Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa qualitativa sobre as percepções de docentes a respeito de crianças em situação de imigração ou de refúgio na escola pública, baseada na perspectiva crítica de educação intercultural e na concepção histórico-cultural. Foram realizadas entrevistas entre 2018 e 2019 com dez professores do Ensino Fundamental I de uma escola municipal de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, com mais de doze anos de experiência na educação básica e que tiveram, em suas turmas, crianças congolesas ou angolanas. Identificamos que a presença de crianças em situação de imigração, que inicialmente se poderia constituir em um elemento dificultador para o processo de ensino-aprendizagem, tem sido um motor para novas reflexões sobre diferenças, desigualdades, preconceitos e discriminação no espaço escolar.
Abstract This article presents a qualitative study on the perceptions of teachers about immigrant or refugee children in public schools. It is based on the critical perspective of intercultural education and in the historical-cultural concept. Interviews were conducted between 2018 and 2019 with ten teachers of the first five years in a municipal elementary school in Duque de Caxias, Rio de Janeiro. All the teachers have over twelve years of experience in basic education, and had Congolese or Angolan children in their classes. We identified that the presence of immigrant children, which could initially be a difficult element for the teaching-learning process, has motivated new reflections on differences, inequalities, prejudices and discrimination in schools.
Resumen Este artículo presenta una investigación cualitativa sobre las percepciones de docentes sobre los niños inmigrantes o refugiados en las escuelas públicas, basada en la perspectiva crítica de la educación intercultural y la concepción histórico-cultural. Las entrevistas se realizaron entre 2018 y 2019 con diez profesores del primer ciclo de enseñanza primaria, de una escuela municipal en Duque de Caxias, Río de Janeiro, con más de doce años de experiencia en educación básica y que tenían niños congoleños o angoleños en sus clases. Identificamos que la presencia de niños inmigrantes, que inicialmente podría ser un elemento obstaculizador para el proceso de enseñanza-aprendizaje, ha sido un motor para nuevas reflexiones sobre diferencias, desigualdades, prejuicios y discriminación en el espacio escolar.
Résumé Cet article présente une recherche qualitative sur les perceptions des enseignants concernant des enfants en situation d’immigration ou de réfuge, ancrée sur la perspective critique de l’éducation interculturelle et la conception historico-culturelle. Des entretiens ont été menés entre 2018 et 2019 auprès de dix enseignants de l’Enseignement élementaire d’une école comunale de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, ces enseignants avec douze ans et plus d’expérience avaient dans leurs classes des enfants congolais ou angolais. Nous avons constaté que la présence d’enfants en situation d’immigration qui, au départ, aurait pu rendre difficile le processus d’enseignement-apprentissage est plutôt un moteur de nouvelles réflexions sur les différences, les inégalités, les préjugés et la discrimination dans l’espace scolaire.