Abstract The indiscriminate use of allopathic drugs has selected resistant bacterial and fungal populations which represents a severe public health problem worldwide. On the other hand, plants are in a prominent position due to the capability to synthesize structurally complex bioactive metabolites that can be an alternative to resistant microorganisms’ control. In this work, we evaluated the chemical composition and the antimicrobial, antioxidant, and cytotoxic potential of the fractionated extract of C. savannarum in ethyl acetate. The extract of C. savannarum was divided into 12 fractions that were submitted to phytochemical screening, minimum inhibitory concentration (MIC), reduction of 1,1-diphenyl-2-picrylhydrazine (DPPH), and hemolytic activity of sheep erythrocytes assays. During the investigation, all extract fractions presented alkaloids, triterpenoids, steroids, and phenolic compounds in qualitative analyses, while in the quantitative evaluation, we observed the presence of both phenols and flavonoids in these fractions. Among the fraction, the highest phenolic content was observed in the Cs23-24 fraction (2.480 mg EAG/g), while the Cs31-34 fractions presented the highest amount of flavonoid (182.25 μg EQ/100 mg). Nine of the 12 fractions of the moss species’ extract showed antimicrobial action Against Gram-positive bacteria: Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus, Bacillus subtilis; Gram-negative bacteria: Pseudomonas aeruginosa; and also antifungal activity against Candida albicans and Candida glabata. The cytotoxic assay demonstrated that the tested fractions did not induce hemolysis at concentrations 10 and 100(µG/ML). In the antioxidant evaluation, the Cs55-69 fractions were the ones that presented the highest scavenging activity (57, 0%) followed by the Cs45-54 fraction (42.7%). Overall, the evaluation of the biological potential of the fractionated extracts of Campylopus savannarum showed promising data, in the search for natural antimicrobial compounds.

Resumo O uso indiscriminado de drogas alopáticas tem selecionado populações bacterianas e fúngicas resistentes, o que representa um grave problema de saúde pública mundial. Por outro lado, as plantas ocupam posição de destaque devido à capacidade de sintetizar metabólitos bioativos estruturalmente complexos que podem ser uma alternativa ao controle de microrganismos resistentes. Neste trabalho, avaliamos a composição química e o potencial antimicrobiano, antioxidante e citotóxico do extrato fracionado de C. savannarum em acetato de etila. O extrato de C. savannarum foi dividido em 12 frações que foram submetidas aos ensaios de triagem fitoquímica, concentração inibitória mínima (CIM), redução de 1,1-difenil-2-picrilhidrazina (DPPH) e atividade hemolítica de eritrócitos de ovinos. Durante a investigação, todas as frações do extrato apresentaram alcalóides, triterpenóides, esteróides e compostos fenólicos nas análises qualitativas, enquanto na avaliação quantitativa, observou-se a presença de fenóis e flavonoides nessas frações. Dentre as frações, o maior teor de fenólicos foi observado na fração Cs23-24 (2,480 mg EAG/g), enquanto as frações Cs31-34 apresentaram a maior quantidade de flavonoides (182,25 μg EQ/100 mg). Nove das 12 frações do extrato da espécie de musgo apresentaram ação antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas: Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus, Bacillus subtilis; Bactérias Gram-negativas: Pseudomonas aeruginosa; e também atividade antifúngica contra Candida albicans e Candida glabata. O ensaio citotóxico demonstrou que as frações testadas não induziram hemólise nas concentrações 10 e 100(µG/ML). Na avaliação antioxidante, as frações Cs55-69 foram as que apresentaram maior atividade seqüestradora (57,0%) seguida da fração Cs45-54 (42,7%). No geral, a avaliação do potencial biológico dos extratos fracionados de Campylopus savannarum mostrou dados promissores, na busca de compostos antimicrobianos naturais.

Resumo Os vegetais apresentam uma fonte renovável de metabólitos com enorme diversidade química estrutural, os quais podem apresentar potencial relevante na terapêutica, aumentando as possibilidades de encontrar novos e diferentes constituintes químicos com atividades antimicrobiana, antioxidante e antitumoral. Este trabalho analisou o perfil fitoquímico preliminar e as atividades antimicrobiana, antioxidante, citotóxica dos extratos em hexano das folhas de dez espécies da família Melastomataceae. A triagem fitoquímica foi executada utilizando métodos de coloração e quantificação de fenóis e flavonoides totais por espectrofotometria. A atividade antimicrobiana foi realizada pelo método de difusão em disco. A atividade antioxidante foi determinada pelo método 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). A toxicidade foi registrada utilizando o ensaio de letalidade com Artemia salina Leach (1819). A atividade citotóxica dos extratos foi realizada in vitro com células leucêmicas monocítica aguda (THP-1). A análise fitoquímica detectou a presença de taninos, terpenos, esteroides, polifenóis, flavonoides e ausência de alcaloides. A maior quantificação de polifenóis foi da Clidemia capitellata (Bonpl.) D. Don (205,95 mg/g ± 4,14) e o extrato de Clidemia hirta (L.) D. Don apresentou maior teor de flavonoides totais (143,99 mg/g ± 4,18). Os extratos hexânicos não demostraram atividade antimicrobiana e nem toxicidade frente à Artemia salina. O extrato de Tibouchina francavillana Cogn. foi o mais ativo no sequestro do radical DPPH. Os extratos apresentaram citotoxicidade em células THP-1, com visualização de corpos apoptóticos e morte celular. Os extratos de Miconia amoena, Clidemia sericea e Clidemia capitellata são atóxicos contra Artemia salina e induzem a formação de corpos apoptóticos e morte celular da linhagem THP-1.

Abstract Plants possess a renewable source of metabolites with enormous chemical structural diversity, which may have potential therapeutic relevance. Furthermore, this chemical diversity favors the possibility of finding new and different chemical constituents with antimicrobial, antioxidant and anti-tumor activities. This work analyzed preliminary phytochemical profiles and evaluated the antimicrobial, antioxidant and cytotoxic activities of hexane extracts of leaves of ten species of the family Melastomataceae. Phytochemical screening was performed using staining methods while total phenols and flavonoids were quantified by spectrophotometry. Antimicrobial activity was evaluated using the disk diffusion method. Antioxidant activity was determined by the 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazil (DPPH) method. Toxicity was recorded using the lethality test with Artemia salina Leach (1819). Cytotoxic activity of the extracts was assessed in vitro with acute monocytic leukemia cells (THP-1). Phytochemical analysis detected the presence of tannins, terpenes, steroids, polyphenols and flavonoids and the absence of alkaloids. Clidemia capitellata (Bonpl.) D. Don had the greatest amount of polyphenols (205.95 mg/g ± 4.14) while Clidemia hirta (L.) D. Don had the highest content of total flavonoids (143.99 mg/g ± 4.18). The hexane extracts did not show antimicrobial activity nor toxicity against Artemia salina. The extract of Tibouchina francavillana Cogn. was the most active in sequestering the DPPH radical. The extracts showed cytotoxicity in THP-1 cells with the appearance of apoptotic bodies and cell death. The extracts of Miconia amoena, Clidemia sericea and Clidemia capitellata are non-toxic against Artemia salina and induce the formation of apoptotic bodies and cell death of the THP-1 lineage.