This paper discusses the use of voluntary relinquishment, a legal mechanism through which pregnant women can choose to place their babies for adoption, as a strategy to curtail legal abortion. We begin with two widely publicized cases involving pregnant girls under the age of fourteen – situations in which abortion is not criminalized due to the presumption of statutory rape. We conduct a documentary analysis from an ethnographic perspective of recent legislative bills that regulate or promote voluntary relinquishment. The argument that there are “30,000 couples” waiting to adopt a baby is often used to delay or prevent legal abortion access. Although it is the right of every pregnant woman, the use of this apparatus as a “solution” to abortion has been an important instrument in attacks on sexual and reproductive rights in Brazil. relinquishment adoption rape 30,000 30000 30 000 “30,00 couples access woman solution “solution Brazil 30,00 3000 3 00 “30,0 30,0 300 0 “30, 30, “30 “3 “
El artículo discute los usos de la entrega voluntaria, medida en la que la mujer opta por entregar al bebé engendrado para adopción, como estrategia de limitación al aborto legal. Utilizamos como punto de partida dos casos ampliamente divulgados que envuelven a gestantes menores de 14 años, casos en los que el aborto no está penalizado debido a la presunción de violación de vulnerable. Realizamos un análisis documental con perspectiva etnográfica de proyectos de ley recientes que reglamentan o promueven la adopción/entrega voluntaria. El argumento de que existen “30 mil parejas” a la espera de un bebé para adopción se ha utilizado frecuentemente con la finalidad de atrasar o impedir el acceso al aborto legal. Aunque sea un derecho de cualquier gestante, la puesta en acción de tal medida como “solución” para el aborto ha sido un importante instrumento de ataque a los derechos sexuales y reproductivos en Brasil. voluntaria legal 1 años vulnerable adopciónentrega 30 “3 parejas gestante solución “solución Brasil 3 “
O artigo discute os usos da entrega voluntária, dispositivo em que a mulher opta por entregar o bebê gerado para adoção como estratégia de cerceamento ao aborto legal. Utilizamos como ponto de partida dois casos amplamente divulgados que envolvem gestantes menores de 14 anos – em que o aborto não é penalizado devido à presunção de estupro de vulnerável. Realizamos análise documental com perspectiva etnográfica de projetos de lei recentes que regulamentam ou promovem a adoção/entrega voluntária. O argumento de que existem “30 mil casais” à espera de um bebê para adotar tem sido frequentemente utilizado a fim de atrasar ou impedir o acesso ao aborto legal. Ainda que seja um direito de qualquer gestante, o acionamento desse dispositivo como “solução” para o aborto tem sido um importante instrumento de ataque aos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil. voluntária legal 1 vulnerável adoçãoentrega 30 “3 casais gestante solução “solução Brasil 3 “