Hacia finales del siglo XIX, el proyecto panamericanista implicó una serie de estrategias políticas, económicas y culturales destinadas a aumentar la influencia de Estados Unidos en Latinoamérica. En ese contexto, los países del Cono Sur comenzaron a aceptar el arbitraje de presidentes o delegados norteamericanos en los conflictos de límites territoriales. Este trabajo analiza la participación del país del norte en el diferendo de Argentina y Chile por la Puna de Atacama (1899). A través de esta aproximación se busca, en primer lugar, identificar las contribuciones de Estados Unidos en la elección de criterios para la negociación del límite y, en segundo lugar, explorar los vínculos de su arbitraje con el alcance del panamericanismo en la región.
Towards the end of the 19th century, the Pan-American project implied a series of political, economic, and cultural strategies that increased the influence of the United States in Latin America. In this context, the countries of the Southern Cone began accepting arbitration by American presidents or delegates in territorial border conflicts. The article analyzes the participation of the United States in the conflict between Argentina and Chile over the Puna de Atacama (1899). This approach aims at identifying the contributions of the United Sates in the selection of criteria to negotiate the border, in the first place, and, secondly, to explore the connections between said arbitration and Pan-Americanism in the region.
Até o final do século XIX, o projeto pan-americanista implicou uma série de estratégias políticas, econômicas e culturais destinadas a aumentar a influência dos Estados Unidos na América Latina. Nesse contexto, os países do Cone Sul começaram a aceitar a arbitragem de presidentes ou delegados norte-americanos nos conflitos de limites territoriais. Este trabalho analisa a participação dos Estados Unidos na divergência entre Argentina e Chile pela Puna de Atacama (1899). Através dessa aproximação, procura-se, em primeiro lugar, identificar as contribuições norte-americanas na escolha de critérios para a negociação do limite territorial; em segundo lugar, explorar os vínculos de sua arbitragem com o processo de pan-americanismo na região.