Resumo Objetivo: descrever as ações de controle e a situação epidemiológica da esquistossomose, em Pernambuco, Brasil, 2010-2016. Métodos: estudo descritivo, com dados do Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose em 116 municípios, incluindo indicadores relacionados às ações de controle (população trabalhada, exames realizados, cobertura de tratamento) e epidemiológicas (positividade, carga parasitária, outras helmintoses). Resultados: as II, III, IV, V e XII regiões de saúde do estado, tradicionalmente endêmicas, registraram maiores percentuais médios para ações de controle (população trabalhada [6,5%, 6,0%, 2,0%, 12,0% e 13,0%], exames realizados [75,0%, 75,5%, 74,0%, 74,0% e 68,5%] e cobertura de tratamento [71,0%, 82,5%, 82,0%, 91,0% e 73,0%], respectivamente), e maiores percentuais médios para variáveis epidemiológicas (positividade [3,5%, 8,0%, 1,0%, 2,0% e 6,5%], alta carga parasitária [0,1%, 0,7%, 0,02%, 0,03% e 0,5%] e outras helmintoses [4,0%, 11,0%, 4,0%, 6,0% e 8,0%], respectivamente). Conclusão: deve-se ampliar as ações de controle nas regiões tradicionalmente endêmicas.
Abstract Objective: to describe schistosomiasis control actions and its epidemiological situation in Pernambuco, Brazil, 2010-2016. Methods: this was a descriptive study using data from the Schistosomiasis Surveillance and Control Program Information System for 116 municipalities, including indicators related to control actions (population surveyed, tests performed, treatment coverage) and epidemiological actions (positivity, parasite load, other helminthiases). Results: Health Regions II, III, IV, V and XII, which are traditionally endemic, registered higher average percentages for control actions (population surveyed [6.5%, 6.0%, 2.0%, 12.0%, and 13.0%], tests performed [75.0%, 75.5%, 74.0%, 74.0%, and 68.5%], and treatment coverage [71.0%, 82.5%, 82.0%, 91.0%, and 73.0%], respectively), and higher average percentages for epidemiological variables (positivity [3.5%, 8.0%, 1.0%, 2.0%, and 6.5%], high parasite load [0.1%, 0.7%, 0.02%, 0.03%, and 0.5%], and other helminthiases [4.0%, 11.0%, 4.0%, 6.0%, and 8.0%], respectively). Conclusion: control actions need to be expanded in traditionally endemic regions.
Resumen Objetivo: describir las acciones de control y la situación epidemiológica de la esquistosomiasis, Pernambuco, Brasil, 2010-2016. Métodos: estudio descriptivo utilizando datos del Sistema de Información del Programa de Vigilancia y Control de Esquistosomiasis en 116 municipios, incluyendo indicadores relacionados con acciones de control (población trabajada, pruebas realizadas, cobertura del tratamiento) y epidemiológicas (positividad, carga parasitaria, otros helmintos). Resultados: las regiones de salud II, III, IV, V y XII del estado, tradicionalmente endémicas, registraron porcentajes promedios más altos para las acciones de control (población trabajada [6,5%, 6,0%, 2,0%, 12,0% y 13,0%], exámenes [75,0%, 75,5%, 74,0%, 74,0% y 68,5%] y tratamiento [71,0%, 82,5%, 82,0%, 91,0% y 73,0%], respectivamente), y porcentajes promedios más altos para variables epidemiológicas (positividad [3,5%, 8,0%, 1,0%, 2,0% y 6,5%], alta carga parasitaria [0,1%, 0,7%, 0,02%, 0,03% y 0,5%] y otros helmintos [4,0%, 11,0%, 4,0%, 6,0% y 8,0%], respectivamente). Conclusión: ampliar las acciones de control en regiones tradicionalmente endémicas.