RESUMO Objetivo: identificar a prevalência e preditores da fragilidade de idosos na Atenção Primária à Saúde. Método: estudo descritivo e correlacional, realizado em amostra de conveniência com 136 idosos na comunidade. Os dados foram coletados através de um questionário sociodemográfico, clínico e pelo fenótipo de fragilidade. Utilizaram-se o teste t de Student ou U-Mann-Whitney, o Qui-Quadrado e a regressão logística binária na análise dos dados. Resultados: a prevalência da fragilidade foi de 26,5% (n=36). Os idosos frágeis apresentaram idade mais avançada (p=0,011), pior autoavaliação de saúde (p=0,001) e menor capacidade física (p<0,001). Na regressão multivariável, observou-se que os idosos frágeis apresentavam idade mais avançada (Odds Ratio=1,111; Intervalo de Confiança 95%=1,026-1,203) e pior capacidade física (Odds Ratio=0,673; Intervalo de Confiança 95%=0,508-0,893). Conclusões: a prevalência da fragilidade nos idosos na Atenção Primária à Saúde foi considerável. A idade avançada e a pior capacidade física foram os preditores mais relevantes da fragilidade nos idosos.
ABSTRACT Objective: to identify the prevalence and predictors of frailty in older people in Primary Health Care. Method: this is a descriptive and correlational study, carried out in a convenience sample of 136 older people in the community. Data were collected through a sociodemographic and clinical questionnaire and frailty phenotype. Student’s t test or U-Mann-Whitney test, chi-square and binary logistic regression were used for data analysis. Results: the prevalence of frailty was 26.5% (n=36). Frail individuals had older age (p=0.011), worse self-rated health (p=0.001) and lower physical capacity (p<0.001). In the multivariable regression, it was observed that frail individuals had older age (Odds Ratio=1.111; 95% confidence interval=1.026-1.203) and worse physical capacity (Odds Ratio=0.673; 95% confidence interval=0.508-0.893). Conclusions: the prevalence of frailty in older people in Primary Health Care was considerable. Advanced age and worse physical capacity were the most relevant predictors of frailty in the elderly.
RESUMEN Objetivo: identificar la prevalencia y predictores de fragilidad en ancianos en Atención Primaria de Salud. Método: estudio descriptivo y correlacional, realizado en una muestra de conveniencia con 136 ancianos de la comunidad. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario sociodemográfico, clínico y de fenotipo de fragilidad. Para el análisis de los datos se utilizaron la prueba t de Student o la prueba U-Mann-Whitney, chi-cuadrado y regresión logística binaria. Resultados: la prevalencia de fragilidad fue del 26,5% (n=36). Los ancianos frágiles eran mayores (p=0,011), peor autoevaluación de la salud (p=0,001) y menos capaces físicamente (p <0,001). En la regresión multivariante, se observó que los ancianos frágiles eran mayores (Odds Ratio=1,111; Intervalo de confianza del 95%=1,026-1,203) y peor capacidad física (Odds Ratio=0,673; Intervalo de confianza del 95%=0,508-0,893). Conclusiones: la prevalencia de fragilidad en ancianos en Atención Primaria de Salud fue considerable. La edad avanzada y la peor capacidad física fueron los predictores más relevantes de fragilidad en el anciano