Resumo O objetivo do artigo é discutir o funcionamento do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) desde a promulgação da Lei n° 13.123/ 2015 até dezembro de 2019, com vistas a compreender seu papel de coordenador da política de repartição de benefícios. Foi apresentado o contexto de funcionamento do CGen e discutido a coordenação de políticas públicas como referencial teórico. A pesquisa foi empreendida a partir da análise das atas das 24 reuniões realizadas pelo Conselho, buscando identificar a frequência dos membros titulares, a participação dos ouvintes e os temas mais discutidos nas reuniões. Foi verificado que o CGen é uma liderança na aplicação da lei, que busca utilizar comunicação e padronização como mecanismos para a sua coordenação. Contudo, a baixa participação dos beneficiários da política e dos representantes dos estados e municípios colocam a efetividade da política em xeque.
Abstract The purpose of the article is to discuss the functioning of the Genetic Heritage Management Council (CGen, acronym in Portuguese) from the enactment of Law No. 13,123 / 2015 until December 2019, to understand its role as coordinator of the benefit-sharing policy. CGen’s work context was presented and the theoretical framework of public policy coordination was discussed. The research was carried out based on the analysis of the minutes of the 24 meetings held by the Board, seeking to identify the frequency of full members, the participation of listeners, and the most discussed topics at the meetings. The CGen was found to be a leader in law enforcement, which seeks to use communication and standardization as mechanisms for its coordination. However, the low participation of beneficiaries of the policy and representatives of states and municipalities calls into question the effectiveness of the policy.
Resumen El objetivo del artículo es discutir el funcionamiento del Consejo de Gestión del Patrimonio Genético (CGen, acrónimo en portugués) desde la promulgación de la Ley N ° 13.123 / 2015 hasta diciembre de 2019, con miras a entender su rol como coordinador de la política de distribución de beneficios. Se presentó el contexto de trabajo de CGen y se discutió la articulación de políticas públicas como referencia teórica. La encuesta se realizó a partir del análisis de las actas de las 24 reuniones realizadas por la Junta Directiva, buscando identificar la frecuencia de miembros plenos, la participación de los oyentes y los temas más discutidos en las reuniones. Se encontró que el CGen es un líder en la aplicación de la ley, que busca utilizar la comunicación y la estandarización como mecanismos para su coordinación. Sin embargo, la baja participación de los beneficiarios de la política y los representantes de los estados y municipios socava la efectividad de la política.