Abstract This article, anchored in Critical Applied Linguistics (MUNIZ, 2016), questions colonial discourses on gender and sexualities in Brazil and highlights the importance of bringing these discussions into English language classes. The research sought in decolonial (GROSFOGUEL, 2008; WALSH, 2013) and intersectional studies (AKOTIRENE, 2019; LORDE, 2019; 2020) concepts and understandings to unveil and denaturalize sexist and LGBTphobic discourses, and to point out paths towards a decolonial pedagogy, starting from raising English language teachers’ awareness. Netnography (TAFARELO, 2014) was used as a tool for data collection, and the autoethnographic method (ADAMS; ELLIS; JONES, 2017) enabled important processes of understanding and self-reflection.
Resumo Este artigo, alicerçado na Linguística Aplicada Crítica (MUNIZ, 2016), questiona discursos coloniais sobre gêneros e sexualidades no Brasil e destaca a importância de levarmos essas discussões também para as aulas de inglês. A pesquisa buscou nos estudos decoloniais (GROSFOGUEL, 2008; WALSH, 2013) e interseccionais (AKOTIRENE, 2019; LORDE, 2019; 2020) conceitos e compreensões com o objetivo de desvelar e desnaturalizar discursos sexistas e LGBTfóbicos, além de apontar caminhos para uma pedagogia decolonial a partir da conscientização de professoras/es e futuras/os professoras/es de inglês. A netnografia (TAFARELO, 2014) foi utilizada como ferramenta para levantamento de dados, e o método autoetnográfico (ADAMS; ELLIS; JONES, 2017) possibilitou importantes processos de compreensão e de autorreflexão.