1012 10 2, 1,01-2, 1,093,2 1093 32 3, 1,09-3,2 1,564, 1564 42 4, 1,56-4, 1,042,2 1042 1,04-2,2 2,957,0 2957 29 70 7, 2,95-7,0 1,772,7 1772 17 1,77-2,7 1,603, 1603 31 1,60-3, 1,162,2 1162 11 1,16-2,2 1,873, 1873 39 1,87-3, 1,181,8 1181 1,18-1,8 (IC9 1,012 1,01-2 1,093, 1,09-3, 1,564 1,56-4 1,042, 1,04-2, 2,957, 2,95-7, 1,772, 1,77-2, 1,603 1,60-3 1,162, 1,16-2, 1,873 1,87-3 1,181, 1,18-1, (IC 1,01- 1,093 1,09-3 1,56- 1,042 1,04-2 2,957 2,95-7 1,772 1,77-2 1,60- 1,162 1,16-2 1,87- 1,181 1,18-1 1,09- 1,04- 2,95- 1,77- 1,16- 1,18-

El síndrome post-COVID-19 es un término utilizado para describir un conjunto diversificado de síntomas que persisten durante más de 12 semanas de la infección diagnosticada. El objetivo fue analizar el síndrome post-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria. Se trata de un estudio de cohorte ambidireccional, realizado con individuos que fueron dados de alta en tres de los principales hospitales de la capital de Mato Grosso, Brasil, entre octubre y diciembre de 2021 y enero y marzo de 2022. Tras recolectar los datos en registros médicos, se entrevistaron los individuos por teléfono tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria, cuestionándoles sobre la presencia de síntomas persistentes o nuevos y evaluando su frecuencia conforme las características sociodemográficas, económicas, relacionadas con la hospitalización y condiciones de salud. De los 277 registros médicos evaluados, se eligieron 259 pacientes para el estudio, 190 a los 6 meses y 160 tras 12 meses del alta hospitalaria. A los 6 meses, el 59% eran mujeres, el 40% tenían 60 años o más y el 87,4% refirieron la presencia de al menos un síntoma. A los 12 meses, el 58,7% eran mujeres, el 37,5% tenían entre 30 y 49 años y el 67,5% refirieron la presencia de al menos un síntoma. La fatiga fue el síntoma más común tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria (el 55,3% y el 40,6%, respectivamente), seguido de los problemas de memoria (el 36,8% y el 20%) y caída del pelo (el 26,8% y el 11,2%). La prevalencia de síndrome post-COVID-19 fue más alta entre los individuos de mayor edad, menor renta, hipertensos, diabéticos y con mayor gravedad durante la hospitalización. Los factores de riesgo del síndrome post-COVID-19 contribuyen para la comprensión de los efectos a largo plazo y de la importancia del seguimiento tras la fase aguda de la enfermedad. postCOVID19 postCOVID post COVID 19 post-COVID-1 1 diagnosticada COVID19 COVID-1 ambidireccional Grosso Brasil 202 2022 sociodemográficas económicas salud 27 evaluados 25 16 59 mujeres 40 874 87 4 87,4 587 58 7 58,7 375 37 5 37,5 3 675 67 67,5 553 55 55,3 406 40,6% respectivamente, respectivamente , respectivamente) 368 36 8 36,8 20% 20 268 26 26,8 11,2%. 112 11,2% . 11 2 11,2%) edad renta hipertensos enfermedad postCOVID1 post-COVID- COVID1 COVID- 87, 58, 37, 67, 55, 40,6 36, 26, 11,2 post-COVID 40, 11,

Post-COVID-19 syndrome involves a variety of symptoms that last more than 12 weeks after COVID diagnosis. This study aimed to analyze post-COVID-19 syndrome among hospitalized COVID-19 patients 6 and 12 months after hospital discharge. This is an ambidirectional cohort study conducted with individuals who were discharged from three main hospitals in the capital of Mato Grosso State, Brazil, between October and December 2021 and January and March 2022. After data collection from medical records, the individuals were interviewed by telephone 6 and 12 months after hospital discharge, when they were asked about the presence of ongoing or new symptoms and when symptom frequency was evaluated according to sociodemographic and economic characteristics hospitalization, and health conditions. Of all 277 medical records evaluated, 259 patients were eligible to participate in the study, 190 patients six months after discharge and 160 patients 12 months after hospital discharge. At six months, 59% were female patients, 40% were aged 60 years or older, and 87.4% reported at least one symptom. At 12 months, 58.7% were female patients, 37.5% were aged 30 to 49 years, and 67.5% reported at least one symptom. Fatigue was the most common symptom 6 and 12 months after hospital discharge (55.3% and 40.6%, respectively), followed by memory problems (36.8%; 20%), and hair loss (26.8%; 11.2%). The prevalence of post-COVID-19 syndrome was higher among patients of older age, lower income, with hypertension, diabetes, and more severe infection during hospitalization. The risk factors for post-COVID-19 syndrome help understand the long-term effects and the importance of monitoring after the acute phase of the disease. PostCOVID19 PostCOVID Post 19 Post-COVID-1 1 diagnosis postCOVID19 postCOVID post post-COVID-1 COVID19 COVID-1 State Brazil 202 2022 hospitalization conditions 27 25 16 59 40 874 87 4 87.4 587 58 7 58.7 375 37 5 37.5 3 675 67 67.5 55.3% 553 55 (55.3 406 40.6% respectively, respectively , respectively) 36.8% 368 36 8 (36.8% 20%, 20 20% 20%) 26.8% 268 26 (26.8% 11.2%. 112 11.2% . 11 2 11.2%) age income hypertension diabetes longterm long term disease PostCOVID1 Post-COVID- postCOVID1 post-COVID- COVID1 COVID- 87. 58. 37. 67. 55.3 (55. 40.6 36.8 (36.8 26.8 (26.8 11.2 Post-COVID post-COVID 55. (55 40. 36. (36. 26. (26. 11. (5 (36 (26 ( (3 (2

A síndrome pós-COVID-19 é um termo usado para descrever um conjunto diversificado de sintomas que persistem por mais de 12 semanas da infecção diagnosticada. O objetivo deste estudo foi analisar a síndrome pós-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar. Trata-se de estudo de coorte ambidirecional, realizado com indivíduos que receberam alta em três dos principais hospitais da capital de Mato Grosso, Brasil, entre outubro e dezembro de 2021 e janeiro e março de 2022. Após coleta de dados em prontuários, os indivíduos foram entrevistados por telefone após 6 e 12 meses da alta hospitalar, sendo questionados sobre a presença de sintomas persistentes ou novos, para a avaliação de sua frequência segundo características sociodemográficas, econômicas, relativas à internação e condições de saúde. Dos 277 prontuários avaliados, 259 pacientes foram elegíveis para o estudo, 190 aos seis meses e 160 após 12 meses da alta hospitalar. Aos seis meses, 59% eram mulheres, 40% com 60 anos ou mais de idade e 87,4% referiram a presença de pelo menos um sintoma. Aos 12 meses, 58,7% eram mulheres, 37,5% com 30 a 49 anos e 67,5% referiram a presença de pelo menos um sintoma. A fadiga foi o sintoma mais comum após 6 e 12 meses de alta hospitalar (55,3% e 40,6%, respectivamente), seguido de problemas de memória (36,8%; 20%) e perda de cabelo (26,8%; 11,2%). Foi maior a prevalência de síndrome pós-COVID-19 entre indivíduos de maior faixa etária, menor renda, hipertensos, diabéticos e com maior gravidade durante a internação. Os fatores de risco da síndrome pós-COVID-19 contribuem para a compreensão dos efeitos a longo prazo e da importância do acompanhamento após a fase aguda da doença. pósCOVID19 pósCOVID pós COVID 19 pós-COVID-1 1 diagnosticada COVID19 COVID-1 Tratase Trata se ambidirecional Grosso Brasil 202 2022 novos sociodemográficas econômicas saúde 27 avaliados 25 16 59 mulheres 40 874 87 4 87,4 587 58 7 58,7 375 37 5 37,5 3 675 67 67,5 55,3% 553 55 (55,3 406 40,6% respectivamente, respectivamente , respectivamente) 36,8% 368 36 8 (36,8% 20% 20 26,8% 268 26 (26,8% 11,2%. 112 11,2% . 11 2 11,2%) etária renda hipertensos doença pósCOVID1 pós-COVID- COVID1 COVID- 87, 58, 37, 67, 55,3 (55, 40,6 36,8 (36,8 26,8 (26,8 11,2 pós-COVID 55, (55 40, 36, (36, 26, (26, 11, (5 (36 (26 ( (3 (2

A síndrome pós-COVID-19 é um termo usado para descrever um conjunto diversificado de sintomas que persistem por mais de 12 semanas da infecção diagnosticada. O objetivo deste estudo foi analisar a síndrome pós-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar. Trata-se de estudo de coorte ambidirecional, realizado com indivíduos que receberam alta em três dos principais hospitais da capital de Mato Grosso, Brasil, entre outubro e dezembro de 2021 e janeiro e março de 2022. Após coleta de dados em prontuários, os indivíduos foram entrevistados por telefone após 6 e 12 meses da alta hospitalar, sendo questionados sobre a presença de sintomas persistentes ou novos, para a avaliação de sua frequência segundo características sociodemográficas, econômicas, relativas à internação e condições de saúde. Dos 277 prontuários avaliados, 259 pacientes foram elegíveis para o estudo, 190 aos seis meses e 160 após 12 meses da alta hospitalar. Aos seis meses, 59% eram mulheres, 40% com 60 anos ou mais de idade e 87,4% referiram a presença de pelo menos um sintoma. Aos 12 meses, 58,7% eram mulheres, 37,5% com 30 a 49 anos e 67,5% referiram a presença de pelo menos um sintoma. A fadiga foi o sintoma mais comum após 6 e 12 meses de alta hospitalar (55,3% e 40,6%, respectivamente), seguido de problemas de memória (36,8%; 20%) e perda de cabelo (26,8%; 11,2%). Foi maior a prevalência de síndrome pós-COVID-19 entre indivíduos de maior faixa etária, menor renda, hipertensos, diabéticos e com maior gravidade durante a internação. Os fatores de risco da síndrome pós-COVID-19 contribuem para a compreensão dos efeitos a longo prazo e da importância do acompanhamento após a fase aguda da doença.

Post-COVID-19 syndrome involves a variety of symptoms that last more than 12 weeks after COVID diagnosis. This study aimed to analyze post-COVID-19 syndrome among hospitalized COVID-19 patients 6 and 12 months after hospital discharge. This is an ambidirectional cohort study conducted with individuals who were discharged from three main hospitals in the capital of Mato Grosso State, Brazil, between October and December 2021 and January and March 2022. After data collection from medical records, the individuals were interviewed by telephone 6 and 12 months after hospital discharge, when they were asked about the presence of ongoing or new symptoms and when symptom frequency was evaluated according to sociodemographic and economic characteristics hospitalization, and health conditions. Of all 277 medical records evaluated, 259 patients were eligible to participate in the study, 190 patients six months after discharge and 160 patients 12 months after hospital discharge. At six months, 59% were female patients, 40% were aged 60 years or older, and 87.4% reported at least one symptom. At 12 months, 58.7% were female patients, 37.5% were aged 30 to 49 years, and 67.5% reported at least one symptom. Fatigue was the most common symptom 6 and 12 months after hospital discharge (55.3% and 40.6%, respectively), followed by memory problems (36.8%; 20%), and hair loss (26.8%; 11.2%). The prevalence of post-COVID-19 syndrome was higher among patients of older age, lower income, with hypertension, diabetes, and more severe infection during hospitalization. The risk factors for post-COVID-19 syndrome help understand the long-term effects and the importance of monitoring after the acute phase of the disease.

El síndrome post-COVID-19 es un término utilizado para describir un conjunto diversificado de síntomas que persisten durante más de 12 semanas de la infección diagnosticada. El objetivo fue analizar el síndrome post-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria. Se trata de un estudio de cohorte ambidireccional, realizado con individuos que fueron dados de alta en tres de los principales hospitales de la capital de Mato Grosso, Brasil, entre octubre y diciembre de 2021 y enero y marzo de 2022. Tras recolectar los datos en registros médicos, se entrevistaron los individuos por teléfono tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria, cuestionándoles sobre la presencia de síntomas persistentes o nuevos y evaluando su frecuencia conforme las características sociodemográficas, económicas, relacionadas con la hospitalización y condiciones de salud. De los 277 registros médicos evaluados, se eligieron 259 pacientes para el estudio, 190 a los 6 meses y 160 tras 12 meses del alta hospitalaria. A los 6 meses, el 59% eran mujeres, el 40% tenían 60 años o más y el 87,4% refirieron la presencia de al menos un síntoma. A los 12 meses, el 58,7% eran mujeres, el 37,5% tenían entre 30 y 49 años y el 67,5% refirieron la presencia de al menos un síntoma. La fatiga fue el síntoma más común tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria (el 55,3% y el 40,6%, respectivamente), seguido de los problemas de memoria (el 36,8% y el 20%) y caída del pelo (el 26,8% y el 11,2%). La prevalencia de síndrome post-COVID-19 fue más alta entre los individuos de mayor edad, menor renta, hipertensos, diabéticos y con mayor gravedad durante la hospitalización. Los factores de riesgo del síndrome post-COVID-19 contribuyen para la comprensión de los efectos a largo plazo y de la importancia del seguimiento tras la fase aguda de la enfermedad.

ABSTRACT Objective: This study aimed to verify the association between adherence to school meals provided by the National School Feeding Program and dietary patterns in adolescents from Brazilian public schools. Methods: Data from the 2019 National School Health Survey were used, with a nationally representative sample of Brazilian school adolescents (n=53,477; 13–17 years old). Food consumption of healthy and unhealthy food markers was obtained from a food consumption questionnaire. Regular consumption was considered ≥5 times/week. Latent class analysis was used to identify dietary patterns whose association with adherence to school meals was evaluated by multinomial logistic regression models, with adjustment for sociodemographic and eating behavior variables. Results: Three dietary patterns were identified: “unhealthy” — higher consumption of soft drinks and sweets (9.2% of adolescents); “healthy” — higher consumption of beans, vegetables, and fruits (27.1%); and “monotonous” — higher consumption of beans (63.7%). High adherence to school meals (every day) and unsatisfactory adherence (1–4 times/week) were positively associated with the healthy pattern even after adjustment for possible potential confounders (OR 1.37, 95%CI 1.23–1.52; OR 1.20, 95%CI 1.10–1.30, respectively). Conclusion: The results showed that the consumption of school meals offered by the National School Feeding Program can contribute to healthy eating habits among Brazilian adolescents. Objective schools Methods 201 n=53,477 n53477 n 53 477 (n=53,477 1317 13 17 13–1 old. old . old) questionnaire 5 ≥ timesweek times week times/week models variables Results identified “unhealthy 9.2% 92 9 2 (9.2 adolescents) “healthy vegetables 27.1% 271 27 1 (27.1%) monotonous “monotonous 63.7%. 637 63.7% 63 7 (63.7%) every day 1–4 14 4 (1– 137 37 1.37 95CI CI 95 1.23–1.52 123152 23 52 120 20 1.20 110130 10 30 1.10–1.30 respectively. respectively respectively) Conclusion n=53,47 n5347 47 (n=53,47 131 13– 9.2 (9. 27.1 (27.1% 63.7 6 (63.7% 1– (1 3 1.3 1.23–1.5 12315 12 1.2 11013 1.10–1.3 n=53,4 n534 (n=53,4 9. (9 27. (27.1 63. (63.7 ( 1. 1.23–1. 1231 1101 1.10–1. n=53, n53 (n=53, (27. (63. 1.23–1 123 110 1.10–1 n=53 n5 (n=53 (27 (63 1.23– 11 1.10– n=5 (n=5 (2 (6 1.23 1.10 n= (n= 1.1 (n

RESUMO Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre a adesão à alimentação escolar fornecida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar e os padrões alimentares em adolescentes de escolas públicas brasileiras. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2019, com uma amostra nacionalmente representativa de adolescentes brasileiros (n=53.477; 13–17 anos). O consumo de alimentos marcadores saudáveis e não saudáveis foi obtido a partir de um questionário de consumo alimentar. O consumo regular foi considerado ≥5 vezes/semana. A análise de classes latente foi utilizada para identificar padrões alimentares cuja associação com a adesão à alimentação escolar foi avaliada por modelos de regressão logística multinomial, com ajuste para variáveis sociodemográficas e de comportamento alimentar. Resultados: Foram identificados três padrões alimentares: “não saudável” — maior consumo de refrigerantes e doces (9,2% dos adolescentes); “saudável” — maior consumo de feijão, vegetais e frutas (27,1%); e “monótono” — maior consumo de feijão (63,7%). Alta adesão à alimentação escolar (todos os dias) e adesão insatisfatória (1–4 vezes/semana) foram positivamente associadas ao padrão saudável, mesmo após ajuste para possíveis fatores de confusão (OR 1,37, IC95% 1,23–1,52; OR 1,20, IC95% 1,10–1,30, respectivamente). Conclusão: Os resultados mostraram que o consumo das refeições escolares oferecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar pode contribuir para hábitos alimentares saudáveis entre os adolescentes brasileiros. Objetivo brasileiras Métodos 2019 n=53.477 n53477 n 53 477 (n=53.477 1317 13 17 13–1 anos. anos . anos) alimentar 5 ≥ vezessemana vezes semana vezes/semana multinomial Resultados saudável 9,2% 92 9 2 (9,2 adolescentes) “saudável 27,1% 271 27 1 (27,1%) monótono “monótono 63,7%. 637 63,7% 63 7 (63,7%) todos dias 1–4 14 4 (1– 137 37 1,37 IC95 IC 1,23–1,52 123152 23 52 120 20 1,20 110130 10 30 1,10–1,30 respectivamente. respectivamente respectivamente) Conclusão 201 n=53.47 n5347 47 (n=53.47 131 13– 9,2 (9, 27,1 (27,1% 63,7 6 (63,7% 1– (1 3 1,3 IC9 1,23–1,5 12315 12 1,2 11013 1,10–1,3 n=53.4 n534 (n=53.4 9, (9 27, (27,1 63, (63,7 ( 1, 1,23–1, 1231 1101 1,10–1, n=53. n53 (n=53. (27, (63, 1,23–1 123 110 1,10–1 n=53 n5 (n=53 (27 (63 1,23– 11 1,10– n=5 (n=5 (2 (6 1,23 1,10 n= (n= 1,1 (n

RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e analisar fatores associados ao hábito de beber e dirigir no Nordeste do Brasil. Métodos Estudo transversal, com participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, aos 18 anos ou mais de idade; analisou-se a associação entre variáveis sociodemográficas e o desfecho, estratificada segundo sexo, mediante regressão de Poisson. Resultados A prevalência de “beber e dirigir” de 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) no sexo masculino e de 10,1% (IC95% 7,9;12,7) no feminino (p-valor < 0,001); nos homens, faixas etárias mais jovens (RP = 1,70 – IC95% 1,29;2,24), maior renda domiciliar (RP = 1,74 – IC95% 1,33;2,28), residência rural (RP = 1,48 – IC95% 1,26;1,74) e condução de motocicleta (RP = 1,29 – IC95% 1,05;1,58) associaram-se ao evento, enquanto nenhuma associação foi observada nas mulheres. Conclusão A prevalência de “beber e dirigir” alta no Nordeste, comparada à do Brasil, principalmente na população masculina; fazem-se necessárias medidas preventivas nesse público, e intensificação da fiscalização. Brasil transversal 2019 1 idade analisouse analisou se desfecho Poisson 210 21 0 21,0 IC95 IC (IC95 19,923,2, 199232 19,9 23,2 , 19 9 23 2 19,9;23,2) 246 24 6 24,6 22,726,5 227265 22,7 26,5 22 7 26 5 22,7;26,5 101 10 10,1 7,912,7 79127 7,9 12,7 12 7,9;12,7 pvalor p valor 0,001 0001 001 0,001) homens RP 170 70 1,7 1,292,24, 129224 2,24 29 1,29;2,24) 174 74 1,332,28, 133228 1,33 2,28 33 28 1,33;2,28) 148 48 1,4 1,261,74 126174 1,26 1,26;1,74 129 1,2 1,051,58 105158 1,05 1,58 05 58 1,05;1,58 associaramse associaram evento mulheres masculina fazemse fazem público fiscalização 201 21, IC9 (IC9 923 19,923,2 19923 199 19, 232 23, 19,9;23,2 24, 726 22,726, 22726 227 22, 265 26, 22,7;26, 10, 912 7,912, 7912 79 7, 127 12, 7,9;12, 0,00 000 00 17 1, 292 1,292,24 12922 224 2,2 1,29;2,24 332 1,332,28 13322 133 1,3 228 3 1,33;2,28 14 4 261 1,261,7 12617 126 1,26;1,7 051 1,051,5 10515 105 1,0 158 1,5 1,05;1,5 20 (IC 92 19,923, 1992 19,9;23, 72 22,726 2272 22,7;26 91 7,912 791 7,9;12 0,0 1,292,2 1292 2, 1,29;2,2 1,332,2 1332 13 1,33;2,2 1,261, 1261 1,26;1, 1,051, 1051 15 1,05;1, 19,923 19,9;23 22,72 22,7;2 7,91 7,9;1 0, 1,292, 1,29;2, 1,332, 1,33;2, 1,261 1,26;1 1,051 1,05;1 19,92 19,9;2 22,7; 7,9; 1,292 1,29;2 1,332 1,33;2 1,26; 1,05; 19,9; 1,29; 1,33;

RESUMEN Objetivo Estimar la prevalencia y analizar factores asociados al consumo de alcohol y conducir en el Nordeste de Brasil. Métodos Estudio transversal con participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019, ≥ 18 años; se analizó la asociación entre variables sociodemográficas y el resultado, estratificadas por sexo, mediante regresión de Poisson. Resultados La prevalencia de beber y conducir fue del 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) en hombres y 10,1% (IC95% 7,9;12,7) en mujeres (p-valor < 0,001); en hombres, franja etaria más joven (RP = 1,70 – IC95%1,29;2,24), mayor ingreso familiar (RP = 1,74 –IC95% 1,33;2,28), en áreas rurales (RP = 1,48 – IC95% 1,26;1,74) y conducir motocicleta (RP = 1,29 – IC95% 1,05;1,58) se asociaron al evento; en las mujeres no se observaron asociaciones. Conclusión La prevalencia de beber y conducir fue alta en el Nordeste específicamente entre hombres. Son necesarias medidas preventivas para esta población e intensificación de la supervisión. Brasil 2019 1 años resultado sexo Poisson 210 21 0 21,0 IC95 IC (IC95 19,923,2, 199232 19,9 23,2 , 19 9 23 2 19,9;23,2) 246 24 6 24,6 22,726,5 227265 22,7 26,5 22 7 26 5 22,7;26,5 101 10 10,1 7,912,7 79127 7,9 12,7 12 7,9;12,7 pvalor p valor 0,001 0001 001 0,001) RP 170 70 1,7 IC95%1,292,24, IC95129224 IC95%1,29 2,24 29 IC95%1,29;2,24) 174 74 –IC95 1,332,28, 133228 1,33 2,28 33 28 1,33;2,28) 148 48 1,4 1,261,74 126174 1,26 1,26;1,74 129 1,2 1,051,58 105158 1,05 1,58 05 58 1,05;1,58 evento asociaciones supervisión 201 21, IC9 (IC9 923 19,923,2 19923 199 19, 232 23, 19,9;23,2 24, 726 22,726, 22726 227 22, 265 26, 22,7;26, 10, 912 7,912, 7912 79 7, 127 12, 7,9;12, 0,00 000 00 17 1, 292 IC95%1,292,24 IC9512922 IC95129 IC95%1,2 224 2,2 IC95%1,29;2,24 –IC9 332 1,332,28 13322 133 1,3 228 3 1,33;2,28 14 4 261 1,261,7 12617 126 1,26;1,7 051 1,051,5 10515 105 1,0 158 1,5 1,05;1,5 20 (IC 92 19,923, 1992 19,9;23, 72 22,726 2272 22,7;26 91 7,912 791 7,9;12 0,0 IC95%1,292,2 IC951292 IC9512 IC95%1, 2, IC95%1,29;2,2 –IC 1,332,2 1332 13 1,33;2,2 1,261, 1261 1,26;1, 1,051, 1051 15 1,05;1, 19,923 19,9;23 22,72 22,7;2 7,91 7,9;1 0, IC95%1,292, IC951 IC95%1 IC95%1,29;2, 1,332, 1,33;2, 1,261 1,26;1 1,051 1,05;1 19,92 19,9;2 22,7; 7,9; IC95%1,292 IC95%1,29;2 1,332 1,33;2 1,26; 1,05; 19,9; IC95%1,29; 1,33;

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of factors associated with drinking and driving in Northeastern Brazil. Methods This was a cross-sectional study conducted with participants from the 2019 National Health Survey, aged ≥ 18 years; the analysis of the association between sociodemographic variables and the outcome, stratified by sex, was performed using Poisson regression. Results The prevalence of drinking and driving was 21.0% ( 95%CI 19.9;23.2), with 24.6% ( 95%CI 22.7;26.5), in males and 10.1 % ( 95%CI 7.9;12.7), in females (p-value < 0.001); among men, younger age groups (PR = 1.70 – 95%CI 1.29;2.24), higher household income (PR = 1.74 – 95%CI 1.33;2.28), rural residence (PR = 1.48 – 95%CI 1.26;1.74) and motorcycle riding (PR = 1.29 – 95%CI 1.05;1.58) were associated with the event, while no association was observed among women. Conclusion Prevalence of drinking and driving was high in the Northeast region, especially among the male population; preventive measures targeting this group and intensified enforcement are necessary. Brazil crosssectional cross sectional 201 Survey 1 years outcome sex regression 210 21 0 21.0 95CI CI 95 19.923.2, 199232 19.9 23.2 , 19 9 23 2 19.9;23.2) 246 24 6 24.6 22.726.5, 227265 22.7 26.5 22 7 26 5 22.7;26.5) 101 10 10. 7.912.7, 79127 7.9 12.7 12 7.9;12.7) pvalue p value 0.001 0001 001 0.001) men PR 170 70 1.7 1.292.24, 129224 2.24 29 1.29;2.24) 174 74 1.332.28, 133228 1.33 2.28 33 28 1.33;2.28) 148 48 1.4 1.261.74 126174 1.26 1.26;1.74 129 1.2 1.051.58 105158 1.05 1.58 05 58 1.05;1.58 event women region population necessary 20 21. 923 19.923.2 19923 199 19. 232 23. 19.9;23.2 24. 726 22.726.5 22726 227 22. 265 26. 22.7;26.5 912 7.912.7 7912 79 7. 127 12. 7.9;12.7 0.00 000 00 17 1. 292 1.292.24 12922 224 2.2 1.29;2.24 332 1.332.28 13322 133 1.3 228 3 1.33;2.28 14 4 261 1.261.7 12617 126 1.26;1.7 051 1.051.5 10515 105 1.0 158 1.5 1.05;1.5 92 19.923. 1992 19.9;23. 72 22.726. 2272 22.7;26. 91 7.912. 791 7.9;12. 0.0 1.292.2 1292 2. 1.29;2.2 1.332.2 1332 13 1.33;2.2 1.261. 1261 1.26;1. 1.051. 1051 15 1.05;1. 19.923 19.9;23 22.726 22.7;26 7.912 7.9;12 0. 1.292. 1.29;2. 1.332. 1.33;2. 1.261 1.26;1 1.051 1.05;1 19.92 19.9;2 22.72 22.7;2 7.91 7.9;1 1.292 1.29;2 1.332 1.33;2 1.26; 1.05; 19.9; 22.7; 7.9; 1.29; 1.33;

RESUMEN Objetivo Estimar la prevalencia y analizar factores asociados al consumo de alcohol y conducir en el Nordeste de Brasil. Métodos Estudio transversal con participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019, ≥ 18 años; se analizó la asociación entre variables sociodemográficas y el resultado, estratificadas por sexo, mediante regresión de Poisson. Resultados La prevalencia de beber y conducir fue del 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) en hombres y 10,1% (IC95% 7,9;12,7) en mujeres (p-valor < 0,001); en hombres, franja etaria más joven (RP = 1,70 – IC95%1,29;2,24), mayor ingreso familiar (RP = 1,74 –IC95% 1,33;2,28), en áreas rurales (RP = 1,48 – IC95% 1,26;1,74) y conducir motocicleta (RP = 1,29 – IC95% 1,05;1,58) se asociaron al evento; en las mujeres no se observaron asociaciones. Conclusión La prevalencia de beber y conducir fue alta en el Nordeste específicamente entre hombres. Son necesarias medidas preventivas para esta población e intensificación de la supervisión.

RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e analisar fatores associados ao hábito de beber e dirigir no Nordeste do Brasil. Métodos Estudo transversal, com participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, aos 18 anos ou mais de idade; analisou-se a associação entre variáveis sociodemográficas e o desfecho, estratificada segundo sexo, mediante regressão de Poisson. Resultados A prevalência de “beber e dirigir” de 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) no sexo masculino e de 10,1% (IC95% 7,9;12,7) no feminino (p-valor < 0,001); nos homens, faixas etárias mais jovens (RP = 1,70 – IC95% 1,29;2,24), maior renda domiciliar (RP = 1,74 – IC95% 1,33;2,28), residência rural (RP = 1,48 – IC95% 1,26;1,74) e condução de motocicleta (RP = 1,29 – IC95% 1,05;1,58) associaram-se ao evento, enquanto nenhuma associação foi observada nas mulheres. Conclusão A prevalência de “beber e dirigir” alta no Nordeste, comparada à do Brasil, principalmente na população masculina; fazem-se necessárias medidas preventivas nesse público, e intensificação da fiscalização.

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of factors associated with drinking and driving in Northeastern Brazil. Methods This was a cross-sectional study conducted with participants from the 2019 National Health Survey, aged ≥ 18 years; the analysis of the association between sociodemographic variables and the outcome, stratified by sex, was performed using Poisson regression. Results The prevalence of drinking and driving was 21.0% ( 95%CI 19.9;23.2), with 24.6% ( 95%CI 22.7;26.5), in males and 10.1 % ( 95%CI 7.9;12.7), in females (p-value < 0.001); among men, younger age groups (PR = 1.70 – 95%CI 1.29;2.24), higher household income (PR = 1.74 – 95%CI 1.33;2.28), rural residence (PR = 1.48 – 95%CI 1.26;1.74) and motorcycle riding (PR = 1.29 – 95%CI 1.05;1.58) were associated with the event, while no association was observed among women. Conclusion Prevalence of drinking and driving was high in the Northeast region, especially among the male population; preventive measures targeting this group and intensified enforcement are necessary.

RESUMO Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre a adesão à alimentação escolar fornecida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar e os padrões alimentares em adolescentes de escolas públicas brasileiras. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2019, com uma amostra nacionalmente representativa de adolescentes brasileiros (n=53.477; 13–17 anos). O consumo de alimentos marcadores saudáveis e não saudáveis foi obtido a partir de um questionário de consumo alimentar. O consumo regular foi considerado ≥5 vezes/semana. A análise de classes latente foi utilizada para identificar padrões alimentares cuja associação com a adesão à alimentação escolar foi avaliada por modelos de regressão logística multinomial, com ajuste para variáveis sociodemográficas e de comportamento alimentar. Resultados: Foram identificados três padrões alimentares: “não saudável” — maior consumo de refrigerantes e doces (9,2% dos adolescentes); “saudável” — maior consumo de feijão, vegetais e frutas (27,1%); e “monótono” — maior consumo de feijão (63,7%). Alta adesão à alimentação escolar (todos os dias) e adesão insatisfatória (1–4 vezes/semana) foram positivamente associadas ao padrão saudável, mesmo após ajuste para possíveis fatores de confusão (OR 1,37, IC95% 1,23–1,52; OR 1,20, IC95% 1,10–1,30, respectivamente). Conclusão: Os resultados mostraram que o consumo das refeições escolares oferecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar pode contribuir para hábitos alimentares saudáveis entre os adolescentes brasileiros.

ABSTRACT Objective: This study aimed to verify the association between adherence to school meals provided by the National School Feeding Program and dietary patterns in adolescents from Brazilian public schools. Methods: Data from the 2019 National School Health Survey were used, with a nationally representative sample of Brazilian school adolescents (n=53,477; 13–17 years old). Food consumption of healthy and unhealthy food markers was obtained from a food consumption questionnaire. Regular consumption was considered ≥5 times/week. Latent class analysis was used to identify dietary patterns whose association with adherence to school meals was evaluated by multinomial logistic regression models, with adjustment for sociodemographic and eating behavior variables. Results: Three dietary patterns were identified: “unhealthy” — higher consumption of soft drinks and sweets (9.2% of adolescents); “healthy” — higher consumption of beans, vegetables, and fruits (27.1%); and “monotonous” — higher consumption of beans (63.7%). High adherence to school meals (every day) and unsatisfactory adherence (1–4 times/week) were positively associated with the healthy pattern even after adjustment for possible potential confounders (OR 1.37, 95%CI 1.23–1.52; OR 1.20, 95%CI 1.10–1.30, respectively). Conclusion: The results showed that the consumption of school meals offered by the National School Feeding Program can contribute to healthy eating habits among Brazilian adolescents.

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the trend in mortality rates and years of potential life lost (YPLL) due to suicide among adolescents in Northeast Brazil. METHODS This is an ecological time series study, with secondary data from 2011 to 2020 from the Mortality Information System for adolescents aged 10 to 19 years in the Northeast region of Brazil. Groups of causes from the 10th Revision of the International Classification of Diseases were included: X60-X84 (intentionally self-inflicted injuries), Y10-Y19 (poisoning of undetermined intent), and Y87 (sequelae of intentional self-harm). Mortality coefficients and frequency distribution by sociodemographic variables, place of occurrence, and method of suicide were estimates. YPLL were estimated by gender and age. Joinpoint regression analysis was used, and the annual percentage change (APC) was determined with 95% confidence intervals. RESULTS A total of 2,410 deaths were recorded, with a predominance of adolescents aged between 15 and 19, males, of mixed-race, low schooling, and home was the main place of occurrence. The trend in the death rate was increasing in the Northeast (APC: 3.6%; p = 0.001), in girls aged 10 to 14 (APC: 8.7%; p = 0.003), in boys aged 15 to 19 (APC: 4.6%; p = 0.002) and in Bahia (APC: 8.1%; p = 0.012). Hanging/strangulation was the main method adopted by both sexes. The YPLL due to suicide were 11,110 in 2011 and 14,960 in 2020. CONCLUSION The precociousness of suicide committed by girls and the increase in mortality among older adolescents are noteworthy, and specific preventive measures need to be adopted for these groups in order to reduce this preventable cause of death.

RESUMO OBJETIVO Avaliar a tendência das taxas de mortalidade e os anos potenciais de vida perdidos (APVP) por suicídio entre adolescentes do Nordeste brasileiro. MÉTODOS Estudo ecológico de séries temporais, com dados secundários de 2011 a 2020 do Sistema de Informações sobre Mortalidade, de adolescentes entre 10 e 19 anos no Nordeste do Brasil. Foram incluídos os grupos de causas da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças: X60-X84 (lesões autoprovocadas intencionalmente), Y10-Y19 (intoxicação de intenção indeterminada) e Y87 (sequela de lesões autoprovocadas intencionalmente). Calculou-se os coeficientes de mortalidade e a distribuição de frequências por variáveis sociodemográficas, local de ocorrência e método de suicídio adotado. Os APVP foram estimados por sexo e idade. Foi utilizada a análise de regressão por Joinpoint e determinada a variação percentual anual (APC) com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS Registrou-se 2.410 óbitos, com predomínio de adolescentes entre 15 e 19 anos, sexo masculino, raça/cor parda, baixa escolaridade e, como principal local de ocorrência, o domicílio. A tendência da taxa de óbitos foi crescente no Nordeste (APC: 3,6%; p = 0,001),em meninas de 10 a 14 anos (APC: 8,7%; p = 0,003), em meninos de 15 a 19 anos (APC: 4,6%;p = 0,002) e na Bahia (APC: 8,1%; p = 0,012). Enforcamento/estrangulamento foi o principal método adotado em ambos os sexos. Os APVP por suicídio foram de 11.110 anos em 2011 e de 14.960 em 2020. CONCLUSÕES Chama a atenção a precocidade do suicídio cometido pelas meninas e o aumento da mortalidade entre os adolescentes mais velhos, sendo necessária a adoção de medidas preventivas específicas para esses grupos, a fim de reduzir esta causa evitável de morte.