ABSTRACT Background: COVID-19 is a multisystemic disease, primarily affecting the respiratory system. Liver involvement is frequent, but the impact on the clinical course and outcomes are controversial. Objective: The aim was to assess liver function at the admission and evaluate its effects on severity and mortality in hospitalized patients with COVID-19. Methods: This is a retrospective study of hospitalized patients in a tertiary hospital in Brazil, with a PCR-confirmed SARS-CoV-2 infection between April and October 2020. 1080 out of 1229 patients had liver enzymes on admission and were divided in two cohorts, based on the presence or absence of abnormal liver enzymes (ALE). Demographic, clinical, laboratory, imaging, clinical severity, and mortality were evaluated. Patients were followed until discharge, death or transfer to another institution. Results: Median age was 60 years and 51.5% were male. The more frequent comorbidities were hypertension (51.2%), and diabetes (31.6%). Chronic liver disease and cirrhosis were present in 8.6% and 2.3%, respectively. ALE (aminotransferases higher than 40 IU/L) were present in 56.9% of patients [mild (1-2 times): 63.9%; moderate (2-5 times): 29.8%; severe (>5 times): 6.3%]. Male gender [RR 1.49, P=0.007], increased total bilirubin [RR 1.18, P<0.001] and chronic liver disease [RR 1.47, P=0.015] were predictors of abnormal aminotransferases on admission. Patients with ALE had a higher risk of disease severity [RR 1.19; P=0.004]. There was no association among ALE and mortality. Conclusion: ALE is common in COVID-19 hospitalized patients and were independently correlated with severe COVID-19. Even mild ALE at admission may be a severity prognostic marker. Background COVID19 COVID 19 COVID-1 system controversial Objective COVID19. 19. Methods Brazil PCRconfirmed PCR confirmed SARSCoV2 SARSCoV SARS CoV 2 SARS-CoV- 2020 108 122 cohorts ALE. . (ALE) Demographic laboratory imaging evaluated discharge institution Results 6 515 51 5 51.5 male 51.2%, 512 51.2% , (51.2%) 31.6%. 316 31.6% 31 (31.6%) 86 8 8.6 23 3 2.3% respectively 4 IU/L IUL IU L 569 56 9 56.9 12 1 (1- times times) 63.9% 639 63 25 (2- 29.8% 298 29 >5 (> 6.3%. 6.3% 6.3%] RR 149 49 1.49 P=0.007, P0007 P P=0.007 0 007 P=0.007] 118 18 1.18 P<0.001 P0001 001 147 47 1.47 P=0.015 P0015 015 1.19 119 P=0.004. P0004 P=0.004 004 P=0.004] Conclusion marker COVID1 COVID- SARS-CoV 202 10 (ALE 51. 51.2 (51.2% 31.6 (31.6% 8. 2.3 56. (1 63.9 (2 29.8 > ( 6.3 14 1.4 P000 P=0.00 00 11 1.1 P<0.00 P=0.01 P001 01 20 (51.2 31. (31.6 2. 63. 29. 6. 1. P00 P=0.0 P<0.0 (51. (31. P0 P=0. P<0. (51 (31 P=0 P<0 (5 (3 P= P<
RESUMO Contexto: COVID-19 é uma doença sistêmica que afeta primariamente o sistema respiratório. O comprometimento hepático é frequente, mas seu impacto no curso clínico da doença ainda é controverso. Objetivo: Avaliar na admissão hospitalar a função hepática de pacientes com COVID-19 e correlacioná-la à gravidade e mortalidade da doença. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes admitidos a um hospital terciário no Brasil, com infecção confirmada por SARS-CoV-2 entre abril e outubro de 2020. A coorte foi dividida em pacientes com enzimas normais ou alterada, e avaliados dados demográficos, clínicos, laboratoriais e de imagem, bem como a gravidade clínica e a mortalidade. Os pacientes foram seguidos até a alta ou óbito. Resultados: 1080 de 1229 pacientes tiveram enzimas hepáticas na admissão. A mediana de idade foi de 60 anos e 51,5% eram homens. As comorbidades mais comuns foram hipertensão (51,2%) e diabetes mellitus (31,6%). Doença hepática crônica ou cirrose estiveram presentes em 8,6% e 2,3%, respectivamente. Enzimas normais ou alterada (aminotransferases >40 IU/L) esteve presente em 56,9% [leve (1-2 vezes o normal): 63,9%; moderada (2-5 vezes): 29,8%; acentuada (>5 vezes): 6,3%]. Homens [RR 1,49; P=0,007], bilirubina total elevada [RR 1,18; P<0,001] e doença hepática crônica [RR 1,47, P=0,015] foram preditores de enzimas normais ou alterada na admissão. Pacientes com enzimas normais ou alterada tiveram maior risco de COVID-19 grave [RR 1,19; P=0,004]. Não houve associação entre enzimas normais ou alterada e mortalidade. Conclusão: Enzimas normais ou alterada é comum em pacientes hospitalizados com COVID-19. Mesmo alterações mínimas correlacionam-se de forma independente com a gravidade da doença e podem ser úteis como marcador prognóstico. Contexto COVID19 COVID 19 COVID-1 respiratório frequente controverso Objetivo correlacionála correlacioná la Métodos Brasil SARSCoV2 SARSCoV SARS CoV 2 SARS-CoV- 2020 demográficos clínicos imagem óbito Resultados 108 122 6 515 51 5 51,5 homens 51,2% 512 (51,2% 31,6%. 316 31,6% . 31 (31,6%) 86 8 8,6 23 3 2,3% respectivamente aminotransferases 40 >4 IU/L IUL IU L 569 56 9 56,9 leve 12 1 (1- normal normal) 63,9% 639 63 25 (2- vezes) 29,8% 298 29 >5 (> 6,3%. 6,3% 6,3%] RR 1,49 149 49 P=0,007, P0007 P P=0,007 , 0 007 P=0,007] 1,18 118 18 P<0,001 P0001 001 147 47 1,47 P=0,015 P0015 015 1,19 119 P=0,004. P0004 P=0,004 004 P=0,004] Conclusão COVID19. 19. correlacionamse correlacionam se prognóstico COVID1 COVID- SARS-CoV 202 10 51, 51,2 (51,2 31,6 (31,6% 8, 2,3 4 > 56, (1 63,9 (2 29,8 ( 6,3 1,4 14 P000 P=0,00 00 1,1 11 P<0,00 P=0,01 P001 01 20 (51, 31, (31,6 2, 63, 29, 6, 1, P00 P=0,0 P<0,0 (51 (31, P0 P=0, P<0, (5 (31 P=0 P<0 (3 P= P<