Fundamento:Os resultados a longo prazo dos stents farmacológicos (SF) contra stents convencionais (SC) em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IMEST) permanecem incertos.Objetivo:Investigar os resultados a longo prazo dos stents farmacológicos (SF) contra stents convencionais (SC) em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IMEST) .Métodos:Foi realizada pesquisa de dados nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, na Cochrane Library, e na ISI Web of Science (até fevereiro de 2013) para estudos clínicos aleatórios que comparam a eficácia durante mais de 12 meses ou a segurança do SF com SC em pacientes com IMEST. Foi apresentada uma estimativa agrupada com risco relativo (RR) e seu intervalo de confiança de 95 % (IC), utilizando modelo de efeitos aleatórios.Resultados:Dez estudos com 7.592 participantes com IMEST foram incluídos. Os resultados gerais mostraram que não houve diferença significativa na incidência de morte por todas as causas e trombose de stent definida/provável entre SF e SC em seguimento de longo prazo. Os pacientes que receberam implante de SF pareciam ter uma incidência de infarto do miocárdio recorrente inferior a1 ano que aqueles que receberam SC (RR = 0,75, 95% CI 0,56-1,00, p = 0,05). Além disso, o risco de revascularização do vaso alvo (RVA) depois de receber o SF diminui consistentemente durante a observação a longo prazo (todos p <0,01). Na análise de subgrupo, o uso de stents com eluição de everolimus (EEE) foi associado a um risco reduzido de trombose de stent em pacientes IMEST (RR = 0,37, p = 0,02).Conclusões:SF não aumentou o risco de trombose de stent em pacientes com IMEST em comparação com SC. Além disso, o uso de SF fez baixar o risco de longo prazo de repetição da revascularização e pôde diminuir a ocorrência de reinfarto.
Background:Long-term outcomes of drug-eluting stents (DES) versus bare-metal stents (BMS) in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) remain uncertain.Objective:To investigate long-term outcomes of drug-eluting stents (DES) versus bare-metal stents (BMS) in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI).Methods:We performed search of MEDLINE, EMBASE, the Cochrane library, and ISI Web of Science (until February 2013) for randomized trials comparing more than 12-month efficacy or safety of DES with BMS in patients with STEMI. Pooled estimate was presented with risk ratio (RR) and its 95% confidence interval (CI) using random-effects model.Results:Ten trials with 7,592 participants with STEMI were included. The overall results showed that there was no significant difference in the incidence of all-cause death and definite/probable stent thrombosis between DES and BMS at long-term follow-up. Patients receiving DES implantation appeared to have a lower 1-year incidence of recurrent myocardial infarction than those receiving BMS (RR = 0.75, 95% CI 0.56 to 1.00, p= 0.05). Moreover, the risk of target vessel revascularization (TVR) after receiving DES was consistently lowered during long-term observation (all p< 0.01). In subgroup analysis, the use of everolimus-eluting stents (EES) was associated with reduced risk of stent thrombosis in STEMI patients (RR = 0.37, p=0.02).Conclusions:DES did not increase the risk of stent thrombosis in patients with STEMI compared with BMS. Moreover, the use of DES did lower long-term risk of repeat revascularization and might decrease the occurrence of reinfarction.