RESUMO Objetivou-se identificar a evidência quanto às associações entre atividade física (AF) e saúde mental (SM) em adolescentes escolarizados brasileiros. Trata-se de um estudo de Revisão Sistemática. Os estudos foram selecionados em português e inglês e identificados por meio de uma busca sistemática em seis bases de dados eletrônicas: PubMed, Web of Science, SPORTDiscus/Ebsco, ScIELO, ERIC, e LILACS, que compreendeu publicações até o final de 2019. Os critérios de inclusão foram: estudos com um desenho de coorte, descritivo de caráter exploratório, transversal, ou qualitativos; realizados com crianças e adolescentes; estudos que analisaram a relação entre AF e SM; estudos que investigaram adolescentes que praticavam AF nas escolas; estudos realizados no Brasil e os que obtiveram a pontuação mínima estabelecida de 60% conforme os critérios da qualidade metodológica do instrumento STROBE. A Educação Física oferecida no currículo da educação básica tem um efeito protetor sobre a SM no ambiente escolar. Além disso, mais de 300 min/semana de AF foi associado positivamente com a SM. Algumas associações foram negativas entre a AF e a SM, tais como: tempo excessivo de TV; isolamento social; insatisfação com o peso corporal. A AF escolar está associada positivamente à SM por promover bem-estar físico e psicológico, impactando na redução dos índices de problema de insônia, atenuando a solidão e melhorando a aparência física.

ABSTRACT The aim of this study was to identify evidence regarding associations between School Physical Activity (PA) and Mental Health (MH) in Brazilian school-aged adolescents. This is a systematic review study. Studies were selected in Portuguese and English and identified by a systematic search in six electronic databases: PubMed, Web of Science, SPORTDiscus / Ebsco, ScIELO, ERIC, and LILACS, which comprised publications until 2019. Inclusion criteria were: studies with cohort, descriptive, cross-sectional or qualitative design; performed with children and adolescents; studies that analyzed the relationship between PA and MH; studies that investigated adolescents who practiced PA in schools; studies carried out in Brazil; and studies that reached minimum of 60% of methodological quality criteria according to STROBE. Physical education, as curricular activity in basic education, has protective effect on MH in the school setting. In addition, more than 300 min/week of PA was positively associated with MH; while associations between PA and excessive TV time; social isolation; and body weight dissatisfaction were negatively associated. School PA is positively associated with MH as it promotes physical and psychological well-being, impacting on the reduction of insomnia rates, attenuating loneliness and improving physical appearance.

RESUMO Este estudo teve como objetivo analisar a Velocidade Média Propulsiva (VMP), Velocidade Média (VM) e Potência (N) em duas condições de prova, amarrado ou não amarrado versus iniciante e treinado. Participaram da pesquisa dezesseis atletas homens de powerlifting paralímpico com 28,60±7,60 anos, 71,80±17,90 kg. Os participantes realizaram um teste de 1 RM para determinação da carga máxima. Para a coleta da VMP, VM e N utilizou-se o enconder Speed 4Lift anexado à barra, foram coletados os percentuais de cargas 40, 45 e 50% de 1RM. A análise estatística entre os grupos foi analisada através da ANOVA Two Way, (condição-amarrado e não amarrado X nível de treino - iniciante e treinado) com Post Hoc de Bonferroni. Nas variáveis VMP e VM não houve diferença entre os grupos, como também entre as condições amarrado ou não amarrado. A variável N teve diferença entre os atletas, em ambas as condições para 40% de 1 RM. p=0,024 Atletas treinados em condição não amarrado e p=0,033 atletas treinados em condição amarrado. A partir dos dados encontrados, observa-se que atletas com 12 ou mais meses de treinamento, tem melhor performance sobre a potência muscular em ambas as condições de prova que os não treinados.

ABSTRACT This study aimed to analyze the Average Propulsive Speed (APS), Average Speed (AS), and Power (N) in two test conditions, tied or not tied versus beginner and trained. Sixteen male Paralympic powerlifting athletes participated in the research, with 28.60±7.60 years, 71.80±17.90 kg. Participants performed a 1 RM test to determine the maximum load. To collect the APS, AS, and N, the Speed 4Lift encoder was attached to the bar, and the percentages of loads of 40, 45, and 50% of 1RM were collected. The statistical analysis between the groups was made using a Two Way ANOVA, (condition-tied and not tied X training level - beginner and trained) with Post Hoc by Bonferroni. In the variables APS and AS, there was no difference between the groups, as well as between the conditions tied or not tied. The variable N had a difference between the athletes, in both conditions for 40% of 1 RM (p=0.024) in athletes trained in untied condition and athletes trained in tied condition (p=0.033). From the collected data, it is observed that athletes with 12 or more months of training have better performance on muscle power in both conditions than the untrained.