Abstract Introduction: In Portugal, more than 30% of adults have chronic pain and acute pain is the main reason for hospital admission, representing 5 billion euros annually, 2.7% of Gross Domestic Product. Objetives: Assess the practices and factors involved in pain management by nurses in an Emergency Department.; Methods: Cross-sectional, analytic study, conducted in an emergency setting. Sample consisted of 96 nurses. The data collection instrument contained questions of socio-professional characterisation, the Scale of Nursing Practices in Pain Management of Catarina António and the Visual Pain Code of Grünenthal. Results: The pain assessment scale most commonly used by nurses was the Numerical Rating Scale (88.5%); nurses with more experience in the Emergency Department (>=11 years) showed a greater lack of knowledge (37.5%) and the majority (53.8%) of those with good knowledge about this code worked between 6-10 years (p=0.021). Conclusions: We believe that nurses need to deepen their knowledge about the principles of pain assessment and management. The constant and targeted updating of training will contribute to a better daily clinical practice.
Resumen Introducción: En Portugal, más del 30% de los adultos tienen dolor crónico y el dolor agudo es el principal motivo de ingreso hospitalario, representando 5.000 millones de euros anuales, el 2,7% del Producto Interno Bruto. Objetivos: Evaluar las prácticas y los factores que intervienen en el manejo del dolor por parte de las enfermeras de un Departamento de Emergencia; Métodos: Estudio transversal, analítico realizado en un contexto de emergencia. La muestra consistió de 96 enfermeras. El instrumento de recolección de datos contenía preguntas de caracterización socio-profesional, la Escala de Prácticas de Enfermería en el Tratamiento del Dolor de Catarina António y el Código de Dolor Visual de Grünenthal. Resultados: La escala de valoración del dolor más utilizada por las enfermeras fue la de evaluación numérica (88,5%); las enfermeras con más experiencia en el servicio de urgencias (>=11 años) mostraron un mayor desconocimiento (37,5%) y la mayoría (53,8%) de las que tenían un buen conocimiento de este código trabajaron entre 6-10 años (p=0,021). Conclusiones: Creemos que las enfermeras necesitan profundizar su conocimiento sobre los principios de evaluación y manejo del dolor. La actualización constante y dirigida de la formación contribuirá a una mejor práctica clínica diaria.
Resumo Introdução: Em Portugal mais de 30% dos adultos apresenta dor crónica e a dor aguda assume-se como o principal motivo de admissão hospitalar, o que representa, anualmente, 5 mil milhões de euros, 2.7% do Produto Interno Bruto. Objetivos: Avaliar as práticas e os fatores intervenientes na gestão da dor pelos enfermeiros num Serviço de Urgência. Métodos: Estudo transversal analítico realizado em contexto de urgência. Amostra constituída por 96 enfermeiros. O instrumento de recolha de dados continha questões de caracterização socioprofissional, a Escala de Práticas de Enfermagem na Gestão da Dor de Catarina António e o Código Visual da Dor de Grünenthal. Resultados: A escala de avaliação da dor mais utilizada pelos enfermeiros foi a de Avaliação Numérica (88,5%); os enfermeiros com mais experiência no Serviço de Urgência (>=11 anos) manifestaram maior défice de conhecimentos sobre a gestão da dor (37,5%); a maioria (53.8%) dos que apresentava bons conhecimentos trabalhava entre 6-10 anos no serviço de urgência (p=0,021). Conclusões: Consideramos que os enfermeiros necessitam de aprofundar conhecimento sobre os príncipios de avaliação e gestão da dor. A constante e direcionada atualização de formação contribuirá para uma melhor prática clínica.