ABSTRACT Objective: To discuss practices in childbirth care in health institutions where doctors and obstetric nurses act together. Methods: Cross-sectional study, which had as data source the survey Born in Belo Horizonte: a survey about delivery and birth, conducted between 2011 and 2013. The sample consisted of 230 and 238 mothers for practices in childbirth labor and delivery, respectively. The analysis was given by absolute and relative frequencies. Results: Useful practices: oral diet (54.6%); freedom of movement (96%); non-pharmacological methods of pain relief (74.2%); companion (95.4%); partogram (77.4%). Harmful practices: enema (0); trichotomy (0); lying position (66.8%); Kristeller (9.3%). Practices used inappropriately: amniotomy (67.1%); oxytocin (41.7%); analgesia (14%), episiotomy (8.4%). Conclusion: Even in institutions engaged in changing the model of obstetric care, it was identified practices that reproduce the technocratic model. The transition of the model of obstetric care remains a challenge, which requires efforts from managers and health professionals.
RESUMEN Objetivo: Discutir prácticas de atención al parto en instituciones de salud donde médicos y enfermeras obstetras trabajan conjuntamente. Métodos: Estudio transversal cuya fuente de datos fue la investigación Nacer en Belo Horizonte: un estudio de parto y nacimiento, realizada entre 2011 y 2013. Se estudiaron 230 y 238 mujeres para prácticas en el trabajo de parto y parto, respectivamente. El análisis estuvo a cargo de frecuencias absolutas y relativas. Resultados: Prácticas útiles: dieta oral (54,6%); libre circulación (96%); métodos no farmacológicos para el dolor (74,2%); acompañante (95,4%); partograma (77,4%). Prácticas perjudiciales: enema (0); tricotomía (0); acostado (66,8%); Kristeller (9,3%). Prácticas inadecuadas: amniotomía (67,1%); oxitocina (41,7%); analgesia (14%); episiotomía (8,4%). Conclusión: Mismo en las instituciones que se esmeran por cambiar el modelo de atención obstétrica, se identificaron prácticas que reproducen el modelo tecnocrático. La transformación de ese modelo permanece un desafío que requiere esfuerzos conjuntos entre gerentes y profesionales de salud.
RESUMO Objetivo: Discutir práticas na assistência ao parto em instituições de saúde, onde atuam conjuntamente médicos e enfermeiras obstétricas. Métodos: Estudo transversal que teve como fonte de dados a pesquisa Nascer em Belo Horizonte: um inquérito sobre parto e nascimento, realizada entre 2011 e 2013. A amostra foi de 230 e 238 puérperas para práticas no trabalho de parto e parto, respectivamente. A análise deu-se mediante frequências absoluta e relativa. Resultados: Práticas úteis: dieta oral (54,6%), livre movimentação (96%), métodos não farmacológicos para dor (74,2%), acompanhante (95,4%), partograma (77,4%); práticas prejudiciais: enema (0), tricotomia (0), posição deitada (66,8%), Kristeller (9,3%); práticas usadas inapropriadamente: amniotomia (67,1%), ocitocina (41,7%), analgesia (14%), episiotomia (8,4%). Conclusão: Mesmo em instituições que se empenham na mudança do modelo de atenção obstétrica, identificaram-se práticas que reproduzem o modelo tecnocrático. A transformação do modelo de assistência permanece um desafio que requer esforços conjuntos de gestores e profissionais de saúde.