Resumen El presente estudio tuvo como objetivo evaluar los factores de riesgo psicosocial y los Trastornos Mentales Menores (TMM), así como los posibles efectos de la pandemia, en 85 trabajadores de la salud que actúan en dos hospitales de la ciudad de Campinas, SP (Brasil). Se trató de un estudio exploratorio-descriptivo de corte transversal, con muestreo por conveniencia y utilizando una plataforma en línea. El estudio empleó un Cuestionario Sociodemográfico y Ocupacional, el SRQ-20 y el COPSOQ II. Los resultados indican un nivel de riesgo para las demandas emocionales, demandas cognitivas y ritmo de trabajo. La sospecha de TMM se encontró en el 65,9% de los participantes, asociándose moderadamente con las Demandas Cuantitativas y las Demandas Emocionales. El grupo que percibió un empeoramiento en la rutina laboral obtuvo una puntuación significativamente más alta en la sospecha de TMM, además de estar más sujeto a las demandas emocionales, cognitivas, para ocultar emociones y cuantitativas. Se concluye que los profesionales de la salud que trabajaron en primera línea durante la pandemia de Covid-19 estuvieron sujetos a varios factores de riesgo psicosocial para el desarrollo de la TMM. La conciencia de estos factores mejora la comprensión de los desafíos y necesidades que enfrenta este grupo de profesionales. Se espera que esta contribución respalde futuras investigaciones destinadas a explorar más a fondo estos problemas.

Resumo O presente estudo objetivou avaliar fatores psicossociais de risco e transtornos mentais menores (TMM), e os possíveis efeitos da pandemia em 85 trabalhadores de saúde atuantes em dois hospitais da cidade de Campinas, SP. Tratou-se de um estudo exploratório-descritivo de corte transversal, com amostragem composta por conveniência e realizado com apoio da plataforma online, na qual foram utilizados um Questionário Sociodemográfico e Ocupacional, o SRQ-20 e o COPSOQ II. Os resultados indicam patamar de risco para exigências emocionais, exigências cognitivas e ritmo de trabalho. A suspeição para TMM foi de 65,9%, estando moderadamente associada às Exigências quantitativas e Exigências emocionais. O grupo que percebeu piora da rotina de trabalho obteve escore significativamente maior na suspeição de TMM, bem como estava mais sujeito a exigências emocionais, exigências cognitivas, exigências para esconder emoções e exigências quantitativas. Conclui-se que os profissionais da saúde que atuaram na linha de frente na pandemia de Covid-19 estiveram sujeitos a diversos fatores de risco psicossociais para o desenvolvimento de TMM. O conhecimento destes fatores possibilita a compreensão das falhas e necessidades que esse grupo de profissionais enfrenta. Com isso, espera-se contribuir para futuros trabalhos que visem aprofundar essas questões.

Abstract This study aimed to assess psychosocial risk factors and Minor Mental Disorders (MMD), as well as the possible effects of the pandemic on 85 healthcare workers working in two hospitals in the city of Campinas, SP (Brazil). This was an exploratory-descriptive, cross-sectional study, conducted through convenience sampling, utilizing an online platform. The study employed a Sociodemographic and Occupational Questionnaire, as well as the SRQ-20 and COPSOQ II instruments. The results indicated a risk level for emotional demands, cognitive demands, and work pace. Suspicion for MMD was 65.9%, being moderately associated with Quantitative Demands and Emotional Demands. The group that perceived a worsening of the work routine had a significantly higher score in the suspicion of MMD, as well as being more subject to emotional demands, cognitive demands, Demands for hiding emotions and quantitative demands. It is concluded that healthcare professionals who worked on the front line in the Covid-19 pandemic were subject to several psychosocial risk factors for the development of MMD. Awareness of these factors enhances the understanding of the challenges and needs faced by this group of professionals. It is hoped that his contribution will support future studies aimed at further exploring these issues.

Abstract Objective The COVID-19 pandemic led to social isolation and school closures as measures to contain its spread. Based on phenomenology, the present study aimed to know and understand the senses and meanings that 10 Elementary School teachers attributed to their work in the midst of the COVID-19 pandemic. Method Dialogical meetings were held with each participant generating Comprehensive Narratives. Results The results were organized into five significant elements: (a) fulfillment of a childhood dream arising from the influence of significant people; (b) teaching as an act of love and social transformation; (c) continuous search for space and social recognition, (d) pandemic as an imbalance of life and profession and (e) digital teachers as a new reality. Conclusion The reiteration of the teachers’ commitment and motivation in the face of the imposed challenges, the need for adaptation and resilience and a change in perspective in the self-image and perception of social appreciation in relation to teaching work stand out.

Resumo Objetivo A pandemia da COVID-19 acarretou isolamento social e fechamento das escolas como medidas para conter sua propagação. Fundamentado na fenomenologia, o presente estudo objetivou conhecer e compreender os sentidos e significados que 10 professoras, de Ensino Fundamental, atribuíram ao seu trabalho em meio à pandemia da COVID-19. Método Encontros dialógicos foram realizados com cada participante, gerando Narrativas Compreensivas. Resultados Os resultados foram organizados em cinco elementos significativos: (a) realização de um sonho de infância decorrente da influência de pessoas significativas; (b) docência como um ato de amor e de transformação social; (c) busca contínua por espaço e reconhecimento social, (d) pandemia como desequilíbrio de vida e profissão e (e) professores digitais como uma nova realidade. Conclusão Destaca-se a reiteração do compromisso, e a motivação das professoras, frente aos desafios impostos e as necessidades de adaptação e resiliência, assim como uma mudança de perspectiva na autoimagem e percepção da valorização social em relação ao trabalho docente.

Resumo A pandemia vem afetando intensamente a qualidade de vida e condições laborais dos trabalhadores da saúde (TS). Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de 16 profissionais da medicina, enfermagem e fisioterapia que atuam na “linha de frente” do novo coronavírus. Empregou-se desenho fenomenológico. Os resultados foram organizados em quatro eixos: (a) o impacto da chegada; (b) desgaste progressivo; (c) medo e enfrentamento e (d) repensando a morte e a vida. Destacam-se vivências de angústia, ansiedade, depressão, agravos à saúde física e psicológica. Foi possível observar que a falta de coordenação nacional somada a posicionamentos políticos anticientíficos foi sentida como agravante das demandas laborais e que a impotência diante da doença implicou repensar o sentido da vida e da morte. Com base no modelo JD-R, fica evidente a necessidade de ampliar recursos e suporte emocional aos TS a fim de administrar adequadamente os Fatores Psicossociais de Risco no Trabalho.

Abstract The COVID-19 pandemic has intensely affected the quality of life and labor conditions of healthcare workers (HCWs). This study sought to understand the experiences of 16 professionals in medicine, nursing and physical therapy who work on the “frontline” of the new Coronavirus. A phenomenological design was used. Results were organized into four axes: (a) the impact of the arrival of the pandemic; (b) participants’ progressive exhaustion; (c) fear and coping; and (d) rethinking life and death. Experiences of anguish, anxiety, depression, and physical and psychological health problems stand out. It was possible to observe that the lack of national coordination, in addition to unscientific political positions, were felt as an aggravating factor for work demands, and that impotence in the face of the disease implicated in rethinking the meaning of life and death. According to the JD-R model, the need to expand resources and emotional support so HCWs can properly manage psychosocial risk factors at work is evident.

Resumen La pandemia ha afectado intensamente la calidad de vida y condiciones laborales de los trabajadores de la salud (TS). Este estudio buscó conocer experiencias de 16 profesionales de medicina, enfermería y fisioterapia que trabajan en la “primera línea” del nuevo coronavirus. Se utilizó diseño fenomenológico. Los resultados se organizaron en: (a) el impacto de la llegada; (b) desgaste progresivo; (c) miedo y confrontación; y (d) repensar la muerte y la vida. Se destacan experiencias de angustia, ansiedad, depresión, problemas de salud física y psicológica. Se observó que la falta de coordinación nacional, sumada a posiciones políticas acientíficas, fue un agravante de demandas laborales y que la impotencia frente a la enfermedad implicaba repensar el sentido de la vida y la muerte. Desde el modelo JD-R, es evidente la necesidad de ampliar recursos y apoyo emocional a los TS para gestionar adecuadamente los Factores de Riesgo Psicosocial en el Trabajo.