Resumo Este artigo questiona a construção subjetiva que emerge na relação conflituosa entre o Serviço Social e a gestão de políticas sociais. Para tal, é realizada uma análise do discurso segundo a perspectiva dos autores Potter e Wetherell, tendo como referências entrevistas vinculadas a um projeto de pesquisa disciplinar desenvolvido entre os anos de 2016 e 2017. Os resultados que emergem nos textos dão conta de um discurso de empreendedorismo em torno do Serviço Social, que, após a recuperação do nível universitário ocorrido no Chile em 2005, acentua as tradições dessa profissão perante os mandatos estabelecidos pela Nova Gerência Pública, forjando conflitos não apenas no âmbito do trabalho, mas também culturais.
Abstract This article questions the subjective construction that emerges in the conflicting relationship between Social Work and social policy management. The study analyzes the discourse following the perspective of Potter and Wetherell, using as references interviews applied in a research project developed between 2016 and 2017. The results demonstrate a discourse of entrepreneurship around the field of Social Work, which, after the recovery of the university level that occurred in Chile in 2005, emphasize the traditions of the profession before the mandates established by the New Public Management (NPM), forging cultural and work conflicts.
Resumen El presente artículo se pregunta respecto a la construcción subjetiva que emerge en la conflictiva relación entre Trabajo Social y la gestión de políticas sociales. Con este fin se realiza un análisis de discurso conforme la perspectiva de los autores Potter y Wetherell, tomando como referencia entrevistas vinculadas a un proyecto de investigación disciplinar desarrollado entre los años 2016 y 2017. Los resultados que emergen en los textos dan cuenta de un discurso de emprendimiento en torno al Trabajo Social, que, después de la recuperación del rango universitario acaecida en Chile en 2005, tensiona las tradiciones de esta profesión ante los mandatos establecidos por el Nuevo Management Publico (NMP), forjando conflictos no solo a escala del trabajo, sino que también culturales.