Resumo Este artigo traz a transcrição e revisão da roda de conversa realizada no III Congresso Latino-Americano de Ecologia Política, que teve como objetivo debater diferentes experiências de lutas coletivas frentes a projetos de extração de recursos naturais, com a participação de lideranças indígenas, de comunidades tradicionais e intelectuais ativistas. As experiências relatam processos em que houve resistência coletiva a projetos extrativos-coloniais e o direito de dizer “não” foi colocado em prática. De forma geral, as apresentações discutiram o direito de dizer não que emerge para além do direito à consulta, e que tem como pressuposto a garantia da autonomia coletiva sobre os territórios de vida.
Abstract This article brings the transcription and revision of the roundtable discussion held at the III Latin American Congress of Political Ecology, which aimed to debate different experiences of collective struggles against projects of extraction of natural resource, with the participation of indigenous leaders, traditional communities and activist intellectuals. The narratives shares experiences in processes in which there was collective resistance to extractive-colonial projects and the right to say “no” was put into practice. In general, the presentations discussed the right to say no that emerges beyond the right to consultation, and that has as its assumption the guarantee of collective autonomy over life territories.
Resumen Este artículo trae la transcripción y revisión de la mesa redonda realizada en el III Congreso Latinoamericano de Ecología Política, que tuvo como objetivo debatir diferentes experiencias de luchas colectivas contra proyectos de extracción de recursos naturales, con la participación de líderes indígenas, comunidades tradicionales y activistas intelectuales. Las experiencias relataron procesos en los que hubo una resistencia colectiva a los proyectos extractivos-coloniales y se puso en práctica el derecho a decir “no”. En general, en las ponencias se habló del derecho a decir no, que surge más allá del derecho a la consulta, y que tiene como fundamento de garantizar la autonomía colectiva sobre los territorios de vida.