Resumo: O artigo propõe um conceito de subjetividade corporificada nos marcos de uma sociologia existencial. Partindo da filosofia existencialista-fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty, algumas problemáticas relativas ao sujeito e ao corpo no mundo social são apresentadas. Então, essas questões são trabalhadas com referência à teoria sociológica de Erving Goffman e à obra de Michel Foucault. Através da passagem por esses três autores, constrói-se uma noção de subjetividade corporificada, isto é, um conceito de sujeito que leva em consideração o corpo como nexo fundamental das relações sociais. Por fim, exploram-se duas direções de uma possível sociologia existencial a partir da noção de subjetividade corporificada.
Abstract: The paper proposes a concept of embodied subjectivity in the framework of an existential sociology. Starting from Maurice Merleau-Ponty's existentialist-phenomenological philosophy, I present some questions concerning the subject and the body in the social world. These questions are then discussed with reference to Erving Goffman's sociological theory and the work of Michel Foucault. Through the works of these three authors, a notion of embodied subjectivity is constructed, that is, a concept of subject that takes into consideration the body as a fundamental nexus of social relations. Finally, two directions of a possible existential sociology are explored from the notion of embodied subjectivity.
Resumen: El artículo propone un concepto de subjetividad plasmado en los marcos de una sociología existencial. A partir de la filosofía existencialista-fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty, se presentan algunas cuestiones relacionadas con el sujeto y el cuerpo en el mundo social. Entonces, estas preguntas se trabajan con referencia a la teoría sociológica de Erving Goffman y la obra de Michel Foucault. A través del pasaje por estos tres autores se construye una noción de subjetividad encarnada, es decir, un concepto de sujeto que toma en cuenta el cuerpo como nexo fundamental de las relaciones sociales. Finalmente, se exploran dos direcciones de una posible sociología existencial a partir de la noción de subjetividad encarnada.