As polimerizacoes de resinas compostas indiretas (RCI) sao realizadas em Laboratorio em dispositivos fotopolimerizadores especiais para que seja alcancado um maior grau de conversao (GC). Estes dispositivos apresentam variacoes nas cameras e nas lampadas polimerizadoras as quais podem gerar consequencias nas propriedades fisicas e quimicas das RCIs. Este estudo avaliou o efeito de diferentes unidades polimerizadoras na resistencia a flexao, dureza Vickers e GC de uma RCI. Amostras da RCI Sinfony (3M ESPE) foram preparadas, utilizando matrizes especiais para o teste de resistencia a flexao (N=30) (25x2x2 mm, ISO 4049), teste de microdureza Vickers (N=30) (5x4 mm) e para o GC (N=30), utilizando a espectroscopia Micro-raman. Todas as amostras foram submetidas a polimerizacao inicial na unidade Visio Alpha (3M ESPE) e em seguida elas foram divididas aleatoriamente em tres grupos (n=10/por grupo). As amostras do Gr1 (controle) tiveram sua polimerizacao final realizada na unidade Visio Beta Vario (3M ESPE), e as do Gr2 e Gr3 nas unidades Powerlux (EDG) e Strobolux (EDG), respectivamente e entao os testes mecanicos e do GC foram conduzidos. Para os testes mecanicos, os dados foram analisados utilizando a analise de Variancia (ANOVA) e o teste de Tukey (p<0.05) e ANOVA 1-fator para o GC. A polimerizacao na unidade Strobolux (Gr3) gerou valores de resistencia a flexao (MPa) significativamente inferiores (134�±27) comparado a unidade Visio Beta Vario (165�±20) (Gr1) (p<0.05). Os menores valores de microdureza (Kg/mm2) foram obtidos para o Gr3 (30�±1) (p<0.05). O GC em todas as unidades polimerizadoras (75�±1, 91�±5, 85�±7 % para Visio Beta Vario, Powerlux e Strobolux, respectivamente) foi semelhante entre os grupos (p=0.1205). O tipo de unidade polimerizadora afetou a resistencia a flexao e a dureza Vickers da RCI testada. O GC tambem foi afetado pelo tipo de unidade polimerizadora, mas a diferenca nao foi significativa.
Polymerization of indirect resin composites (IRC) is carried out in the laboratories using special photo-polymerization devices to achieve a higher degree of conversion (DC). Such devices present variation in chambers and light output which may have consequences on the chemical and physical properties of IRCs. This study evaluated the effect of different polymerization devices on the flexural strength, Vickers microhardness and DC of an IRC. Specimens were prepared from an IRC material, Sinfony (3M ESPE), using special molds for flexural strength test (N=30) (25x2x2 mm, ISO 4049), Vickers microhardness test (N=30) (5x4 mm) and for DC (N=30) utilizing Micro-raman Spectroscopy. All specimens were submitted to initial polymerization with a Visio Alpha unit (3M ESPE) and then randomly divided into three groups (n=10/ group). Specimens in Group 1 (control) received additional polymerizations using a Visio Beta Vario device (3M ESPE), and those in Group 2 and Group 3 using Powerlux (EDG) and Strobolux (EDG) devices, respectively. DC and mechanical tests were then conducted. For the mechanical tests, the data were analyzed using ANOVA and Tukey’s tests (p<0.05) and for DC, one-way ANOVA was used. Polymerization in Strobolux (Group 3) resulted in significantly lower flexural strength (MPa) values (134�±27) compared to Visio Beta Vario (165�±20) (Group 1) (p<0.05). The lowest microhardness values (Kg/mm2) were obtained in Group 3 (30�±1) (p<0.05). DC was similar in all groups (75�±1, 91�±5, 85�±7 % for Visio Beta Vario, Powerlux and Strobolux, respectively) (p=0.1205). The type of polymerization device may affect the flexural strength and Vickers hardness of the IRC tested. DC also seems to be affected by the type of polymerization device but the results were not significant.