El artículo analiza la labor emprendida por los profesores secundarios que tienen a su cargo la formación de las élites en Buenos Aires. Con tal fin, se revisan las adscripciones y las disputas emocionales e ideológicas de los docentes ante el ejercicio de su trabajo en las instituciones educativas. El estudio aborda las múltiples operaciones y el trabajo deliberado que desarrollan los profesores para generar asimetría ante sus estudiantes. Asimismo, se revisan las diferencias identificadas en escuelas formadoras de élites públicas y privadas por cuanto para el caso argentino existen ambas opciones de establecimientos que portan patrones de reclutamiento y una selección diferente de sus estudiantes. Este trabajo integra los resultados de un estudio cualitativo realizado en cuatro escuelas, donde se entrevistaron treinta profesores de diferentes asignaturas. La elección de las escuelas combinó distintas variables: tres de ellas pertenecen al sector privado (una es confesional y las otras dos son laicas) y una es de dependencia pública, todas ellas se proclaman como instituciones formadoras de élites. Los mecanismos que los profesores emplean para generar asimetría con respecto a sus estudiantes se conceptualizan en clave de las diferencias de los patrones de reclutamiento de cada tipo de escuelas, ya que estos últimos son altamente explicativos en relación con las posiciones diferenciales asumidas por los docentes. Observamos en estos casos que la asimetría resulta para ellos una condición central en los vínculos pedagógicos contemporáneos.
This article tackles the issue of the work of high school teachers in elite education institutions in Buenos Aires. For this purpose, the study analyzes their positions and their own emotional and ideological disputes concerning their work in those institutions. The research addresses the diverse strategies developed in order to create asymmetries between them and their students. At the same time, the differences between public and private elite schools are studied. Both models coexist in Argentina, each having different recruitment patterns and selection procedures. This article gathers the results of a qualitative research based on interviews to thirty teachers from diverse subjects, from four different schools. Three of them are private (one religious, two secular), and the last one is public. All of them claim themselves as elite education institutions. The mechanisms developed by the teachers in order to establish that asymmetry vary in connection with the recruitment pattern of each of those elite schools. It is noticeable that asymmetry for them is a core condition of their pedagogical relationship with their students.
O artigo analisa o trabalho empreendido pelos professores de ensino secundário que têm em sua responsabilidade a formação das elites em Buenos Aires. Com esse fim, revisam-se as adscrições e as disputas emocionais e ideológicas dos docentes frente ao exercício do seu trabalho nas instituições educativas. O estudo aborda as múltiplos operações e o trabalho deliberado que desenvolvem os professores para gerar assimetria frente a seus estudantes. Assim mesmo, revisam-se as diferenças identificadas nas escolas formadoras de elites públicas e particulares, enquanto para o caso argentino existem as duas opções de estabelecimentos que aportam patrões de recrutamento e uma seleção diferente de seus estudantes. Neste trabalho integra os resultados de um estudo qualitativo realizado em quatro escolas, onde se entrevistaram trinta professores de diferentes assinaturas. A seleção das escolas combinou distintas variáveis: três delas pertencem ao setor privado (uma é confessional e as outras duas são laicas) e uma é de dependência pública, todas elas se aclamam como instituições formadoras de elites. Os mecanismos que os professores empregam para gerar assimetria com respeito a seus estudantes, conceitualizam-se em clave das diferenças dos patrões de recrutamento de cada tipo de escola, já que esses últimos são altamente explicativos em relação com as posições diferenciais assumidos pelos docentes. Enxergamos nestes casos que a assimetria resulta para eles uma condição central nos vínculos pedagógicos contemporâneos.