Em estudantes de baixo nível socioeconômico, o aprendizado escolar é diretamente prejudicado pelas importantes limitações fisiológicas que tipicamente acompanham a pobreza, bem como pela baixa qualidade de avaliação do aprendizado individual. A escassez de recursos e a superlotação de residências produzem déficits de nutrição, sono e exercício físico que prejudicam a aprendizagem por meio de mecanismos fisiológicos bem conhecidos mas pouco considerados no ambiente escolar. A superlotação das salas de aula, por outro lado, prejudica a avaliação fidedigna e suficientemente frequente da aprendizagem individual, capaz de informar intervenções focadas nas dificuldades específicas de cada aluno. Testes automatizados do aprendizado por meio da análise matemática do discurso e de jogos computacionais constituem alternativas de baixo custo, rápidas e escaláveis para personalizar e qualificar a avaliação acadêmica. As metas essenciais de uma nova educação, capaz de efetivamente minorar a distância entre ricos e pobres, devem incluir a otimização dos horários escolares através da redução do tempo de aulas em favor de regimes otimizados de sonecas, exercícios físicos e refeições, bem como avaliações automáticas frequentes do desempenho individual, que motivem intervenções específicas baseadas em déficits avaliados não pelas curvas médias de aprendizagem entre vários alunos, calculadas ocasionalmente, mas por curvas de aprendizagem individuais atualizadas diariamente. Estas estratégias podem ser combinadas para reforçar positivamente, minutos após sua detecção, as mudanças cognitivas observadas em alunos específicos. Assim como a agricultura ecológica promove a rotação inteligente de culturas e insumos, é preciso construir um novo modelo de “educação ecológica” em que os alunos possam ciclar por diferentes estágios de aquisição e consolidação da memória, reduzindo a superlotação das salas de aula sem custos adicionais e contribuindo potencialmente para nivelar gradientes educacionais em todo o planeta.
In students of low socio-economic level, school learning is directly impaired by the important physiological limitations that typically go with poverty, as well as by the poor quality of evaluation of individual learning process. Lack of resources and overcrowded dwellings are the cause of deficit in nutrition, sleep, and physical exercise, that impair learning by means of physiological mechanisms, well-known but very little considered in school environments. Overcrowded classrooms, on the other hand, impair reliable and frequent enough evaluation of individual learning, that can lead to specific interventions focused on the difficulties of each student. Automatized tests for learning, by means of a mathematical analysis of discourse and computational games constitute low cost alternatives, fast and scalable, to personalize and qualify academic assessment. The essential goals of a new education, capable of effectively reduce the gap between rich and poor, must include an optimization of school schedules through a reduction of classroom time in favor of optimized schemes of naps, physical exercises and food, as well as frequent automatized evaluations of individual performance, that motivate specific interventions based on deficits measured not by the average learning curves among various students, sporadically calculated, but by individual learning curves updated daily. These strategies can be combined in order to reinforce positively, minutes after their detection, the cognitive changes detected in specific students. As well as ecological agriculture promotes the intelligent rotation of cultures and inputs, it is necessary to build a new model of ‘ecological education’ in which students move through different stages of acquisition and consolidation of memory, by reducing overcrowded classrooms without additional costs and potentially contributing to the leveling of educational gradients all over the planet.
En estudiantes de bajo nivel socioeconómico, el aprendizaje escolar se ve directamente perjudicado por las importantes limitaciones fisiológicas que típicamente acompañan la pobreza, así como por la baja calidad de la evaluación del proceso de aprendizaje individual. La escasez de recursos y la hacinación en los hogares producen déficits de nutrición, sueño y actividad física, que perjudican el aprendizaje por medio de mecanismos fisiológicos bien conocidos pero poco considerados en el ambiente escolar. La superpoblación en las aulas, por otro lado, perjudica la evaluación fidedigna y suficientemente frecuente del aprendizaje individual, que pueda orientar intervenciones enfocadas hacia las dificultades específicas de cada alumno. Los exámenes/tests automatizados del aprendizaje por medio de un análisis matemático del discurso y de juegos computacionales constituyen alternativas de bajo costo, rápidas y escalables, para personalizar y calificar la evaluación académica. Las metas esenciales de una nueva educación, capaz de efectivamente acortar la distancia entre ricos y pobres, deben incluir una optimización de los horarios escolares a través de la reducción del tiempo de clase en favor de esquemas optimizados de siestas, ejercicios físicos y comidas, así como evaluaciones automáticas frecuentes del desempeño individual, que motiven intervenciones específicas basadas en déficits medidos no por las curvas medias de aprendizaje entre varios alumnos, calculadas ocasionalmente, sino por curvas de aprendizajes individuales actualizadas diariamente. Estas estrategias pueden ser combinadas para reforzar positivamente, minutos después de su detección, los cambios cognitivos observados en alumnos determinados. Así como la agricultura ecológica promueve la rotación inteligente de culturas e insumos, es preciso construir un nuevo modelo de ‘educación ecológica’ en la que los alumnos puedan circular por diferentes etapas de adquisición y consolidación de la memoria, reduciendo la superpoblación de las aulas sin costos adicionales y contribuyendo potencialmente a nivelar gradientes educacionales en todo el planeta.