Abstract The objective of this work was to identify the psychosocial risk factors (PSRF) that most influence the quality of life of university personnel and the sociodemographic and labor characteristics that differentiate the perception of PSRF after 15 months of confinement due to the COVID-19 pandemic. It was a quantitative, cross-sectional and explanatory study. The sample was non-probabilistic for convenience that included 156 collaborators from universities in central Mexico. Participants responded online the Reference Guide III and Reference Guide V of the Official Mexican Standard 035 of the Ministry of Labor and Social Welfare, as well as the HRQoL questionnaire, Short Form-36. Among the results, it stands out that 57.7 % of the sample reported FRPS at medium, high and very high levels. Vitality was the worst evaluated subscale (M = 65.3); stepwise regression models showed that work-family interference (WFI) explained vitality with 19 % of the variance (which increased to 23% when violence was included). The sociodemographic and labor characteristics associated with a higher perception of risk were: age 40 to 49 years, divorced marital status, master's degree, full-time teaching position, and open-ended contract. The low vitality explained by the WFI may be the result of the long period of unplanned teleworking, which seems to affect middle-aged adults more.
Resumen El objetivo de este trabajo fue identificar los factores de riesgo psicosocial (FRPS) que influyen con más peso en la calidad de vida del personal de universidades y las características sociodemográficas y laborales que diferencian la percepción de los FRPS después de 15 meses de confinamiento por la pandemia de la covid-19. Se trató de un estudio cuantitativo, transversal y explicativo. La muestra fue no probabilística por conveniencia e incluyó 156 colaboradores de universidades del centro de México. Los participantes respondieron en línea la Guía de referencia III y la Guía de referencia V de la Norma Oficial Mexicana 035 de la Secretaría del Trabajo y Previsión Social, así como el cuestionario CVRS, Short Form-36. Entre los resultados, destaca que 57.7 % de la muestra reportó FRPS en niveles medio, alto y muy alto. La vitalidad fue la subescala peor evaluada (M = 65.3); modelos de regresiones por pasos mostraron que la interferencia trabajo-familia (ITF) explicó la vitalidad con 19 % de la varianza (que se incrementó a 23 % al incluir la violencia). Las características sociodemográficas y laborales vinculadas con una mayor percepción de riesgo fueron: edad de 40 a 49 años, estado civil divorciado, grado de maestría, puesto de profesor de tiempo completo y contrato por tiempo indeterminado. La baja vitalidad explicada por la ITF puede ser resultado del largo periodo de teletrabajo no planificado, que parece afectar más a los adultos en edad media.
Resumo O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco psicossociais (PSRFs) que têm maior influência na qualidade de vida do pessoal universitário e as características sociodemográficas e laborais que diferenciam a percepção dos PSRFs após 15 meses de confinamento devido à pandemia de covid-19. 19 pandemia. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e explicativo. A amostra foi não probabilística por conveniência e incluiu 156 colaboradores de universidades da região central do México. Os participantes responderam online ao Guia de Referência III e Guia de Referência V da Norma Oficial Mexicana 035 do Ministério do Trabalho e Previdência Social, bem como o questionário CVRS, Short Form-36. Dentre os resultados, destaca-se que 57,7% da amostra relataram FRPS em níveis médio, alto e muito alto. Vitalidade foi a subescala pior avaliada (M = 65,3); Modelos de regressão stepwise mostraram que a interferência trabalho-família (WFI) explicou a vitalidade com 19% da variância (que aumentou para 23% quando a violência foi incluída). As características sociodemográficas e laborais associadas à maior percepção de risco foram: idade de 40 a 49 anos, estado civil divorciado, mestrado, magistério em tempo integral e contrato sem termo. A baixa vitalidade explicada pela ITF pode ser resultado do longo período de teletrabalho não planejado, que parece afetar mais os adultos de meia-idade.