Este é um ensaio teórico sobre o fenômeno amor em relacionamentos românticos no campo da Psicologia e no da Psicologia social. São apresentadas as primeiras teorias sobre o amor na Psicologia, e, posteriormente, são abordadas em maior profundidade três teorias da Psicologia social: os estilos de amor de John Alan Lee, a teoria de apego, de Phillip Shaver, Cindy Hazan e Donna Bradshaw, e a teoria triangular do amor, de Robert J. Sternberg. São apresentados os aspectos teóricos, empíricos e metodológicos de cada teoria, e sua análise permitiu observar que o amor é um fenômeno complexo e detectar a presença de divergências teóricas e metodológicas. A complexidade é observada na diversidade teórica e nos resultados de pesquisas encontrados. Teoricamente, foi registrada divergência na forma como o amor é concebido; metodologicamente, houve o predomínio de abordagens quantitativas, com a presença de diferentes escalas. Identifica-se que algumas questões precisam ser mais bem investigadas, assim como os instrumentos de medidas adotados. Nota-se, assim, que essa área de estudo ainda está em processo de evolução e que a realização de mais pesquisas pode contribuir para o desenvolvimento do campo. Ao final, sugere-se o estudo da interação da cultura via crenças e valores na vivência do amor e maior utilização de abordagens qualitativas.
The present study is a theoretical essay about the phenomenon of love in romantic relationships in the field of psychology and social psychology. The first theories on love in psychology are presented. After, three theories of social psychology are discussed in greater depth: love styles, by John Alan Lee, the adult attachment theory, by Phillip Shaver, Cindy Hazan and Donna Bradshaw, and the triangular theory of love, by Robert J. Sternberg. The contributions of each theory on theoretical, empirical and methodological issues are presented. Two aspects were observed: that love is a complex phenomenon and the presence of theoretical and methodological differences among the three theories. The complexity is observed in theoretical approach diversity and in research results. Theoretically, there is disagreement on how love is conceived. Methodologically, there is a predominance of quantitative research with different scales. It is observed that further investigation on the theme is needed, as well as on the scales adopted. Therefore, the love field of study is still in process of evolution, so further research may contribute to this field. It is suggested that it is important to study the interaction of culture, values and beliefs in the experience of love and to use more qualitative approaches in the research about love.
Este es un ensayo teórico sobre el fenómeno amor en relaciones románticas en el campo de la Psicología y en el de la Psicología social. Son presentadas las primeras teorías sobre el amor en la Psicología, y, posteriormente, son abordadas en mayor profundidad tres teorías de la Psicología social: los estilos de amor de John Alan Lee, la teoría de apego, de Phillip Shaver, Cindy Hazan y Donna Bradshaw, y la teoría triangular del amor, de Robert J. Sternberg. Son presentados los aspectos teóricos, empíricos y metodológicos de cada teoría, y su análisis permitió observar que el amor es un fenómeno complejo y detectar la presencia de divergencias teóricas y metodológicas. La complejidad es observada en la diversidad teórica y en los resultados encontrados de investigaciones. Teóricamente, se registraron divergencias en la forma de como el amor es concebido; metodológicamente, hubo el predominio de abordajes cuantitativos, con la presencia de diferentes escalas. Se identificó que algunas cuestiones necesitan ser mejor investigadas, así como los instrumentos de medidas adoptados. Se nota, así, que esa área de estudio aún está en proceso de evolución y que la realización de más investigaciones puede contribuir para el desarrollo del campo. Al final, se sugiere el estudio de la interacción de la cultura vía creencias y valores en la vivencia del amor y una mayor utilización de abordajes cualitativos.