RESUMO Introdução: A doença isquêmica do coração, apesar de a mortalidade ter diminuído em quase todas as regiões do mundo, continua sendo um problema de saúde. Objetivo: Identificar fatores prognósticos para mortalidade intra-hospitalar em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST. Método: Foi realizado um estudo analítico, de casos e controles, de 347 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST tipo I, de janeiro de 2018 a dezembro de 2019, no Hospital Clínico Quirúrgico Docente “Celia Sánchez Manduley”, Manzanillo, Granma. O grupo de estudo foi composto por 46 falecidos e para cada paciente deste grupo foram escolhidos aleatoriamente 2 que receberam alta vivos, constituindo os controles. O teste Qui-quadrado foi usado para variáveis qualitativas e o teste t de Student para variáveis quantitativas. Para determinar os fatores prognósticos de mortalidade, foi utilizado um modelo de regressão logística. Resultados: Foi determinada uma média de idade de 73,7 anos (DP ± 8,0). Prevaleceu história de tabagismo, diabetes mellitus e hipertensão arterial. Fatores de risco de mortalidade foram história de insuficiência cardíaca (OR: 5,4 IC 95% 1,226-23,97), apresentando-se com insuficiência cardíaca maior que I de acordo com Killip-Kimball (OR: 12,6 IC 95% 3,245-49,30), valores de glicose no sangue maior que 10 mmol/L (OR: 4,7 95% CI 1,149-19,79) e creatina fosfoquinase MB maior que 160 UI (OR: 17,7 95% CI 3,992-79,07). Conclusões: Existem variáveis epidemiológicas, clínicas e analíticas capazes de predizer mortalidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio.
ABSTRACT Introduction: Despite the fact that the mortality has decreased in almost all regions of the world, ischemic heart disease continues to be a health problem. Objective: To identify prognostic factors for in-hospital mortality in patients with ST-segment elevation myocardial infarction. Method: An analytical study of cases and controls was carried out, out of 347 patients diagnosed with acute myocardial infarction with ST segment elevation type I, from January 2018 to December 2019 at the Hospital Clínico Quirúrgico Docente “Celia Sánchez Manduley” in Manzanillo, Granma. The study group was made up of 46 deceased, and for each deceased patient in this group, 2 living discharged patients were randomly chosen, constituting the control group. The Chi-square test was used for qualitative variables and the Student's T-test for quantitative variables. To determine the prognostic factors of mortality, a logistic regression model was used. Results: A mean age of 73.7 years (SD ± 8.0) was determined. History of smoking, diabetes mellitus and arterial hypertension prevailed. The mortality risk factors were: history of heart failure (OR: 5.4 95% CI 1,226-23.97); heart failure higher than I according to Killip-Kimball (OR: 12.6 95% CI 3,245-49 , 30); blood glucose values higher than 10 mmol / L (OR: 4.7 95% CI 1.149-19.79) and creatine phosphokinase MB higher than 160 IU (OR: 17.7 95% CI 3.992-79.07). Conclusions: There are epidemiological, clinical and analytical variables capable of predicting mortality in patients with acute myocardial infarction.
RESUMEN Introducción: La cardiopatía isquémica, a pesar de que la mortalidad ha disminuido en casi todas las regiones del mundo, continúa siendo un problema de salud. Objetivo: Identificar los factores pronósticos de mortalidad intrahospitalaria en pacientes con infarto agudo del miocardio con elevación del segmento ST. Método: Se realizó un estudio analítico, de casos y controles, de 347 pacientes diagnosticados con infarto agudo del miocardio con elevación del segmento ST tipo I, desde enero de 2018 a diciembre de 2019 en el Hospital Clínico Quirúrgico Docente “Celia Sánchez Manduley”, de Manzanillo, Granma. El grupo de estudio lo integraron 46 fallecidos y por cada paciente de este grupo se escogieron, aleatoriamente, 2 egresados vivos, constituyendo los controles. Se utilizó la prueba de la Chi cuadrado para variables cualitativas y la de la t de Student para las cuantitativas. Para determinar los factores pronósticos de mortalidad se utilizó un modelo de regresión logística. Resultados: Se determinó una media de edad de 73,7 años (DE ±8,0). Prevalecieron los antecedentes de tabaquismo, diabetes mellitus e hipertensión arterial. Resultaron factores de riesgos de mortalidad el antecedente de insuficiencia cardiaca (OR: 5,4 IC 95 % 1,226-23,97), presentarse con insuficiencia cardiaca mayor que I según Killip-Kimball (OR: 12,6 IC 95 % 3,245-49,30), valores de glucemia mayores de 10 mmol/L (OR: 4,7 IC 95 % 1,149-19,79) y de creatinfosfoquinasa MB mayores de 160 UI (OR: 17,7 IC 95 % 3,992-79,07). Conclusiones: Existen variables epidemiológicas, clínicas y analíticas capaces de predecir mortalidad en pacientes con infarto agudo del miocardio.