ABSTRACT Objective: To compare, within a cohort of patients with acute respiratory failure, the phenotypes of patients with and without COVID-19 in the context of the pandemic and evaluate whether COVID-19 is an independent predictor of intensive care unit mortality. Methods: This historical cohort study evaluated 1001 acute respiratory failure patients with suspected COVID-19 admitted to the intensive care unit of 8 hospitals. Patients were classified as COVID-19 cases and non-COVID-19 cases according to real-time polymerase chain reaction results. Data on clinical and demographic characteristics were collected on intensive care unit admission, as well as daily clinical and laboratory data and intensive care unit outcomes. Results: Although the groups did not differ in terms of APACHE II or SOFA scores at admission, the COVID-19 group had more initial symptoms of fever, myalgia and diarrhea, had a longer duration of symptoms, and had a higher prevalence of obesity. They also had a lower PaO2/FiO2 ratio, lower platelet levels than non-COVID-19 patients, and more metabolic changes, such as higher levels of blood glucose, C-reactive protein, and lactic dehydrogenase. Patients with non-COVID-19 acute respiratory failure had a higher prevalence of chronic obstructive pulmonary disease/asthma and cardiopathy. Patients with COVID-19 stayed in the hospital longer and had more complications, such as acute kidney failure, severe acute respiratory distress syndrome and severe infection. The all-cause mortality rate was also higher in this group (43.7% in the COVID-19 group versus 27.4% in the non-COVID-19 group). The diagnosis of COVID-19 was a predictor of intensive care unit mortality (odds ratio, 2.77; 95%CI, 1.89 - 4.07; p < 0.001), regardless of age or Charlson Comorbidity Index score. Conclusion: In a prospective cohort of patients admitted with acute respiratory failure, patients with COVID-19 had a clearly different phenotype and a higher mortality than non-COVID-19 patients. This may help to outline more accurate screening and appropriate and timely treatment for these patients. Objective compare COVID19 COVID 19 COVID-1 Methods 100 hospitals nonCOVID19 nonCOVID non non-COVID-1 realtime real time results admission outcomes Results fever diarrhea obesity PaO2FiO2 PaOFiO PaO2 FiO2 PaO FiO PaO2/FiO ratio changes glucose Creactive C reactive protein dehydrogenase diseaseasthma disease asthma cardiopathy complications infection allcause all cause 43.7% 437 43 7 (43.7 274 27 4 27.4 group. . group) odds 2.77 277 2 77 95CI CI 95 95%CI 189 1 89 1.8 4.07 407 07 0.001, 0001 0.001 , 0 001 0.001) score Conclusion COVID1 COVID- 10 nonCOVID1 non-COVID- PaO2FiO 43.7 (43. 27. 2.7 9 18 1. 4.0 40 000 0.00 00 non-COVID 43. (43 2. 4. 0.0 (4 0. (
RESUMO Objetivo: Comparar, em uma coorte de pacientes com insuficiência respiratória aguda, os fenótipos de pacientes com e sem COVID-19, no contexto da pandemia, e avaliar se a COVID-19 é um preditor independente de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Métodos: Este estudo de coorte histórico avaliou 1.001 pacientes com insuficiência respiratória aguda e suspeita de COVID-19 internados na unidade de terapia intensiva de oito hospitais. Os pacientes foram classificados como casos com e sem COVID-19 segundo os resultados da RT-PCR. Foram coletados dados sobre características clínicas e demográficas na admissão à unidade de terapia intensiva, bem como dados clínicos e laboratoriais diários e desfechos da unidade de terapia intensiva. Resultados: Embora os grupos não tenham diferido nos escores APACHE II ou SOFA na admissão, o grupo COVID-19 apresentou mais sintomas iniciais de febre, mialgia e diarreia e teve maior duração dos sintomas e maior prevalência de obesidade. Eles também apresentaram menor relação PaO2/FiO2 e níveis mais baixos de plaquetas do que os pacientes sem COVID-19 e mais alterações metabólicas, como níveis mais altos de glicemia, proteína C-reativa e desidrogenase lática. Os pacientes com insuficiência respiratória aguda sem COVID-19 apresentaram maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica/asma e cardiopatia. Os pacientes com COVID-19 permaneceram mais tempo no hospital e tiveram mais complicações, como insuficiência renal aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo grave e infecção grave. A taxa de mortalidade por todas as causas também foi maior nesse grupo (43,7% no grupo com COVID-19 versus 27,4% no grupo sem COVID-19). O diagnóstico de COVID-19 foi um preditor de mortalidade na unidade de terapia intensiva (razão de chances de 2,77; IC95% 1,89 - 4,07; p < 0,001), independentemente da idade ou da pontuação do Índice de Comorbidade de Charlson. Conclusão: Em uma coorte prospectiva de pacientes admitidos com insuficiência respiratória aguda, os pacientes com COVID-19 apresentaram fenótipo claramente diferente e uma mortalidade mais alta do que os pacientes sem COVID-19. Isso pode ajudar a traçar uma triagem mais precisa e um tratamento adequado e oportuno para esses pacientes. Objetivo Comparar COVID19, COVID19 COVID 19, 19 pandemia COVID-1 Métodos 1001 1 001 1.00 hospitais RTPCR. RTPCR RT PCR. PCR RT-PCR Resultados febre obesidade PaO2FiO2 PaOFiO PaO2 FiO2 PaO FiO PaO2/FiO metabólicas glicemia Creativa C reativa lática crônicaasma crônica asma cardiopatia complicações 43,7% 437 43 7 (43,7 274 27 4 27,4 COVID19. . COVID-19) razão 2,77 277 2 77 IC95 IC 189 89 1,8 4,07 407 07 0,001, 0001 0,001 , 0 0,001) Charlson Conclusão 19. COVID1 COVID- 100 00 1.0 PaO2FiO 43,7 (43, 27, 2,7 IC9 18 8 1, 4,0 40 000 0,00 10 1. 43, (43 2, 4, 0,0 (4 0, (