Neste artigo, evidencio a tendência de temor ao conhecimento, tanto no pensamento acadêmico quanto nas políticas educacionais na Inglaterra. Em vez de considerar o conhecimento como uma fonte de liberdade, de acordo com o grande filósofo do Iluminismo, identifico uma preocupante tendência a crer na experiência e considerar o conhecimento como algo do qual se deve ser "libertado". Vou explorar uma alternativa a esse "medo do conhecimento", com a ideia de que o currículo deve representar o direito de todos os estudantes ao "conhecimento poderoso". Ambos os conceitos, poder e conhecimento, requerem um esclarecimento. Para tanto, devo enfatizar, por um lado, o conceito de "conhecimento poderoso" como um princípio curricular e a ideia que todos os alunos têm o direito de acessar o conhecimento poderoso e, por outro, a importância de diferenciar currículo nacional e currículo escolar, bem como os conceitos de currículo e pedagogia.
In this paper I document the trend in both educational policy and thought in England. Instead of seeing knowledge as a source of freedom as the great philosopher of the Enlightenment would have argued, there is a worrying tendency to trust experience and see knowledge as something to be "freed from". I will explore an alternative to this "fear of knowledge" with the idea that the curriculum of schools should represent all a student or pupil's entitlement to what I will refer to as "powerful knowledge". This requires a clarification of both concepts, "power" and "knowledge". To do this I shall make reference to the concept of "powerful knowledge" as a curriculum principle, the idea that all pupils are "entitled to access to powerful knowledge" and that it is important to distinguish between a national curriculum and a school curriculum and the concepts of curriculum and pedagogy.
En este artículo, pongo de manifiesto la tendencia del temor al conocimiento, tanto en el pensamiento académico como en las políticas educacionales en Inglaterra. Aunque se lo considere al conocimiento como una fuente de libertad, como el gran filósofo del Iluminismo lo hubiera afirmado, identifico una preocupante tendencia a creer en la experiencia y a verlo como algo de lo que hay que "liberarse". Exploraré una alternativa a este "miedo del conocimiento", con la idea de que el currículo debe representar el derecho de todos los estudiantes al "conocimiento poderoso". Esto requiere una aclaración de ambos conceptos, poder y conocimiento. Para ello, debo enfatizar, por una parte, el concepto de "conocimiento poderoso" como un principio curricular y, por otra, la importante distinción entre currículo nacional y currículo escolar, así como entre currículo y pedagogía.
Dans cet article je mets en évidence la tendance à craindre la connaissance aussi bien dans la pensée académique que dans les politiques éducationnelles en Angleterre. Contrairement à la conception de la connaissance comme une source liberté mise a jour par le grand philosophe de l'Illuminisme, j'ídentifie une tendance préoccupante 'a croire á l'experience et à voir la connaissance comme une chose dont on doit être" liberé". Je vais explorer une alternative à cette "crainte de la connaissance" avec lídée que le curriculum doit représenter le drtoit de tous les étudiants à la connaissance puissante". Cela requiert un éclaircissement de tous les deux concepts: pouvoir et connaissance. Pour autant , je dois souligner d´ún côté, le concept de connaissance puissante comme um príncipe du curriculum, l ídée que tous les étudiants ont droit à la connaissance puissante et, d´un autre límportante distinction entre curriculum national et curriculum scolaire, aussi bien qu´entre curriculum et pédagogie.