O presente estudo verificou, para o período de julho de 1994 a junho de 1997, o ajustamento ao mercado brasileiro de dois modelos de precificação de opções de compra: o de Black e Scholes (1973), que reconhece que os retornos dos preços da ação-objeto seguem um processo de difusão log-normal e o proposto por Cox e Ross (1976), que admite um processo de difusão com elasticidade da variância constante. Com a utilização de diferenças percentuais relativas e do teste t, observou-se que ambos os modelos subprecificaram opções fora do preço e no preço, enquanto, para opções dentro do preço, somente as mais próximas do vencimento foram subprecificadas. Verificou-se que o modelo de Black e Scholes (1973) ajustou-se melhor às opções fora do preço e no preço, enquanto o modelo da elasticidade da variância constante ajustou-se melhor às opções dentro do preço. Por fim, os resultados sugerem que, embora o modelo de Black e Scholes (1973) se ajuste ligeiramente melhor ao mercado brasileiro, de uma forma geral, não se pode afirmar que um modelo seja superior ao outro na precificação de opções de compra.
This study examined, from July 1994 to June 1997, the goodness of fitting to the Brazilian market of two call option pricing models: the Black and Scholes (1973), which assumes that the returns of the underlying stock prices follow a lognormal diffusion process, and the constant elasticity of variance, suggested by Cox and Ross (1976), which assumes that the returns of the underlying stock prices follow a constant elasticity of variance diffusion process. Through the use of relative percentage differences and the t-test, it was verified that both models underpriced options out of the money and in the money whereas for at the money options, only the closest to the expiration day were underpriced. It was also verified that the Black and Scholes (1973) model adjusted better to out of the money and at the money options whereas the constant elasticity of variance model fitted better to in the money options. Finally, the results suggest that, although the Black and Scholes (1973) model performs slightly better than the other, it cannot be said that one model fits better to the market than the other in the pricing of Brazilian call options.