Os tumores da mama, na maioria, são detectados pela mulher, portanto o autoexame das mamas (AEM) ainda é uma estratégia eficaz. Objetivou-se analisar a realização do AEM por profissionais de enfermagem e fatores que dificultam a adesão dessa prática. Estudo descritivo, quantitativo, desenvolvido com 159 profissionais, sendo 40 enfermeiras, 48 auxiliares e 71 agentes de saúde, de 19 Unidades Básicas de Saúde de Fortaleza, Ceará. Os dados foram coletados com questionário autoaplicável e analisados com base na Teoria do Autocuidado. Das 159 profissionais, 86 (54%) realizavam o AEM mensalmente. Das 73 que não realizavam, 60 (82%) referiram como motivo o esquecimento, 38 (52%) por não confiar na sua técnica/não sabiam a técnica correta, e 35 (48%) por falta de atenção à saúde. Constatou-se que, apesar da maioria declarar fazer o AEM, as profissionais se sentiam inseguras e gostariam de aperfeiçoar esta prática.
Most breast tumors are detected by women, not health professionals, therefore breast self-examination (BSE) continues to be an efficacious strategy. The study objective was to analyze BSE performed by nursing professionals and factors that hinder their perseverance in this practice. This descriptive study was performed with 159 professionals: 40 nurses, 48 nurses aides, and 71 health agents from 19 Basic Health Units located in Fortaleza (Ceará, Brazil). Data collection was performed using a self-administered questionnaire, and the analysis was based on the Self Care Theory. Of the 159 professionals, 86 (54%) performed BSE on a monthly basis. Of the 73 professionals who did not perform BSE, 60 (82%) reported the reason for that was forgetting, 38 (52%) for not trusting the technique/did not know the correct technique, and 35 (48%) due to lack of health care. It was found that although most women reported performing BSE, the professionals felt insecure and would like to learn better about this technique.
Los tumores del seno, en la mayoría, son detectados por la mujer, por lo tanto el auto examen de los senos (AES) todavía es una estrategia eficaz. Se objetivó analizar la realización del AES por profesionales de enfermería y factores que dificultan la adhesión de esa práctica. Estudio descriptivo, cuantitativo, desarrollado con 159 profesionales, siendo 40 enfermeras, 48 auxiliares y 71 agentes de salud, de 19 Unidades Básicas de Salud de Fortaleza, Ceará. Los datos fueron recolectados con un cuestionario auto aplicable, y analizados con base en la Teoría del Auto Cuidado. De las 159 profesionales, 86 (54%) realizaban el AES mensualmente. De las 73 que no lo realizaban, 60 (82%) refirieron como motivo el olvido, 38 (52%) por no confiar en su técnica/no sabían la técnica correcta, y 35 (48%) por falta de atención a la salud. Se constató que, a pesar de que la mayoría declaró hacer el AES, las profesionales se sentían inseguras y les gustaría perfeccionar esta práctica.