Abstract: Conventional models of old age place older women in worse conditions than men, describing them as a homogeneous group and neglecting their potential and resources. This paper addresses the experiences and practices of resistance that older women activists from the group Bordadoras por la Memoria de Chile (Embroiderers for Memory of Chile) deploy in their daily lives in the context of the Covid19 pandemic. In affinity with feminist gerontology and situated knowledge, the use of the methodology of group narrative productions allowed us to delve deeper into the strategies that women activists employ to contest conventional old age. The results show that their experience of ageing through political action allows them to resist health confinement, to innovate in their routines and forms of communication, and to create new strategies for problem solving. From this place, they question the mandates of normativity in old age and reflexively criticise public and institutional action aimed at the elderly in Chile. It is concluded that the knowledge produced by women tensions and disputes positions, transgressing representations of old age that marginalizes them, visualizing their agency and social contributions.
Resumen: Los modelos convencionales de vejez sitúan a las mujeres mayores en peores condiciones que los hombres, describiéndolas como un grupo homogéneo y desatendiendo sus potencialidades y recursos. Este trabajo aborda las experiencias y prácticas de resistencia que mujeres mayores activistas de la agrupación Bordadoras por la Memoria de Chile, despliegan en su vida cotidiana en el contexto de la pandemia por Covid19. En afinidad con la gerontología feminista y los saberes situados, el uso de la metodología de las producciones narrativas grupales permitió profundizar en la agencia que las mujeres activistas emplean para disputar la vejez convencional. Los resultados muestran que su experiencia de envejecer desde la acción política, les permite resistir al confinamiento sanitario, innovar en sus rutinas y formas de comunicación, así como crear nuevas estrategias para la resolución de problemas. Desde este lugar cuestionan los mandatos de normatividad en la vejez y critican reflexivamente la acción pública e institucional dirigida a las personas mayores en Chile. Se concluye que el saber producido por las mujeres permite tensionar y disputar posiciones, transgrediendo la representación de la vejez que las ubica en los márgenes, visibilizando su agencia y contribuciones sociales.
Resumo: Os modelos convencionais de velhice colocam as mulheres mais velhas em piores condições que os homens, descrevendo-as como um grupo homogêneo e negligenciando seu potencial e recursos. Este artigo aborda as experiências e práticas de resistência que as mulheres mais velhas ativistas do grupo Bordadoras por la Memoria de Chile (Bordadeiras pela Memória do Chile) empregam em sua vida cotidiana no contexto da pandemia de Covid19. Em afinidade com a gerontologia feminista e o conhecimento situado, o uso da metodologia das produções narrativas de grupo nos permitiu aprofundar as estratégias que as ativistas feministas empregam para contestar a velhice convencional. Os resultados mostram que sua experiência de envelhecimento através da ação política lhes permite resistir ao confinamento sanitário, inovar em suas rotinas e formas de comunicação, e criar novas estratégias para a solução de problemas. A partir deste lugar, questionam os mandatos de normatividade na velhice e criticam reflexivamente a ação pública e institucional voltada para os idosos no Chile. Conclui-se que o conhecimento produzido pelas mulheres permite a tensão e a disputa de posições, transgredindo a representação da velhice que as coloca à margem, tornando visível sua agência e suas contribuições sociais.