A taxa de produção de dióxido de C é comumente utilizada como medida da atividade microbiana no solo. O método tradicional de determinação de CO2 envolve a captura do CO2 em solução alcalina e determinação indireta por meio da titulação da base remanescente em solução. Esse método é ainda comumente empregado em laboratórios por todo o mundo, devido à sua relativa simplicidade e ao fato de não ser dependente de equipamento caro e específico. No entanto, o método possui várias desvantagens: é demorado, utiliza-se grande quantidade de reagentes químicos e a consistência dos resultados depende da habilidade de quem está analisando. Desse modo, foi desenvolvido um método otimizado de análise de CO2 capturado em soluções alcalinas, de baixo custo e relativamente simples, o qual fornece tempo de manuseio da amostra melhorado e com reprodutibilidade equivalente à do método de titulação tradicional. Uma comparação dos valores de concentração determinados por análise por injeção em fluxo em fase gasosa (GPFIA) e titulação mostrou que eles não foram significativamente diferentes (p > 0,05), porém o GPFIA teve a vantagem de utilizar um décimo da quantidade de amostra do método da titulação. O sistema GPFIA não necessita de equipamentos novos e caros, tendo sido construído a partir de itens comumente encontrados em laboratórios, com sugestões para configurações alternativas para outras unidades de detecção. Além disso, o GPFIA para análise de CO2 pode ser igualmente aplicado em amostras obtidas tanto de "headspace'' do microcosmo como de amostragens em câmaras que permitem o CO2 ser liberado da solução alcalina de captura. O método otimizado GPFIA foi aplicado para análise de CO2 liberado da degradação de hidrocarbonetos de um local contaminado por derramamento de diesel.
The rate of carbon dioxide production is commonly used as a measure of microbial activity in the soil. The traditional method of CO2 determination involves trapping CO2 in an alkali solution and then determining CO2 concentration indirectly by titration of the remaining alkali in the solution. This method is still commonly employed in laboratories throughout the world due to its relative simplicity and the fact that it does not require expensive, specific equipment. However, there are several drawbacks: the method is time-consuming, requires large amounts of chemicals and the consistency of results depends on the operator's skills. With this in mind, an improved method was developed to analyze CO2 captured in alkali traps, which is cheap and relatively simple, with a substantially shorter sample handling time and reproducibility equivalent to the traditional titration method. A comparison of the concentration values determined by gas phase flow injection analysis (GPFIA) and titration showed no significant difference (p > 0.05), but GPFIA has the advantage that only a tenth of the sample volume of the titration method is required. The GPFIA system does not require the purchase of new, costly equipment but the device was constructed from items commonly found in laboratories, with suggestions for alternative configurations for other detection units. Furthermore, GPFIA for CO2 analysis can be equally applied to samples obtained from either the headspace of microcosms or from a sampling chamber that allows CO2 to be released from alkali trapping solutions. The optimised GPFIA method was applied to analyse CO2 released from degrading hydrocarbons from a site contaminated by diesel spillage.