ABSTRACT: The UK-EU relationship has been depicted as awkward, and Brexit represents the pinnacle of this strangeness. This paper uses the Complex Adaptive Systems framework and the Containers, Differences, Exchanges (CDE) model to understand Brexit as a turning point in the system-wide pattern of the UK-EU relationship from differentiated integration to disintegration. Also, in accordance with the post-functionalist theory, this article argues that the ‘constraining dissensus’ that emerged since the 1990s has been pushing both towards more differentiated integration and, ultimately, towards disintegration.

RESUMEN: La relación entre el Reino Unido y la Unión Europea (UE) ha sido descrita como incómoda, y el Brexit representa la cúspide de esta tensión. Este artículo recurre al marco de los sistemas adaptativos complejos y al modelo “contenedores, diferencias, intercambios” (CDE por sus siglas en inglés) para entender el Brexit como un punto de inflexión en el patrón de la relación entre el Reino Unido y la UE, desde la integración diferenciada hasta la desintegración. Asimismo, de acuerdo con la teoría posfuncionalista, se argumenta que el “disenso restrictivo” que surgió desde la década de 1990 ha estado presionando tanto para una integración más diferenciada como, en última instancia, para la desintegración.

RESUME: La relation entre le Royaume-Uni et l’Union européenne (UE) a été décrite comme difficile, et le Brexit représente le sommet de cette tension. Cet article s’inspire du cadre des systèmes adaptatifs complexes et du modèle conteneurs, différences, échanges (CDE) pour comprendre la Brexit comme un point d’inflexion dans le damier de la relation entre le Royaume-Uni et l’UE, depuis l’intégration différenciée jusqu’à la désintégration. De même, en consonance avec la théorie post-fonctionnaliste, il est avancé que la « dissension restrictive » qui a émergé depuis les années 1990 a fait pression aussi bien pour une intégration plus différenciée qu’en dernier ressort, pour la désintégration.

Resumo Em 25 de março de 2017, a União Europeia comemorou o 60º aniversário dos Tratados de Roma, que estabeleceram ‘uma união cada vez mais estreita’ como um princípio fundamental para a integração regional. Apenas quatro dias depois, o Reino Unido entregou uma carta oficial que desencadeou seu processo de retirada da Comunidade. Como poderíamos compreender a dinâmica integrativa e desintegrativa do Brexit na UE? A decisão do Reino Unido de deixar a UE em meio às crises recentes na Comunidade e a disseminação de movimentos eurocéticos fomentaram estudos sobre a dinâmica da desintegração. Este artigo apresenta o debate atual sobre (des)integração diferenciada com base na literatura atualizada. Em seguida, propõe-se uma estrutura para avaliar as recentes mudanças nas relações Reino Unido-UE e seus efeitos contraditórios no projeto da UE. O principal argumento é que o relacionamento do Reino Unido com a União Europeia passou de uma integração diferenciada interna para uma proposta de desintegração diferenciada interna e, posteriormente, para um processo de desintegração diferenciada externa. Além disso, embora o Brexit signifique desintegração por parte de um Estado-Membro, seus efeitos no projeto da UE são mistos, promovendo inicialmente um boom integrador entre a UE27 e, ao mesmo tempo, negligenciando as forças de desintegração que poderiam minar o modelo tradicional de integração europeu.

Abstract On 25 March 2017, the European Union celebrated the 60th anniversary of the Treaties of Rome, which established ‘an ever-closer union’ as a fundamental principle for European regional integration. Only four days later, the United Kingdom delivered an official letter triggering its withdrawal process from the Community. How could we comprehend Brexit integrative and disintegrative dynamics to the EU? The UK’s decision to leave the EU alongside recent crises in the Community and the spread of Eurosceptic movements fostered studies about disintegration dynamics. This article presents the current debate about differentiated (dis)integration based on up-to-date related literature. Next, it proposes a framework to assess the recent shifts in the UK-EU relationship and its contradictory effects on the EU project. The main argument of the paper is that the UK’s relationship with the European Union moved from an internal differentiated integration to a proposal of internal differentiated disintegration and, thereafter, to a process of external differentiated disintegration. Moreover, although Brexit means disintegration by one Member State, its effects on the EU project are mixed, initially promoting an integrative boom among the EU27 members, while at the same time neglecting disintegrating forces that could undermine the traditional European integration model.