Biodiversity conservation is a complex and transdisciplinary problem that requires engagement and cooperation among scientific, societal, economic, and political institutions. However, historical approaches have often failed to bring together and address the needs of all relevant stakeholders in decision‐making processes. The Tropical Andes, a biodiversity hotspot where conservation efforts often conflict with socioeconomic issues and policies that prioritize economic development, provides an ideal model to develop and implement more effective approaches. In this study, we present a co‐design approach that mainstreams and improves the flow of biodiversity information in the Tropical Andes, while creating tailored outputs that meet the needs of economic and societal stakeholders. We employed a consultative process that brought together biodiversity information users and producers at the local, national, and regional levels through a combination of surveys and workshops. This approach identified priority needs and limitations of the flow of biodiversity information in the region, which led to the co‐design of user‐relevant biodiversity indicators. By leveraging the existing capacities of biodiversity information users and producers, we were able to co‐design multiple biodiversity indicators and prioritize two for full implementation ensuring that the data was findable, accessible, interoperable, and reusable based on the FAIR principles. This approach helped address limitations that were identified in the stakeholder engagement process, including gaps in data availability and the need for more accessible biodiversity information. Additionally, capacity‐building workshops were incorporated for all producers of biodiversity information involved, which aimed to not only improve the current flow of biodiversity information in the region but also facilitate its future sustainability. Our approach can serve as a valuable blueprint for mainstreaming biodiversity information and making it more inclusive in the future, especially considering the diverse worldviews, values, and knowledge systems between science, policy, and practice.
La conservación de la biodiversidad es un problema complejo y transdisciplinario que requiere el compromiso y la cooperación entre instituciones científicas, sociales, económicas y políticas. Sin embargo, los enfoques tradicionales/convencionales a menudo no logran reunir y abordar las necesidades de todos los actores relevantes en los procesos de toma de decisiones. Los Andes tropicales, un área clave de biodiversidad donde los esfuerzos de conservación a menudo entran en conflicto con cuestiones socioeconómicas y políticas que priorizan el desarrollo económico, proporcionan un modelo ideal para desarrollar e implementar enfoques más efectivos. En este estudio, presentamos un enfoque co-diseño que integra y mejora el flujo de información sobre biodiversidad en los Andes tropicales, creando resultados personalizados que satisfacen las necesidades, tanto económicas como sociales, de las partes interesadas. Empleamos un proceso de consulta que reunió a usuarios y productores de información sobre biodiversidad a nivel local, nacional y regional, a través de encuestas y talleres. Este enfoque ha permitido identificar necesidades prioritarias y limitaciones del flujo de información sobre biodiversidad en la región; lo cual llevó al codiseño de indicadores de biodiversidad relevantes para los usuarios. Aprovechando las capacidades existentes de los usuarios y productores de información sobre biodiversidad, pudimos co-diseñar múltiples indicadores de biodiversidad y priorizar dos de estos para su implementación completa, asegurando que los datos sean localizables, accesibles, interoperables y reutilizables, según los principios FAIR. Este enfoque ayudó a abordar las limitaciones que se identificaron en el proceso de participación de las partes interesadas; incluidas las brechas en la disponibilidad de datos y la necesidad de información sobre biodiversidad más accesible. Además, se incorporaron talleres de desarrollo de capacidades para todos los productores de información sobre biodiversidad involucrados, los cuales apuntaron no sólo a mejorar el flujo actual de información sobre biodiversidad en la región, sino también facilitar su sostenibilidad futura. Nuestro enfoque puede servir como un modelo valioso para incorporar la información sobre biodiversidad y hacerla más inclusiva en el futuro; especialmente si consideramos las diversas perspectivas globales, valores y sistemas de conocimiento implicados en las interacciones entre la ciencia, la política y su aplicación práctica.
A conservação da biodiversidade é um problema complexo e transdisciplinar que requer compromisso e cooperação entre instituições científicas, sociais, económicas e políticas. No entanto, as abordagens tradicionais/convencionais muitas vezes não conseguem reunir e responder às necessidades de todos os intervenientes relevantes nos processos de tomada de decisão. Os Andes tropicais, uma área chave para a biodiversidade onde os esforços de conservação entram frequentemente em conflito com questões socioeconómicas e políticas que dão prioridade ao desenvolvimento económico, fornecem um modelo ideal para desenvolver e implementar abordagens mais eficazes. Neste estudo, apresentamos uma abordagem de co-design que integra e melhora o fluxo de informações sobre biodiversidade nos Andes tropicais, criando resultados personalizados que atendem às necessidades, tanto econômicas quanto sociais, das partes interessadas. Empregamos um processo de consulta que reuniu usuários e produtores de informações sobre biodiversidade nos níveis local, nacional e regional, por meio de pesquisas e workshops. Esta abordagem permitiu identificar necessidades prioritárias e limitações do fluxo de informação sobre a biodiversidade na região; o que levou à concepção conjunta de indicadores de biodiversidade relevantes para os utilizadores. Aproveitando as capacidades existentes dos utilizadores e produtores de informação sobre biodiversidade, fomos capazes de conceber em conjunto vários indicadores de biodiversidade e priorizar dois deles para implementação total, garantindo que os dados sejam localizáveis, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis, de acordo com os princípios FAIR. Esta abordagem ajudou a resolver as limitações identificadas no processo de envolvimento das partes interessadas; incluindo lacunas na disponibilidade de dados e a necessidade de informações mais acessíveis sobre biodiversidade. Além disso, foram incorporados workshops de capacitação para todos os produtores de informação sobre biodiversidade envolvidos, que visaram não só melhorar o fluxo actual de informação sobre biodiversidade na região, mas também facilitar a sua sustentabilidade futura. A nossa abordagem pode servir como um modelo valioso para incorporar informações sobre biodiversidade e torná-las mais inclusivas no futuro; especialmente se considerarmos as diversas perspectivas globais, valores e sistemas de conhecimento envolvidos nas interações entre ciência, política e sua aplicação prática.