Avaliaram-se os níveis de cálcio e fósforo disponível (Pdisp) em rações com fitase para frangos de corte da linhagem Cobb nas fases de crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias). Utilizou-se um esquema fatorial 3 × 4 + 1, composto de três níveis de Pdisp (0,36; 0,31; 0,26% na fase de crescimento e 0,33; 0,28; 0,23% na final), quatro níveis de cálcio (0,82; 0,72; 0,62; 0,52% para a fase de crescimento e 0,76; 0,66; 0,56; 0,46% para a final) e um nível de suplementação da fitase (500 ftu/kg). As rações controle não foram suplementadas com fitase e continham, respectivamente, os seguintes níveis de Pdisp e cálcio: 0,41 e 0,82% (fase de crescimento) e 0,38 e 0,76% (final). Nos ensaios de desempenho, aos 35 e 42 dias de idade, avaliaram-se o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o teor de cinzas na tíbia. Nos ensaios de metabolismo, foram determinados os valores energéticos das rações (EMAn) e os coeficientes de metabolizabilidade da matéria seca (CMMS). Na fase de crescimento, a redução do cálcio e Pdisp para 0,52 e 0,26%, respectivamente, não comprometeu o desempenho, a mineralização óssea, a EMAn e o CMMS. Na fase final, a redução do cálcio e fósforo disponível para 0,56 e 0,28%, respectivamente, não comprometeu o desempenho, a EMAn e o CMMS e melhorou a mineralização óssea. Os níveis de cálcio e fósforo disponível em rações para frangos de corte podem ser reduzidos para 0,52 e 0,26% na fase de crescimento e 0,56 e 0,28% na fase final desde que essa redução seja combinada com a suplementação de fitase no nível de 500 ftu/kg de ração.
Calcium and available phosphorus (aP) levels in diets with phytase for Cobb broilers in the growing (22 to 35 days) and finishing phases (36 to 42 days of age) were evaluated. A 3 × 4 + 1 factorial scheme, with three aP levels (0.36, 0.31, 0.26% in the growing phase and 0.33, 0.28, 0.23% in the finishing phase), four calcium levels (0.82, 0.72, 0.62, 0.52% in the growing phase and 0.76, 0.66, 0.56, 0.46% in the finishing phase), and one level of supplementation of phytase (500 ftu/kg) was used. Control diets were not supplemented with phytase and they contained, respectively, the following levels of aP and calcium: 0.41 and 0.82% (growing phase) and 0.38 and 0.76 (finishing phase). In the performance assays, at 35 and 42 days of age, feed intake, weight gain, feed conversion and the ash content in the tibia were evaluated. In the metabolic assays, the energy values of diets (AMEn) and dry matter digestibility coefficients (DMDC) were determined. In the growing phase, the reduction of the calcium and aP to 0.52 and 0.26%, respectively, did not compromise performance, bone ash, AMEn or MCDM. In the finishing phase, the reduction of the calcium and aP to 0.56 and 0.28%, respectively, did not compromise performance, AMEn or MCDM; in addition to improving bone ash. The levels of calcium and aP of diet can be reduced to 0.52 and 0.26% in the growing phase, and to 0.56 and 0.28% in the finishing phase, provided that this reduction is combined with supplementation of fitase at 500 ftu/kg of the diet.