ABSTRACT: Modern cities have a great problem: the myth of the power of technocracy (Lefebvre), where the production based on the institutional norms and rules (standard) of coexistence results in spaces full of contradictions (some tangible and others not so much). An example of an antithesis to that technocratic city may be the praxis of informal street trade that has historically produced ephemeral spaces, which at odds with the ontological sense, is perennial, i.e.., has resisted repression and oppression, and has also managed to maintain its functioning and right to occupy and inhabit the city. Thus, the popular revolution of the Chilean spring (October 18) has shed light on many different initiatives regarding the forms of social representation and (re)appropriation of social and urban spaces, at a time when the desire of society is personified by thousands of protesters on the streets demanding dignity, justice and social rights. Facing this situation, the proposal of this article is to present the actions of the informal street trade work in the ephemeral production of the space, whose result indicates a political instinct, an intuition and sagacity in its nature that has helped it to overcome the daily barriers, allowing it to resist and remain in the city. For this study, the experience of informal street traders in the city of Concepción, Chile, the third largest and most important in the country, is presented, where the number of these workers is telling and their behavior has attracted attention during the social revolution.
RESUMEN: Las ciudades modernas presentan un gran problema: el mito del poder de la tecnocracia (Lefebvre) en donde la producción basada en normas institucionales y reglas (estándar) de convivencia dan como resultado espacios llenos de contradicciones (algunos tangibles y otros no). Un ejemplo de antítesis a esa ciudad tecnocrática puede ser la praxis del comercio informal de calle, el que históricamente ha producido espacios efímeros que, contradictoriamente al sentido ontológico, es perenne - ha resistido a la represión y opresión - y logrado mantener su quehacer, así como el derecho de ocupar y habitar la ciudad. En ese sentido, el estallido social del 18 de octubre, en plena primavera chilena abre luces sobre diferentes iniciativas en dirección a las formas de representación social y reapropiación de los espacios sociales y urbanos, en un momento en que ese deseo de la sociedad es personificado por miles de manifestantes en las calles reivindicando dignidad, justicia y derechos. A partir de ese escenario, la propuesta de este artículo es develar las acciones del trabajador del comercio informal de calle en la producción efímera del espacio, cuyo resultado indica un instinto político, una intuición y sagacidad en su carácter, que le ha ayudado a traspasar los obstáculos cotidianos, permitiéndole resistir y permanecer en la ciudad. Para este estudio se presenta la experiencia de los trabajadores del comercio informal de calle de Concepción Chile, la tercera más grande e importante del país, en que el número de esos trabajadores es expresivo y su comportamiento ha llamado la atención durante el estallido social.
RESUMO: As cidades modernas apresentam um grande problema: o mito do poder da tecnocracia (Lefebvre) onde a produção baseada em normas institucionais e regras (padrão) resultam em espaços repletos de contradições (alguns tangíveis e outros não). Um exemplo antíteses de essa cidade tecnocrática pode ser a práxis do comercio informal de rua, que historicamente há produzido espaços efêmeros, que contraditoriamente ao sentido antológico, é perene - tem resistido a opressão e repressão - e conseguido manter seu trabalho, assim como o direito de ocupar e habitar a cidade. Nesse sentido, o “despertar social” de 18 de outubro, em plena primavera chilena aclaram sobre diferentes inciativas em direção as formas de representação social e reapropriação dos espaços sociais e urbanos, em um momento em que esse desejo da sociedade é personificada por milhares de manifestantes nas ruas reivindicando dignidade, justiça e direitos. A partir desse cenário, a proposta deste artigo é mostrar as ações do comercio informal de rua no que diz respeito a produção efêmera do espaço, cujo resultado indica um instinto político, uma intuição e sagacidade em seu caráter, que os têm ajudado a traspassar os obstáculos cotidianos, permitindo-os resistir e permanecer na cidade. Para esse estudo, se apresenta a experiência dos trabalhadores do comercio informal de rua de Concepción, Chile, a terceira maior e mais importante cidade do país, a qual o número destes trabalhadores é expressivo e seu comportamento tem chamado atenção durante as manifestações sociais.