RESUMO Objetivo: avaliar a qualidade de vida de enfermeiras no climatério atuantes na atenção primária. Método: estudo descritivo-analítico, de corte transversal, realizado com 98 enfermeiras, com idade entre 40 e 65 anos, utilizando-se o questionário WHOQOL-Bref. Resultados: apresentaram pior nível de qualidade de vida as profissionais com idade entre 50 e 59 anos, não brancas, especialistas, divorciadas ou viúvas, com filhos, com menor renda, possuidoras de outro vínculo empregatício, carga horária de trabalho semanal acima de 40 horas, que ingeriam bebida alcoólica semanalmente, portadoras de doença crônica, em uso contínuo de medicamentos, sedentárias, que não menstruavam e não faziam tratamento hormonal, e que apresentaram a menopausa entre 43 e 47 anos. Conclusão: apesar das variáveis “realização de atividade física” e “idade” terem uma associação estatisticamente significante com a qualidade de vida, outras variáveis parecem interferir na dessas profissionais, indicando a necessidade de uma reflexão crítica e mais aprofundada sobre essas relações.
ABSTRACT Objective: to evaluate the quality of life of primary care nurses in the climacteric. Method: A cross-sectional descriptive-analytic study, performed with 98 female nurses, aged 40-65 years, using the WHOQOL-Bref questionnaire. Results: the worst level of quality of life was observed for professionals aged 50-59 years, non-white, specialists, divorced or widowed, with children, a lower income, with another employment relationship, a weekly workload of more than 40 hours, who consumed alcoholic beverages weekly, with chronic disease, in continuous use of medications, sedentary, who did not menstruate and did not receive hormonal treatment, and who went through menopause between the ages of 43-47 years. Conclusion: Although the variables “physical activity” and “age” have a statistically significant association with quality of life, other variables seem to interfere in these professionals’ lives, indicating the need for a more critical and deep reflection on these relations.
RESUMEN Objetivo: evaluar la calidad de vida de enfermeras en el climaterio que actúan en la atención primaria. Método: estudio descriptivo y de análisis, de cohorte transversal, realizado con 98 enfermeras, de entre 40 y 65 años de edad, en que se utilizó el cuestionario WHOQOL-Bref. Resultados: presentaron un peor nivel de calidad de vida las profesionales: de entre 50 y 59 años de edad, no blancas, con especialización, divorciadas o viudas, con hijos, con menor renta familiar, que tenían otro vínculo de empleo, con carga laboral semanal superior a 40 horas, que consumían alcohol semanalmente, portadoras de enfermedad crónica, en el uso continuo de medicamentos, sedentarias, que no menstruaban y no estaban bajo tratamiento hormonal, y cuya menopausia empezó entre 43 y 47 años de edad. Conclusión: a pesar de la variable “realización de actividad física” y de la variable “edad” haber presentado una asociación estadísticamente significativa con la calidad de vida, otras variables parecen afectar la calidad de vida de esas profesionales, lo que demanda una reflexión crítica y más profundizada sobre esas relaciones.